Patrimônio

Data de construção: entre 1930 e 1931 - Carlos Rotta Filho foi prefeito de Antônio Prado por duas ocasiões, a primeira, através de nomeação, em 1945 e 1946, a segunda, eleito vice-prefeito na gestão de 1952 a 1955.
Construiu esta casa, por influência do seu sogro, José Dotti. A família que já era numerosa, precisava de mais espaço, assim, a casa de madeira possuía 16 peças ao todo. No andar térreo, existia uma sala de estar, um corredor, três quartos, cinco varandas, um banheiro e uma cozinha. No andar superior eram mais quatro quartos e no subsolo encontravam-se dois porões. 

Data da construção: 1900 e 1910 - Antônio da Guerra era agricultor e trabalhou na manutenção do cemitério municipal. Construiu sua casa com dois pavimentos e estrutura de sobrado. No térreo fica a sala, um quarto de frente, um quarto e uma varanda nos fundos. Nesta parte da casa, tinha-se acesso para um corredor que levava até a cozinha, onde se destacava o focolare, (espécie de fogão de chão feito de tijolos) e também uma grande mesa para as refeições de família. Da cozinha se tinha acesso para a sala de jantar.

Já no pavimento superior haviam outros quartos divididos por um corredor central; mais acima ficava o sótão com um vasto salão sem divisões, utilizado muitas vezes para secagem de cereais. 

Ano de construção: aproximadamente em 1914 - Attilio Fedumenti fazia parte da Banda Musical, seguindo os mesmos caminhos do pai que era um talentoso compositor e mestre, regente de conjuntos musicais. Attilio exercia também a profissão de mecânico.
Não se tem precisão do ano da construção da casa, apenas evidências que a casa foi construída para moradia, próxima a data de seu casamento em 1914. A mesma foi construída no terreno da família e mais tarde vendida por diversas vezes, sofrendo várias modificações na sua estrutura.
Além de moradia a casa foi utilizada para abrigar a agência dos Correios e Telégrafos.

Data de construção: 1930 e 1931 - Carlo Pastore iniciou suas atividades como ajudante do agrimensor Francisco Marcantônio. Também trabalhou com transporte de cargas de carne entre Vacaria e Porto Alegre e ainda na abertura da estrada Júlio de Castilhos.

Em determinada época Carlo decidiu construir uma casa para alugar. Após o término da construção, em 1931, a casa foi alugado a Olindo Buratto e sua família, que em pouco tempo transformaram a mesma numa pensão com restaurante. Na estrutura original a casa continha, na entrada principal, um grande salão, uma copa de venda de bebidas, doces e outros alimentos; uma pequena saleta mais reservada e a cozinha. No segundo andar havia oito quartos, sendo que um deles era do casal. No sótão havia mais três quartos onde dormiam as crianças. Com o movimento do hotel aumentando, em 1935, foi construída uma nova parte ampliando à área física da casa.

Data da construção: 1914 - Presume-se que a casa inicialmente pertenceu a Giovani Sasset devido aos registros do cartório de Registros Públicos local, mas não foram encontradas relatos que pudessem informar de que forma ocorreu a construção da mesma. Em 1914, a casa foi adquirida pela Societá Del Mutuo Soccorso Vittorio Emanuele II e era utilizada para abrigar pessoas necessitadas de auxílio-doença e de moradia, servindo como posto de atendimento.

Em 1924 a casa foi vendida para a Companhia Telephonica Nacional - Divisão Rio Grande do Sul, que permaneceu nela até 1954, quando a casa foi novamente vendida para um comerciante.

Data da construção: 1930 e 1931 - Filho único do farmacêutico Vicente Palombini, Calvino iniciou sua carreira profissional como farmacêutico prático, seguindo os passos do pai. Mas sua paixão era a eletricidade e como eletrecista trabalhou na construção do Moinho Nordeste, e em todas as vezes que foi solicitado pela comunidade, Calvino também foi operador de cinema no Clube União e posteriormente sócio do Cine Rex.

A Casa onde Calvino morou com sua família foi construída com a madeira da primeira farmácia do seu pai. A casa era confortável e no seu formato original havia uma cozinha com refeitório e o tradicional fogão a lenha, uma sala para visitantes ilustres, três quartos, uma grande salão para secar roupas em dias de chuva e uma saleta onde funcionava o cartório de registros públicos.

Data da construção: 1911 e 1912 - A Societá Del Mutuo Soccorso Vitoria Emanuelle III foi criada com o intuito de unir esforços para ajuda mútua. A mesma, sofreu consequências com a segunda guerra mundial, tendo seus documentos foram recolhidos pela polícia, o que fez com que o nome fosse alterado para Sociedade Pradense de Mutuo Socorro. A sociedade prestava serviços aos sócios como: auxílio doença, auxílio funeral e na área social, fornecendo opções de lazer e entretenimento. O prédio também abrigou, por um tempo, a farmácia de Vicente Palombini, e entre os anos de 1919 e 1921, iniciaram no prédio, as atividades educacionais dos irmãos Maristas no município de Antônio Prado.

O prédio cedeu suas instalações para a gravação do filme "O Quatrilho" onde foi representado a Intendência Municipal.

Data da construção: 1930 - Conhecido no Brasil como José, Giuseppe foi oficial de Justiça no município, e em 1930 mandou construir esta casa de madeira para viver com sua família. A casa era relativamente pequena, possuía ao todo oito cômodos, incluindo a cozinha.

Anos mais tarde a mesma foi alugada para diversos fins: residência, alfaitaria, loja de calçados, ateliê fotográfico, entre outros.

Data de construção: 1930 - Vicente Palombini foi farmacêutico prático e chegou de Vacaria requisitado pelo Governo Brasileiro para auxiliar no combate a epidemia da Gripe Espanhola que estava matando muitas pessoas na época.

Em 1906, o coronel Inocêncio de Mattos Miller, solicitou ao farmacêutico que viesse a Antônio Prado para instalar uma farmácia. A primeira foi construída de madeira, e em 1930 ficou pronta a casa de alvenaria de dois andares, que até hoje se destaca pelo requinte dos detalhes, dos alicerces de pedra talhados a cinzel por portugueses, os vidros coloridos e as pinturas internas. Além dos móveis de madeira maciça, feitos sob medida que ainda podem ser encontrados no local.

Data da construção: 1917 - Napoleão Dalla Zen exercia a profissão de seleiro. Em 1917, mandou construir esta casa com estrutura de sobrado. No térreo montou uma pequena indústria de transformação de couro, onde eram fabricados artigos como: selas, selins, arreios, entre outros. Estes equipamentos supriam à demanda dos meios de transporte da época, realizados por cavalos e carroças.

A casa, na sua forma original, era coberta por Scandole (tábuas pequenas de madeira em forma de telha). O andar superior da casa era ocupado como moradia e possuía seis quartos, além das demais dependências. O último pavimento abrigava o sótão, característica de muitas casas da época.

Data da construção: 1920 - Rizzieri, em 1920, mandou construir uma ampla casa de madeira. Na parte térrea foi montada sua alfaiataria, profissão que Rizzieri exercia. Neste pavimento havia também a cozinha, salas de visitas e de jantar. No andar superior ficavam os quartos e acesso para uma sacada na frente da casa. A casa possuía uma estrutura de sobrado e os lambrequins que adornam a casa, até hoje, são um destaque a parte.

Uma curiosidade na construção das casas era o costume de colocar ramos de árvores na copa do telhado quando a construção estivesse concluída, pois assim, a comunidade sabia que deveria levar vinho para os trabalhadores confraternizarem.

Data da construção: 1900 e 1905 - José Dotti se mudou do interior para esta casa de alvenaria que mandou construir na cidade. A mesma, foi construída em dois blocos, com dois pavimentos e um porão. A casa serviu para comércio e moradia.

Como os negócios não andavam bem, o prédio foi utilizado para diversos fins: acolheu um grupo escolar, foi alugado para o funcionamento do Banco Nacional de Comércio e como consultório para o médico Oswaldo Hampe.

Em 1934, por arrematação pública, o doutor Oswaldo Hampe adquiriu a casa. Como médico, era muito conhecido pelo seu trabalho, inclusive possuía pacientes fora do estado que vinham procurar seus tratamentos em Antônio Prado.

Em 1945 a casa foi ampliada, os dois blocos foram unidos e transformados em um hospital. O mesmo, foi desativado em 1977, devido à construção do hospital atual. Após o fechamento do hospital a casa sofreu algumas modificações, instalou-se cozinha, salas de jantar e estar, despensa e sanitários.

Data da construção: 1914 - O Santeiro Sgarbi, como era conhecido, após construir a casa alugou uma peça para abrigar a Escola Pública Estadual, onde foi realizada a primeira aula pública estadual de Antônio Prado.

Em 1917 ele vendeu a casa para Máximo Letti, que possuía juntamente com o seu pai uma casa de comércio com características de Secos e Molhados na Praça da cidade.

Máximo, também foi responsável pelo Banco da Província. Em certa oportunidade, levando os malotes de dinheiro do banco a Caxias do Sul, onde se localizava a sede, foi assaltado. Como forma de quitar à dívida, em 1922, a casa passou a pertencer ao Banco da Província, que posteriormente vendeu para o escriturário do Banco Pelotense.

Data da construção: 1900 - Giovanni Tergolina era lavrador-agricultor e foi um dos primeiros hoteleiros de Antônio Prado. Construiu o Hotel dos Viajantes, frequentado principalmente por tropeiros viajantes que passavam pela estrada Júlio de Castilhos, uma das principais rotas da época que levava ao centro do País.

Em 1919 a propriedade foi vendida para Marcello Fianco que continuou no ramo da hotelaria e foi responsável pela reforma do imóvel na década de 20, transformando o mesmo, em um casarão de sobrado. Com o passar dos anos o casarão teve diversos proprietários e passou por algumas alterações principalmente internas.

Data da construção: 1890 e 1909 - José Letti chegou a Antônio Prado em 1890, construiu uma pequena casa de madeira e inaugurou em seguida a sua casa de comércio.

Devido a uma fatalidade veio a falecer de febre tifóide neste mesmo ano, assim, o irmão Stefano Letti deu continuidade aos negócios até a chegada de um dos filhos de José que morava em Flores da Cunha e tinha como profissão a selaria. Este, permaneceu com o negócio por mais de quinze anos, mais tarde, devido a problemas de saúde, vendeu o estabelecimento para Joaquim Biazus.

Em 1947, Joaquim reformou a pequena casa, trocando a parte da frente e a de trás por alvenaria e o restante da casa permaneceu de madeira. Na parte térrea, estabeleceu um pequeno mercado, bem diversificado e conhecido popularmente como o Boteco de Joaquim Banana.

Data da construção: 1925 - Mario Arlindo iniciou sua vida profissional aos 16 anos como barbeiro. Aos 24 anos, casou-se e construiu esta casa de alvenaria para morar com a família, Em sua estrutura original a casa possuía 12 peças. No térreo encontravam-se alguns quartos, salas e cozinha, bem como, uma área destinada a sua barbearia. No andar superior havia mais quartos e um amplo salão, já o banheiro ficava num puxado separado da casa, onde havia um chuveiro feito de funilaria, típico da época, com uma lata grande e uma corda ao lado para largar a água.

A barbearia, com o passar do tempo, deixou de atender só o público masculino, caindo no gosto das mulheres e crianças, recebendo o nome de Salão Valmórbida.

Data de construção: 1914 e 1920 - João adquiriu o terreno em 1914 de Rizziere Letti. Logo em seguida, mandou construir esta casa de madeira, com dois pisos para morar com sua família. Quando a filha Adélia se casou com Valdomiro Bocchese, a casa foi dividida para abrigar o novo casal. João Grazziotin faleceu no ano de 1946 e a casa foi herdada por sua esposa e filhos. Em 1956 a família vendeu a casa e o terreno para Valdomiro Bocchese.

Data da construção: 1934 e 1936 - Em 1934, Gregório comprou um terreno com uma casa de madeira em mau estado, naquele mesmo ano, a desmanchou para a construção desta casa de dois pisos de alvenaria assentada com barro e, posteriormente, rebocada com argamassa. Sua intenção era colocar um bar na parte térrea e abrigar a família no andar superior. Quando pronta, a família preferiu morar em outra casa. Assim, a casa abrigou o Bar e Esporte, como era chamado o estabelecimento.

O bar e o jogo de bilhar funcionavam na parte térrea e na parte superior ficavam as salas de jogos como: carteado,bacará, pôquer, bisca, canastra e outros jogos de azar como a roleta.

Com a proibição dos jogos, a casa foi vendida para o Banco do Estado do Rio Grande do Sul onde passou a funcionar no primeiro pavimento a agência bancaria do Banrisul.

Data da construção: 1921 - Manuel comprou este terreno em 1921, onde já havia uma casa construída. No mesmo ano ele mandou desmanchar esta, para construção da casa nova em madeira, no estilo de sobrado, onde foi morar com sua família e estabeleceu seu comércio.

No térreo inaugurou o Café Central, que em pouco tempo se tornou um local de grande movimento na cidade. A clientela era de alta sociedade, pois no café podiam-se encontrar várias bebidas renomadas, o local também servia almoços e jantares, além de ser uma referência para importantes encontros, conversas e jogos de carteado.

Data da construção: 1938 e 1940 - Nos anos 1938 e 1940 foi construída uma sociedade para a construção de mais um açougue no município. Gregório cedeu um dos seus terrenos para a instalação do mesmo, em contrapartida os outros sócios se responsabilizaram na construção da casa. O nome escolhido para o estabelecimento foi Açougue Modelo.

A construção foi feita de tijolos assentados em barro e com telhas também de barro. A cima da porta de entrada foi fixado um molde da cabeça de um bovino, como símbolo representativo do ramo de atividade que ali se exercia.

Na sua forma original a parte de dentro apresentava paredes forradas com azulejos brancos, piso de parquet, um balcão para colocar a carne, uma câmara refrigeradora, um cepo para recortar a carne (na época o corte era realizado com um machadinho). e outra repartição para desossar as carcaças.

Data da construção: 1930 - Em 1908, Francisco adquiriu este terreno onde existia um sobrado de madeira de 12m por 8m. Em 1930, desmanchou o antigo sobrado e construiu uma nova casa de madeira com estrutura de sobrado muito mais ampla.

A parte térrea da casa foi usada para comércio de Secos e Molhados, a característica deste tipo de comércio é oferecer uma vasta variedade de produtos, seu ponto forte ocorria aos domingos, quando os colonos vinham assistir a missa e realizavam suas compras na loja.

O acesso à parte superior da casa se dava por meio de uma escada localizada na parte de fora da mesma. Em 1937 com o casamento do filho Francisco, a casa ganhou um anexo em alvenaria para abrigar a nova família.

Data de construção: 1910 e 1920 - Pietro, conhecido popularmente como Tóni, adquiriu em 1899, parte de um lote com uma casa e outras benfeitorias. depois de desmanchar a casa antiga entre 1910 e 1920, o mesmo, mandou construiu esta casa de madeira com dois pisos, sendo que no térreo instalou uma loja de Secos e Molhados, mobiliada com grandes balcões e estantes de madeira. Neste andar também ficava a ourivesaria, onde eram comercializados e consertados joias e relógios e ainda mantinham uma agência lotérica do Estado, onde eram vendidos bilhetes de loteria.

A cozinha da casa era dividida por um poço de água, que mais tarde sofreu uma reforma, unindo as duas partes por um puxado de madeira. Na parte superior da casa havia quatro quartos e um grande salão, que mais tarde foi dividido para a construção de mais quartos.

Data da construção: 1925 - Pedro trabalhava na arrecadação de impostos dentro da Prefeitura. Em 1925 comprou este terreno com um poço de água potável e no mesmo ano construiu uma casa de madeira, tipo chalet.

No térreo da casa, na parte esquerda abriu uma Coletoria Federal. Já ao lado direito havia uma sala de visitas, um quarto e uma pequena sala de costuras. Nos fundos localizava-se uma grande cozinha e um banheiro. O acesso para a parte superior era através de uma escada que ficava na sala de costuras, onde havia cinco quartos e um banheiro. No sótão havia mais dois quartos.

Data de construção: 1941

Luiggi exercia a profissão de ferreiro/serralheiro numa oficina que ficava ao lado de sua casa. Os negócios foram progredindo e Luiggi abriu no andar térreo de sua casa, uma das primeiras casas de comércio de peças de automóveis e de ferragens, denominada Agência SUL FORD.

Depois de sérios problemas nos negócios, em 1941, Luiggi adquiriu este terreno e construiu esta casa que é mista entre madeira e alvenaria e edificada em três pisos. No térreo a casa era utilizada para comércio, onde se instalou uma oficina mecânica. As partes superiores serviam de moradia para a família, no segundo andar ficava a cozinha e uma ampla sala com móveis laqueados pretos e no terceiro andar ficavam os quartos e uma sacada central.

Data da construção: 1915 e 1920

Entre os anos de 1915 e 1920, Giovanni, comprou este terreno e construiu esta ampla casa de madeira com porão de pedra. No térreo havia duas salas grandes de frente para a rua principal, onde funcionava uma barbearia e ao lado a alfaiataria de Giovanni.

Ainda na parte térrea encontrava-se uma sala grande, um quarto e uma cozinha, e mais tarde foi construído um puxado usado para lavar a louça e abrigar o paneleiro. Na parte superior havia oito quartos, divididos com um corredor e o sótão era uma peça única, usado na maioria das vezes como depósito ou para as crianças brincarem.

Data de construção: 1931 - Pietro exercia a profissão de alfaiate e era correspondente consular da Itália em Antônio Prado. Atividade que facilitou a entrada de diversas espécies frutíferas e ornamentais no município, também era músico e instrumentista da Banda Santa Cecília e um dos fundadores da Societá Del Muto Soccorso, sendo o primeiro presidente.

Em 1931 construiu esta casa de madeira, estilo sobrado ao lado da então residência. A casa continha cinco quartos. Na parte térrea havia a cozinha em forma de puxado e duas salas que mais tarde, foram divididas em ocasião do casamento de sua filha. O banheiro também era de madeira e separado da casa. O chuveiro como na maioria das casas era artesanal, um galão de metal com o fundo repleto de furos e ao lado uma cordinha para puxar e derramar a água.

Data da construção: 1910 - Hilário exercia a profissão de Ourives, fabricava joias personalizadas de forma artesanal e também era relojoeiro, vendia e consertava relógios.

Em 1927 adquiriu parte de um lote de terra, onde mandou construir esta casa de madeira. A parte térrea que ficava de frente para a rua principal, era utilizada pela loja de ourivesaria e relojoaria. Os fundos eram destinados à sala de jantas e estar, além da cozinha, dois quartos e banheiro. No sótão havia mais dormitórios.

Data da construção: 1910 - Ludowico exercia a profissão de ferreiro e trabalhava na ferraria de Andréia Della Giustina, que ficava no centro da cidade. Após alguns anos de profissão, Ludowico resolveu abrir sua própria ferraria.

Na década de 10, adquiriu parte de um terreno que contava com um galpão velho e outras benfeitorias. Neste local instalou sua ferraria e ao lado mandou construir esta casa de madeira, com dois pisos para morar com a família.

Na década de 50, a Avenida Valdomiro Bocchese foi alterada, de uma única mão para mão dupla, exigindo que a casa fosse adaptada para ter acesso à rua. Foi acrescentada a casa uma escada de pedra e uma sacada. Além disso, o porão foi escorado para escavação de uma garagem.

Data da construção: 1919 e 1920 - Alberto exercia a profissão de hoteleiro e comerciante. Possuía um hotel na Avenida Valdomiro Bocchese e era representante dos produtos Neugebauer em toda a região da Encosta Superior do Nordeste. Além disso, sempre foi atuante nas questões políticas do município.

Em 1919, adquiriu parte de um terreno no centro da cidade, com uma pequena casa de madeira, logo em seguida desmanchou esta, e construiu uma nova de madeira em estilo germânico. A casa no térreo tinha duas salas, dois quartos e uma varanda. A cozinha foi construída nos fundos, em um puxado com a mesma largura da casa. No andar superior havia mais dois quartos, com janelas tipo água furtada, uma para cada lado da casa.

Data da construção: 1906 e 1915 - Giácomo era comerciante, em 1898 adquiriu parte de um terreno sem benfeitorias. Em 1904, com seu irmão realizou a permuta da outra parte deste mesmo terreno que continha uma casa e outras benfeitorias, assim se tornando proprietário único do mesmo.

Mandou desmanchar a casa antiga e construiu uma ampla casa de madeira, para moradia da família. Esta adquiriu características de pensão, no térreo haviam duas salas (uma para jantar), cozinha, despensa e banheiro. No pavimento superior e no sótão haviam mais oito quartos.

A casa serviu também de moradia para a família do filho de Giácomo e Judith e para outros negócios que o mesmo possuía.

Data de construção: início Séc. XX - Amadeu iniciou a construção da casa no final do século XIX, mas veio a falecer antes da conclusão do mesmo. Posteriormente Tereza, viúva de Amadeu, vendeu a casa para Domingos Grazziotin que concluiu a construção.

A casa sempre possuiu fins de comércio, serviu para abrigar diversos estabelecimentos, como o Café Nacional e a Central Telefônica de Antônio Prado.

Na década de 50, foi feita uma reforma na parte interna da casa, o pavimento superior foi separado do inferior através do fechamento da escada interna.

Data de construção: década de 40 - Construído no pátio, aos fundos da Casa Miller, este Galpão de Pedra era usado como depósito da loja de secos e molhados instalada nas salas frontais da edificação. Além disso, muitos tropeiros que passavam pela cidade, pernoitavam no galpão, pois o mesmo localizava-se junto a Estrada Júlio de Castilhos, importante rota comercial da época, além de possuir um pátio onde os animais podiam ficar.

Data da construção: década de 40 - Reinaldo trabalhava em Vacaria, onde em sociedade com outras famílias, exercia funções no ramo da madeira e serraria. Também era pecuarista. Vinha para Antônio prado praticamente só nos finais de semana.

Na década de 40, Reinaldo, construiu nos fundos do terreno do sogro uma casa de madeira. No térreo havia uma sala reservada para o escritório particular, além de dois quartos e cozinha. Já no sótão tinha mais quartos e uma sala de costura.

Durante muito tempo a mulher e o filho de Reinaldo moraram com Domingos Grazziotin em virtude do trabalho de Reinaldo que não lhe permitia muito tempo com a família.

Em 1945 a casa ganhou um puxado, onde foi construída uma cozinha de alvenaria. Quando nasceu o segundo filho de Reinaldo a família foi morar nesta casa.

Data de construção: 1899 e 1927 - Inocêncio de Mattos era coronel da Guarda Nacional. No ano que o município de Antônio Prado se emancipou politicamente, Inocêncio, foi nomeado pelo Presidente do Rio Grande do Sul, como Intendente Provisório, assumindo o governo do município com o objetivo de organizar a primeira eleição municipal. Nesta eleição participou como candidato e ganhou, além disso, administrava uma casa de comércio de Secos e Molhados.

O comércio se localizava nesta casa de alvenaria, construída sobre uma base de pedra até o nivelamento da rua, formando um porão no subsolo. No térreo ficava a loja, a sala de estar e a cozinha.

Este prédio trocou de proprietário e abrigou outros comércios. Em1927, ganhou um andar superior, onde foram construídos 7 quartos, o quarto de banho e uma saleta com sacada para a rua.

Data da construção: 1896 e 1900 - Stéfano e seu irmão, construíram esta casa de alvenaria para abrigar uma loja de comércio. Uma fatalidade matou José, fazendo com que Stéfano ficasse sozinho para dar prosseguimento ao projeto. Foi um homem muito importante para a história do município, teve envolvimento político forte, um dos fundadores da primeira cooperativa agrícola de Antônio Prado.

A casa tinha dois pavimentos, na parte térrea funcionava o comércio e ainda havia a cozinha e vários quartos. Ao lado direito da casa foi construído um puxado, onde funcionou um açougue. No segundo pavimento tinha mais dormitórios e o sótão que servia de depósito para a diversos materiais.

Na década de 20, a casa Letti abrigou a sede do Banco da Província do Estado do Rio Grande do Sul.

Data da construção: 1896 e 1900 - Vitório, um homem de visão, fazia seus negócios prosperar, comprou um terreno onde construiu uma ampla casa de alvenaria com dois pisos. A intensão era usá-la para comércio e residência, mas a família nunca ocupou a casa, pois com a emancipação política, a mesma foi alugada para abrigar a Intendência Municipal.

Em 1902, Vitório vendeu sua propriedade para o município, além de Intendência/Prefeitura, o porão da casa servia de cadeia na época do conflito armado. 

O prédio sofreu algumas alterações durante o decorrer do tempo, mas em 1986 quando completou 100 anos da colonização italiana no município, a prefeitura passou por uma grande reforma, sendo ampliada nos fundos, ganhando mais espaço no andar térreo e recebendo a câmara de vereadores. Já no ano de 2008, a câmara mudou-se para um prédio próprio.

Data da construção: 1900 e 1905 - Camilo foi contratado pelo Governo do Estado para desempenhar as atribuições de abrir a primeira estrada que daria acesso à sede da nova colônia e demarcar os lotes, por isso, é considerado um dos desbravadores e fundadores de Antônio Prado.

Por volta de 1900, Camilo se mudou para a sede da cidade, onde adquiriu um terreno e construiu essa casa que serviu de residência e para os seus comércios. A casa sofreu algumas reformas, a mais importante foi devido ao rebaixamento da Praça Garibaldi nos anos 60, quando algumas adaptações foram necessárias, principalmente nos acessos.

Após a morte de Camilo e sua esposa, os filhos resolveram dividir a casa. Hoje o prédio tem três proprietários, sendo utilizado como residência, comércio e sede do escritório técnico do IPHAN.

Data da construção: 1910 - Em 1910, Antônio mandou construir esta casa de madeira com dois pisos, no intuito de abrigar na parte térrea, de frente para a rua, a ourivesaria, pois o mesmo trabalhava com ouro, prata e outros metais.

Posteriormente, a casa foi herdada pela filha de Antônio, Joana Magdalena Bocchese, conhecida por todos como Neni. Durante anos ela manteve uma loja de comércio de objetos variados, inclusive religiosos. Dois anos após sua morte, em 1981, Valdomiro Bocchese comprou a casa e manteve uma loja de artesanato. Em 1985, a casa da Neni foi tombada, sendo inscrita no Livro Tombo das Belas Artes, No ano seguinte, foi usada como símbolo nas comemorações do Centenário da Colonização Italiana em Antônio Prado.

Em1995, a casa serviu também como cenário para o filme o "Quatrilho", juntamente com outras casas desta mesma rua.

Data da construção: 1920 - Pelegrino construiu esta casa de madeira, com estrutura de sobrado, para abrigar a família e seu comércio de Secos e Molhados. A parte térrea da casa era utilizada para a loja, que contava com grandes balcões de madeira, balança mecânica, além de equipamentos de escritório.

No andar superior havia seis quartos e um grande corredor. A casa ainda possuía sótão que servia como depósito para a loja de Secos e Molhados. A cozinha era de alvenaria e separada da casa, ligada por uma varanda. O banheiro também ficava em anexo a casa.

Data da construção: 1940 - Rina Marcântonio, filha de Francisco Marcântonio casou-se com Jaques Valentino Grazziotin, que faleceu ainda jovem. Após a morte do marido, Rina recebeu de herança um terreno, no qual seu pai construiu uma casa para alugar, no intuito de gerar renda para amparar sua filha e neta.

A casa foi projetada para que as salas no térreo servissem de comércio. Na parte dos fundos havia uma sala, cozinha e banheiro. No andar de cima tinha quatro quartos e o sótão.

Data de construção: 1896 - Antônio Mengatto adquiriu o terreno do governo do Estado do Rio Grande do Sul e nele construiu uma casa de alvenaria.

A casa foi vendida para Pelegrino Grazziotin, em 1906, mas este não usou a mesma como moradia, já que morava com a família na casa do lado. Alugou a casa para diversos inquilinos que destinaram as dependência para vários fins como: hotel, grupos escolares, comércio de roupas, consultório dentário, instituto de beleza, secretarias municipais, entre outros.

Data da construção: entre 1919 e 1920 - Em 1918, Luciano adquiriu um terreno, onde construiu esta requintada casa, totalmente de madeira.

Após alguns anos vendeu a casa para Misael Borges Duarte que em seguida a vendeu novamente. Em 1925, a família Letti, então proprietária, instalou um café na parte térrea da casa. O grande movimento era registrado aos domingos. Além do pão com bucho, prato tradicional do local, o rádio era atração, colocado sobre uma cadeira em frente ao estabelecimento, tocando músicas e atraindo a atenção das pessoas.

A casa serviu ainda para outros fins, serviu de pronto socorro durante à revolução de 1923, através do atendimento dos feridos, além de outros fins nesses anos de existência.

Data da construção: 1917 - Laurindo Paim Sobrinho era filho de fazendeiros de Vacaria e proprietário de grandes extensões de terra. Procurando um bom colégio para os filhos mudou-se para Antônio Prado, onde se envolveu em política. Sendo eleito Conselheiro Municipal por duas gestões. Em 1918 comprou uma humilde casa que foi reformada, substituindo as tábuas de macho e fêmea largas por estreitas. O assoalho e as janelas foram substituídos e lambrequins foram acrescentados aos beirais. Na parte térrea existia uma garagem para dois automóveis e um quarto utilizado pelo filho que tocava piano e gaita. No andar superior havia um banheiro com banheira de água quente, ligada por serpentina ao fogão (instalação avançada para a época), cozinha grande e despensa. Com o passar dos anos Laurindo foi adquirindo terrenos no entorno e construiu um belo jardim.

Data da construção: 1929 - A casa foi construída totalmente de madeira, com paredes simples. Possuía na parte térrea, uma sala pequena e uma grande, dois quartos, uma varanda e a cozinha. Na parte superior havia mais dois quartos e o banheiro ficava separado da casa.

Ainda em 1929, José vendeu a casa para seu irmão Guilherme. Além de moradia para a família Grazziotin, a casa serviu também para abrigar a Agência dos Correios e Telégrafos, em uma das salas do andar térreo. Em 1966 a casa foi vendida para Felizardo Marques.

Data da construção: 1891 a 1897 - Alexandre Pellegrini foi o primeiro padre de Antônio Prado, em 1888, rezou a primeira missa no Barracão dos Imigrantes, onde proferiu “Homens livres do orbe! Eis aqui a terra de promissão. Só com os braços conquistareis o pão e a liberdade”.
Por iniciativa do Padre Pellegrini a igreja matriz tem até hoje como padroeiro o Sagrado Coração de Jesus.
Construída em alvenaria, a igreja demorou seis anos para ficar pronta. Em 1899, sob o ordenamento do Padre Fasulo, a igreja sofreu sua primeira reforma e embelezamento. Em 1911, chegaram, puxados por carretas, os três sinos da igreja: o maior, pesa 890 quilos e o menor, 464 quilos. Em 1912 foi erguido ao lado esquerdo da igreja, o campanário de madeira para abrigar os novos sinos.
Entre os anos de 1925 e 1928 ocorreu a segunda reforma da igreja, a mesma ganhou novos vitrais que culminou na construção das novas escadarias para o acesso a igreja. Já na década de 50, o artista italiano Emilio Benvenutto Zanon foi contratado para fazer as pinturas internas da igreja.