Histórico

Vicente Palombini, imigrante italiano e farmacêutico prático, chegou ao Brasil em torno de 1900. De São Paulo foi para Bento Gonçalves e, em 1906, durante a epidemia da gripe espanhola, foi chamado pelo intendente Cel. Müller para instalar uma farmácia em Antônio Prado. Inicialmente construiu um sobrado de madeira que serviu de farmácia, moradia e depois, com a chegada do Dr. Osvaldo Hampe em 1916, a primeira Casa de Saúde do município (local do atual Hospital São José).

Em 1930, adquiriu um lote urbano e contratou o mestre de obras Muzzacaro e equipe para construir o prédio de alvenaria, erguido sobre alicerces de pedras talhadas à mão. As aberturas, adornos externos, vidros coloridos, pinturas internas e os móveis de madeira - feitos por Antônio Busetto, de Nova Roma do Sul - deram a sofisticação ao prédio.

No térreo funcionava a farmácia e em cima a residência. Ao lado, foi erguida uma casa de madeira, com sala, cozinha e quartos em cima, ligados por um corredor ao sobrado. Em 1935 esta casa foi demolida e substituída por uma de alvenaria. No terreno havia um galpão e uma fábrica de gelo, esse comercializado na cidade. Em 1967 o Dr. Mario Bocchese, comprou o imóvel, instalou seu consultório e seguiu com a farmácia. Em 1983, a Mitra Diocesana de Caxias do Sul adquiriu o prédio.

 

Arquitetura

O requintado sobrado de esquina que abrigou a Farmácia Palombini se destaca pela sua arquitetura eclética revelada tanto em seus adornos e esquadrias, quanto nas pinturas de suas paredes e tetos e no mobiliário remanescente.

A esquina do prédio é marcada por um chanfro com uma vitrine no térreo e, acima, uma sacada curva sustentada por duas mísulas e com balaustrada de concreto. Duas pilastras laterais percorrem toda a altura, nas quais estão aplicados adornos em forma de círculos com três frisos verticais. As mesmas pilastras comparecem nos cunhais. O embasamento se faz com grandes blocos de granito finamente trabalhados. O beiral com suas mísulas é inspirado na Renascença italiana. A cimalha é composta por óvulos, friso reto e dentículos. As esquadrias são em madeira e vidro com bandeira. São em verga de arco abatido no térreo e reta no pavimento superior. As portas são entalhadas com motivos fitomórficos e as janelas são de abrir à francesa. A caixilharia é variada. Com arco abatido – normal e reverso, círculos, losangos e hexágonos, sendo alguns vidros coloridos.

Hist&oacute;rico

Vicente Palombini, imigrante italiano e farmac&ecirc;utico pr&aacute;tico, chegou ao Brasil em torno de 1900. De S&atilde;o Paulo foi para Bento Gon&ccedil;alves e, em 1906, durante a epidemia da gripe espanhola, foi chamado pelo intendente Cel. M&uuml;ller para instalar uma farm&aacute;cia em Ant&ocirc;nio Prado. Inicialmente construiu um sobrado de madeira que serviu de farm&aacute;cia, moradia e depois, com a chegada do Dr. Osvaldo Hampe em 1916, a primeira Casa de Sa&uacute;de do munic&iacute;pio (local do atual Hospital S&atilde;o Jos&eacute;).

Em 1930, adquiriu um lote urbano e contratou o mestre de obras Muzzacaro e equipe para construir o pr&eacute;dio de alvenaria, erguido sobre alicerces de pedras talhadas &agrave; m&atilde;o. As aberturas, adornos externos, vidros coloridos, pinturas internas e os m&oacute;veis de madeira - feitos por Ant&ocirc;nio Busetto, de Nova Roma do Sul - deram a sofistica&ccedil;&atilde;o ao pr&eacute;dio.

No t&eacute;rreo funcionava a farm&aacute;cia e em cima a resid&ecirc;ncia. Ao lado, foi erguida uma casa de madeira, com sala, cozinha e quartos em cima, ligados por um corredor ao sobrado. Em 1935 esta casa foi demolida e substitu&iacute;da por uma de alvenaria. No terreno havia um galp&atilde;o e uma f&aacute;brica de gelo, esse comercializado na cidade. Em 1967 o Dr. Mario Bocchese, comprou o im&oacute;vel, instalou seu consult&oacute;rio e seguiu com a farm&aacute;cia. Em 1983, a Mitra Diocesana de Caxias do Sul adquiriu o pr&eacute;dio.

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Arquitetura

O requintado sobrado de esquina que abrigou a Farm&aacute;cia Palombini se destaca pela sua arquitetura ecl&eacute;tica revelada tanto em seus adornos e esquadrias, quanto nas pinturas de suas paredes e tetos e no mobili&aacute;rio remanescente.

A esquina do pr&eacute;dio &eacute; marcada por um chanfro com uma vitrine no t&eacute;rreo e, acima, uma sacada curva sustentada por duas m&iacute;sulas e com balaustrada de concreto. Duas pilastras laterais percorrem toda a altura, nas quais est&atilde;o aplicados adornos em forma de c&iacute;rculos com tr&ecirc;s frisos verticais. As mesmas pilastras comparecem nos cunhais. O embasamento se faz com grandes blocos de granito finamente trabalhados. O beiral com suas m&iacute;sulas &eacute; inspirado na Renascen&ccedil;a italiana. A cimalha &eacute; composta por &oacute;vulos, friso reto e dent&iacute;culos. As esquadrias s&atilde;o em madeira e vidro com bandeira. S&atilde;o em verga de arco abatido no t&eacute;rreo e reta no pavimento superior. As portas s&atilde;o entalhadas com motivos fitom&oacute;rficos e as janelas s&atilde;o de abrir &agrave; francesa. A caixilharia &eacute; variada. Com arco abatido &ndash; normal e reverso, c&iacute;rculos, losangos e hex&aacute;gonos, sendo alguns vidros coloridos.

Casa 09 - PALOMBINI, Vicente - Farmácia

Locação de materiais para eventos; Decoração de eventos; Lembrancinhas;
Presentes personalizados;
Cerimonial e Protocolo de eventos.

Loca&ccedil;&atilde;o de materiais para eventos; Decora&ccedil;&atilde;o de eventos; Lembrancinhas; 
Presentes personalizados; 
Cerimonial e Protocolo de eventos.

D&A Eventos

Histórico

A  Società del Mutuo Soccorso Vittorio Emanuelle III foi fundada em 1911 por 26 imigrantes italianos, com objetivos de unir esforços para ajuda mútua como auxílio doença, auxílio funeral, opções de lazer e entretenimento para a comunidade de imigrantes em Antônio Prado. Durante a Segunda Guerra Mundial, teve seus documentos recolhidos pela polícia, e o nome passou a ser Sociedade Pradense de Mútuo Socorro.

O prédio abrigou, por um tempo, a farmácia de Vicente Palombini, e entre os anos 1919 e 1921, iniciaram no prédio, as atividades educacionais dos Irmãos Maristas no município. Em 1967 foi construído mais um pavilhão de alvenaria e ali funcionou um restaurante e um salão de festas. O salão, em 1999, foi reformado com verbas do Ministério da Cultura, Prefeitura e associados da entidade e atualmente é usado para lazer, com salas de jogos, bochas e um bar.

O conjunto arquitetônico foi tombado pelo IPHAN em 1989 e, em 1995 serviu de cenário – como Intendência Municipal - para gravações do filme O Quatrilho.

 

Arquitetura

O casarão que sedia a atual Sociedade Pradense de Mútuo Socorro é uma austera construção de alvenaria de tijolos, de composição clássica e sem grandes ornamentações.

Sua fachada principal possui cinco eixos forométricos com aberturas em arco abatido. Nos cunhais, pilastras com ressaltos na base e frisos horizontais próximos à larga cimalha que percorre toda a fachada junto ao beiral da cobertura em quatro águas de telhas de aço zincado. Um friso horizontal marca o piso do pavimento superior e envolve as pilastras. As janelas apresentam tampões externos em madeira em quatro folhas que permitem sua abertura ocupando apenas a espessura das grossas paredes. Internamente possuem duas folhas envidraçadas de abrir à francesa. As portas são igualmente com quatro folhas, almofadadas e com a parte superior envidraçada. As duas possuem bandeiras: a da porta de baixo fixa e envidraçada, a de cima é cega devido ao fato de que as folhas das portas possuem a mesma altura e a soleira desta porta está em um nível superior. Na parede lateral, pintura da bandeira da sociedade com as inscrições S.P.M.S e 1911.

Hist&oacute;rico

A&nbsp; Societ&agrave; del Mutuo Soccorso Vittorio Emanuelle III foi fundada em 1911 por 26 imigrantes italianos, com objetivos de unir esfor&ccedil;os para ajuda m&uacute;tua como aux&iacute;lio doen&ccedil;a, aux&iacute;lio funeral, op&ccedil;&otilde;es de lazer e entretenimento para a comunidade de imigrantes em Ant&ocirc;nio Prado. Durante a Segunda Guerra Mundial, teve seus documentos recolhidos pela pol&iacute;cia, e o nome passou a ser Sociedade Pradense de M&uacute;tuo Socorro.

O pr&eacute;dio abrigou, por um tempo, a farm&aacute;cia de Vicente Palombini, e entre os anos 1919 e 1921, iniciaram no pr&eacute;dio, as atividades educacionais dos Irm&atilde;os Maristas no munic&iacute;pio. Em 1967 foi constru&iacute;do mais um pavilh&atilde;o de alvenaria e ali funcionou um restaurante e um sal&atilde;o de festas. O sal&atilde;o, em 1999, foi reformado com verbas do Minist&eacute;rio da Cultura, Prefeitura e associados da entidade e atualmente &eacute; usado para lazer, com salas de jogos, bochas e um bar.

O conjunto arquitet&ocirc;nico foi tombado pelo IPHAN em 1989 e, em 1995 serviu de cen&aacute;rio &ndash; como Intend&ecirc;ncia Municipal - para grava&ccedil;&otilde;es do filme O Quatrilho.

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Arquitetura

O casar&atilde;o que sedia a atual Sociedade Pradense de M&uacute;tuo Socorro &eacute; uma austera constru&ccedil;&atilde;o de alvenaria de tijolos, de composi&ccedil;&atilde;o cl&aacute;ssica e sem grandes ornamenta&ccedil;&otilde;es.

Sua fachada principal possui cinco eixos forom&eacute;tricos com aberturas em arco abatido. Nos cunhais, pilastras com ressaltos na base e frisos horizontais pr&oacute;ximos &agrave; larga cimalha que percorre toda a fachada junto ao beiral da cobertura em quatro &aacute;guas de telhas de a&ccedil;o zincado. Um friso horizontal marca o piso do pavimento superior e envolve as pilastras. As janelas apresentam tamp&otilde;es externos em madeira em quatro folhas que permitem sua abertura ocupando apenas a espessura das grossas paredes. Internamente possuem duas folhas envidra&ccedil;adas de abrir &agrave; francesa. As portas s&atilde;o igualmente com quatro folhas, almofadadas e com a parte superior envidra&ccedil;ada. As duas possuem bandeiras: a da porta de baixo fixa e envidra&ccedil;ada, a de cima &eacute; cega devido ao fato de que as folhas das portas possuem a mesma altura e a soleira desta porta est&aacute; em um n&iacute;vel superior. Na parede lateral, pintura da bandeira da sociedade com as inscri&ccedil;&otilde;es S.P.M.S e 1911.

Casa 07 - SOCIETÀ DEL MUTUO SOCCORSO

Histórico

Giácomo Grezzana nasceu em 1876  na Itália. Vindos de Caxias do Sul, a família chegou em Antônio Prado em 1893. Casou-se com Judith Marcantônio em 1900.

Em 1889, Giacomo que era comerciante, adquiriu um primeiro terreno depois complementado por outro em 1904, com uma casa antiga e outras benfeitorias. A casa foi desmanchada e foi construído o casarão de madeira para moradia da família  e hospedagem, a “Pensão dos Grezzana”, que funcionou até a década de 1930. No térreo havia uma sala, copa, cozinha, despensa e banheiro. No piso superior e no sótão oito quartos. Atrás da casa um pátio arborizado e o tanque de lavagem de roupas.

Após o casamento, o filho Luiz passou a morar na casa com a esposa Leonor. Ali foi instalada a Coletoria Federal, em que Luiz atuava, além da política. Em 1948 a casa sofreu a primeira reforma com diminuição dos fundos, depois em 1952 foi trocado o telhado, que era de tabuinhas, por zinco. O imóvel seguiu com a família e o térreo foi alugado para fins comerciais. 

 

Arquitetura

A Casa Grezzana é um prédio de madeira do início do Século XX, com dois andares e sótão cuja fachada teve seu lado leste alterado. Com seis eixos forométricos, a fachada se desenvolvia em um único plano. Com a reforma foi criado, no andar superior, um chanfro no canto leste que recebeu uma janela e, no térreo, realizado um chanfro ainda maior onde foi instalada uma nova porta. A porta existente foi relocada e recuada e a janela entre as duas portas teve sua largura reduzida. Possivelmente prevendo o prolongamento da rua, com o qual, a casa ficaria na esquina. Nesta mesma reforma deve ter se dado a colocação das pilastras e a cimalha, que se manteve em um ângulo reto. O lado oeste permaneceu sem alterações.

As tábuas, com comprimento em toda a altura são do tipo macho-e-fêmea frisadas e curiosamente, também com mata-juntas. O telhado é em duas águas desiguais com telhas de aço zincado. As portas são com bandeira e duas folhas. As janelas são de guilhotina, sendo as do térreo com a folha superior maior como se tivesse bandeira. Em seu interior está montada a maquete do centro histórico.

Hist&oacute;rico

Gi&aacute;como Grezzana nasceu em 1876&nbsp; na It&aacute;lia. Vindos de Caxias do Sul, a fam&iacute;lia chegou em Ant&ocirc;nio Prado em 1893. Casou-se com Judith Marcant&ocirc;nio em 1900.

Em 1889, Giacomo que era comerciante, adquiriu um primeiro terreno depois complementado por outro em 1904, com uma casa antiga e outras benfeitorias. A casa foi desmanchada e foi constru&iacute;do o casar&atilde;o de madeira para moradia da fam&iacute;lia&nbsp; e hospedagem, a &ldquo;Pens&atilde;o dos Grezzana&rdquo;, que funcionou at&eacute; a d&eacute;cada de 1930. No t&eacute;rreo havia uma sala, copa, cozinha, despensa e banheiro. No piso superior e no s&oacute;t&atilde;o oito quartos. Atr&aacute;s da casa um p&aacute;tio arborizado e o tanque de lavagem de roupas.

Ap&oacute;s o casamento, o filho Luiz passou a morar na casa com a esposa Leonor. Ali foi instalada a Coletoria Federal, em que Luiz atuava, al&eacute;m da pol&iacute;tica. Em 1948 a casa sofreu a primeira reforma com diminui&ccedil;&atilde;o dos fundos, depois em 1952 foi trocado o telhado, que era de tabuinhas, por zinco. O im&oacute;vel seguiu com a fam&iacute;lia e o t&eacute;rreo foi alugado para fins comerciais.&nbsp;

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Arquitetura

A Casa Grezzana &eacute; um pr&eacute;dio de madeira do in&iacute;cio do S&eacute;culo XX, com dois andares e s&oacute;t&atilde;o cuja fachada teve seu lado leste alterado. Com seis eixos forom&eacute;tricos, a fachada se desenvolvia em um &uacute;nico plano. Com a reforma foi criado, no andar superior, um chanfro no canto leste que recebeu uma janela e, no t&eacute;rreo, realizado um chanfro ainda maior onde foi instalada uma nova porta. A porta existente foi relocada e recuada e a janela entre as duas portas teve sua largura reduzida. Possivelmente prevendo o prolongamento da rua, com o qual, a casa ficaria na esquina. Nesta mesma reforma deve ter se dado a coloca&ccedil;&atilde;o das pilastras e a cimalha, que se manteve em um &acirc;ngulo reto. O lado oeste permaneceu sem altera&ccedil;&otilde;es.

As t&aacute;buas, com comprimento em toda a altura s&atilde;o do tipo macho-e-f&ecirc;mea frisadas e curiosamente, tamb&eacute;m com mata-juntas. O telhado &eacute; em duas &aacute;guas desiguais com telhas de a&ccedil;o zincado. As portas s&atilde;o com bandeira e duas folhas. As janelas s&atilde;o de guilhotina, sendo as do t&eacute;rreo com a folha superior maior como se tivesse bandeira. Em seu interior est&aacute; montada a maquete do centro hist&oacute;rico.

Casa 30 - GREZZANA, Giácomo

Histórico

Antônio Guerra (Bergamo, 1868-1929) e Rosa Alberti (Veneza, 1870-1954), agricultores vindos da Itália, construíram a casa entre os anos de 1900 e 1910, na área de 750 m² adquirida no mesmo período. A residência tinha, na época, a cobertura de  tabuinhas ou scandole. Ignez, uma das filhas, relata (ROVEDA 2005) que a parte térrea consistia de uma sala e um quarto na parte da frente; atrás havia mais um quarto e uma varanda; depois um corredor que dava na cozinha e da cozinha um acesso para a sala de jantar. Na cozinha se destacava o focolare, fogão de chão feito de tijolos, e uma grande mesa para as refeições da família. No pavimento superior havia outros quartos e mais acima ficava o sótão, com salão sem divisões, utilizado muitas vezes para a secagem de cereais. Ao fundo do lote, além da horta, havia um galpão para depósito de lenha, o forno, um parreiral e um pomar com figueiras, ameixeiras, entre outras árvores frutíferas.

Em 1946, Rosa e os filhos, venderam o imóvel para José Dalla Zen. Na sala da frente instalou sua selaria e o restante da casa para moradia. Após seu falecimento, a filha Maria ficou com a casa, depois repassada para Sônia e Delgio Montanari. 

 

Arquitetura

Esta casa do início do século XX possui dois pavimentos com pequeno porão e sótão. Todas as paredes são com largas tábuas com mata-juntas no tamanho quase dos dois pavimentos. As emendas se fazem acima do peitoril e das vergas das aberturas do térreo. A cobertura é em duas águas com oitão paralelo à via e telhas cerâmicas do tipo francesas.

Está assentada em um alicerce de pedras regulares com juntas marcadas. Sua fachada frontal se apresenta com três eixos forométricos com aberturas em verga reta. No térreo, uma porta central ladeada por janelas; no pavimento superior, três janelas e no sótão, uma ao centro. As janelas são de guilhotina com tampões internos e a porta em duas folhas com duas tábuas de madeira cujo acesso se dá por uma escada de pedra de três degraus externos e mais dois internos, já que o nível do piso interno é superior ao da soleira. Acima da porta, configurando uma bandeira, uma pequena janela que não segue o alinhamento das vergas das janelas.

 

 

Hist&oacute;rico

Ant&ocirc;nio Guerra (Bergamo, 1868-1929) e Rosa Alberti (Veneza, 1870-1954), agricultores vindos da It&aacute;lia, constru&iacute;ram a casa entre os anos de 1900 e 1910, na &aacute;rea de 750 m&sup2; adquirida no mesmo per&iacute;odo. A resid&ecirc;ncia tinha, na &eacute;poca, a cobertura de&nbsp; tabuinhas ou scandole. Ignez, uma das filhas, relata (ROVEDA 2005) que a parte t&eacute;rrea consistia de uma sala e um quarto na parte da frente; atr&aacute;s havia mais um quarto e uma varanda; depois um corredor que dava na cozinha e da cozinha um acesso para a sala de jantar. Na cozinha se destacava o focolare, fog&atilde;o de ch&atilde;o feito de tijolos, e uma grande mesa para as refei&ccedil;&otilde;es da fam&iacute;lia. No pavimento superior havia outros quartos e mais acima ficava o s&oacute;t&atilde;o, com sal&atilde;o sem divis&otilde;es, utilizado muitas vezes para a secagem de cereais. Ao fundo do lote, al&eacute;m da horta, havia um galp&atilde;o para dep&oacute;sito de lenha, o forno, um parreiral e um pomar com figueiras, ameixeiras, entre outras &aacute;rvores frut&iacute;feras.

Em 1946, Rosa e os filhos, venderam o im&oacute;vel para Jos&eacute; Dalla Zen. Na sala da frente instalou sua selaria e o restante da casa para moradia. Ap&oacute;s seu falecimento, a filha Maria ficou com a casa, depois repassada para S&ocirc;nia e Delgio Montanari.&nbsp;

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Arquitetura

Esta casa do in&iacute;cio do s&eacute;culo XX possui dois pavimentos com pequeno por&atilde;o e s&oacute;t&atilde;o. Todas as paredes s&atilde;o com largas t&aacute;buas com mata-juntas no tamanho quase dos dois pavimentos. As emendas se fazem acima do peitoril e das vergas das aberturas do t&eacute;rreo. A cobertura &eacute; em duas &aacute;guas com oit&atilde;o paralelo &agrave; via e telhas cer&acirc;micas do tipo francesas.

Est&aacute; assentada em um alicerce de pedras regulares com juntas marcadas. Sua fachada frontal se apresenta com tr&ecirc;s eixos forom&eacute;tricos com aberturas em verga reta. No t&eacute;rreo, uma porta central ladeada por janelas; no pavimento superior, tr&ecirc;s janelas e no s&oacute;t&atilde;o, uma ao centro. As janelas s&atilde;o de guilhotina com tamp&otilde;es internos e a porta em duas folhas com duas t&aacute;buas de madeira cujo acesso se d&aacute; por uma escada de pedra de tr&ecirc;s degraus externos e mais dois internos, j&aacute; que o n&iacute;vel do piso interno &eacute; superior ao da soleira. Acima da porta, configurando uma bandeira, uma pequena janela que n&atilde;o segue o alinhamento das vergas das janelas.

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Casa 02 - GUERRA, Antônio

Agência de Turismo Receptivo
Guia de Turismo: Andreia Bernardi Contin

Ag&ecirc;ncia de Turismo Receptivo 
Guia de Turismo: Andreia Bernardi Contin

BeppiTur

Histórico

Francisco Grazziotin, imigrante italiano, chegou ao Brasil em 1879. Casou-se em Antônio Prado em 1905 com Selene Zanella. Em 1908 adquiriu o lote com um antigo sobrado de madeira e, em 1930, mandou construir este sobrado, também de madeira. Na parte térrea instalou um armazém de secos e molhados. Aos domingos, após a missa, o público do interior aproveitava para fazer compras até as 14 h, horário do fechamento do armazém.

Em 1937, foi construída uma parte de alvenaria para servir de residência ao filho Félix e esposa Rosalba. O acesso se dava por uma escada de alvenaria na atual Av. Valdomiro Bocchese.  Francisco faleceu em 1937 e Félix em 1943. A casa ficou conhecida como a “Casa das Viúvas” onde moravam somente mulheres.

No início da década de 1940 a loja foi fechada. A parte térrea foi alugada para o Bar de Gregório Rotta que se mudou do antigo local. Ali, o bar ficou conhecido como o “Bar de Baixo”, pois na outra esquina havia o “Bar de Cima”. A parte térrea sempre foi utilizada para fins comerciais e prestação de serviços e a parte superior para moradia. Em 1960 Valdomiro Bocchese adquiriu o imóvel dos herdeiros de Francisco. Em 1996 os herdeiros de Bocchese o venderam para um grupo de empresários.

 

Arquitetura

Este imponente sobrado de madeira com a ocupação típica de comércio no térreo e residência no pavimento superior tem sua esquina marcada por um chanfro onde se faz o acesso principal e por uma sacada metálica no pavimento superior. A oeste, recebeu uma ampliação em alvenaria, na mesma altura.

Mesmo com sua grande extensão de fachada, as sete pilastras que percorrem toda a altura do prédio e as tábuas de madeira macho-e-fêmea no comprimento dos dois pavimentos reforçam a sua verticalidade. As pilastras recebem pequenos frisos horizontais na parte superior, como um capitel e, uma cimalha percorre toda a extensão da fachada junto ao beiral. O telhado é em cinco águas e as telhas são de aço zincado. As esquadrias são de verga reta com bandeira e compõem seus dez eixos forométricos, além da ampliação. No térreo existe uma sucessão de portas, vitrines com cortinas de madeira e janelas, enquanto no pavimento superior, existe maior regularidade com a porta de duas folhas da sacada e janelas de abrir à francesa.

 

Hist&oacute;rico

Francisco Grazziotin, imigrante italiano, chegou ao Brasil em 1879. Casou-se em Ant&ocirc;nio Prado em 1905 com Selene Zanella. Em 1908 adquiriu o lote com um antigo sobrado de madeira e, em 1930, mandou construir este sobrado, tamb&eacute;m de madeira. Na parte t&eacute;rrea instalou um armaz&eacute;m de secos e molhados. Aos domingos, ap&oacute;s a missa, o p&uacute;blico do interior aproveitava para fazer compras at&eacute; as 14 h, hor&aacute;rio do fechamento do armaz&eacute;m.

Em 1937, foi constru&iacute;da uma parte de alvenaria para servir de resid&ecirc;ncia ao filho F&eacute;lix e esposa Rosalba. O acesso se dava por uma escada de alvenaria na atual Av. Valdomiro Bocchese.&nbsp; Francisco faleceu em 1937 e F&eacute;lix em 1943. A casa ficou conhecida como a &ldquo;Casa das Vi&uacute;vas&rdquo; onde moravam somente mulheres.

No in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1940 a loja foi fechada. A parte t&eacute;rrea foi alugada para o Bar de Greg&oacute;rio Rotta que se mudou do antigo local. Ali, o bar ficou conhecido como o &ldquo;Bar de Baixo&rdquo;, pois na outra esquina havia o &ldquo;Bar de Cima&rdquo;. A parte t&eacute;rrea sempre foi utilizada para fins comerciais e presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os e a parte superior para moradia. Em 1960 Valdomiro Bocchese adquiriu o im&oacute;vel dos herdeiros de Francisco. Em 1996 os herdeiros de Bocchese o venderam para um grupo de empres&aacute;rios.

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Arquitetura

Este imponente sobrado de madeira com a ocupa&ccedil;&atilde;o t&iacute;pica de com&eacute;rcio no t&eacute;rreo e resid&ecirc;ncia no pavimento superior tem sua esquina marcada por um chanfro onde se faz o acesso principal e por uma sacada met&aacute;lica no pavimento superior. A oeste, recebeu uma amplia&ccedil;&atilde;o em alvenaria, na mesma altura.

Mesmo com sua grande extens&atilde;o de fachada, as sete pilastras que percorrem toda a altura do pr&eacute;dio e as t&aacute;buas de madeira macho-e-f&ecirc;mea no comprimento dos dois pavimentos refor&ccedil;am a sua verticalidade. As pilastras recebem pequenos frisos horizontais na parte superior, como um capitel e, uma cimalha percorre toda a extens&atilde;o da fachada junto ao beiral. O telhado &eacute; em cinco &aacute;guas e as telhas s&atilde;o de a&ccedil;o zincado. As esquadrias s&atilde;o de verga reta com bandeira e comp&otilde;em seus dez eixos forom&eacute;tricos, al&eacute;m da amplia&ccedil;&atilde;o. No t&eacute;rreo existe uma sucess&atilde;o de portas, vitrines com cortinas de madeira e janelas, enquanto no pavimento superior, existe maior regularidade com a porta de duas folhas da sacada e janelas de abrir &agrave; francesa.

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Casa 21 - GRAZZIOTIN, Francisco

Histórico

Gregório Rotta nasceu em Caxias do Sul e mudou-se para Antônio Prado em 1905. A concessão da balsa do Passo do Zeferino era sua desde 1921, função que desempenhou até 1934, quando Gregório comprou um terreno com uma casa de madeira em mau estado. Naquele mesmo ano, a desmanchou para a construção desta casa de dois pisos de alvenaria, assentada com barro e, posteriormente, rebocada com argamassa, concluída em 1936. A ideia era colocar um bar na parte térrea e a família residir no andar superior. Quando pronta, a família preferiu morar na Casa Zaccani, ao lado.

O bar e o jogo de bilhar funcionavam na parte térrea e na parte superior ficavam as salas de jogos como: carteado, bacará, pôquer, bisca, canastra e roleta. A casa ficou conhecida popularmente como “Bar e Esporte de Gregório Rotta”. Com a proibição dos jogos, a casa foi vendida para o Banco do Estado do Rio Grande do Sul em 1949 que instalou sua agência na parte térrea.

Em 1979, Valdomiro Bocchese permutou este prédio com outro, onde estava localizado o Banco do Brasil. A casa seguiu sendo da família Bocchese, como residência e comércio.

 

Arquitetura

Sólido casarão de dois andares, em alvenaria, com cobertura aparente em quatro águas com telhas cerâmicas francesas. Na fachada principal destacam-se as grandes pilastras e as elaboradas grades das aberturas do térreo, provavelmente da época em que foi utilizado como agência bancária.

A fachada tem composição simétrica com três eixos forométricos sendo os panos bem delimitados pelas quatro pilastras e frisos horizontais. Ao centro, portas: no térreo, recuada e no pavimento superior dando acesso à sacada de concreto com balaústres do mesmo material e sustentada por mísulas em forma de volutas. Horizontalmente, a base tem tratamento rusticado, há um ressalto até o peitoril baixo das janelas do térreo, um friso na altura do piso do pavimento superior e, junto ao beiral, uma cimalha escalonada com uma faixa de dentículos na parte inferior. As aberturas são em verga reta com bandeira em uma composição de losangos, triângulos, trapézios e retângulos. As portas são em duas folhas e as janelas de abrir à francesa. As grades em ferro forjado combinam barras retas, curvas e circulares.

Hist&oacute;rico

Greg&oacute;rio Rotta nasceu em Caxias do Sul e mudou-se para Ant&ocirc;nio Prado em 1905. A concess&atilde;o da balsa do Passo do Zeferino era sua desde 1921, fun&ccedil;&atilde;o que desempenhou at&eacute; 1934, quando Greg&oacute;rio comprou um terreno com uma casa de madeira em mau estado. Naquele mesmo ano, a desmanchou para a constru&ccedil;&atilde;o desta casa de dois pisos de alvenaria, assentada com barro e, posteriormente, rebocada com argamassa, conclu&iacute;da em 1936. A ideia era colocar um bar na parte t&eacute;rrea e a fam&iacute;lia residir no andar superior. Quando pronta, a fam&iacute;lia preferiu morar na Casa Zaccani, ao lado.

O bar e o jogo de bilhar funcionavam na parte t&eacute;rrea e na parte superior ficavam as salas de jogos como: carteado, bacar&aacute;, p&ocirc;quer, bisca, canastra e roleta. A casa ficou conhecida popularmente como &ldquo;Bar e Esporte de Greg&oacute;rio Rotta&rdquo;. Com a proibi&ccedil;&atilde;o dos jogos, a casa foi vendida para o Banco do Estado do Rio Grande do Sul em 1949 que instalou sua ag&ecirc;ncia na parte t&eacute;rrea.

Em 1979, Valdomiro Bocchese permutou este pr&eacute;dio com outro, onde estava localizado o Banco do Brasil. A casa seguiu sendo da fam&iacute;lia Bocchese, como resid&ecirc;ncia e com&eacute;rcio.

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Arquitetura

S&oacute;lido casar&atilde;o de dois andares, em alvenaria, com cobertura aparente em quatro &aacute;guas com telhas cer&acirc;micas francesas. Na fachada principal destacam-se as grandes pilastras e as elaboradas grades das aberturas do t&eacute;rreo, provavelmente da &eacute;poca em que foi utilizado como ag&ecirc;ncia banc&aacute;ria.

A fachada tem composi&ccedil;&atilde;o sim&eacute;trica com tr&ecirc;s eixos forom&eacute;tricos sendo os panos bem delimitados pelas quatro pilastras e frisos horizontais. Ao centro, portas: no t&eacute;rreo, recuada e no pavimento superior dando acesso &agrave; sacada de concreto com bala&uacute;stres do mesmo material e sustentada por m&iacute;sulas em forma de volutas. Horizontalmente, a base tem tratamento rusticado, h&aacute; um ressalto at&eacute; o peitoril baixo das janelas do t&eacute;rreo, um friso na altura do piso do pavimento superior e, junto ao beiral, uma cimalha escalonada com uma faixa de dent&iacute;culos na parte inferior. As aberturas s&atilde;o em verga reta com bandeira em uma composi&ccedil;&atilde;o de losangos, tri&acirc;ngulos, trap&eacute;zios e ret&acirc;ngulos. As portas s&atilde;o em duas folhas e as janelas de abrir &agrave; francesa. As grades em ferro forjado combinam barras retas, curvas e circulares.

Casa 18 - ROTTA, Gregório

Histórico

Essa casa foi construída por Luiz Sgarbi em 1914. Ele era conhecido na região como Santeiro Sgarbi. Após construir a casa, para residir no piso superior, alugou uma peça no térreo para a Escola Pública Estadual, onde foi realizada a primeira aula pública estadual do município.

Em 1917 Sgarbi mudou-se para Vacaria e vendeu a casa para Máximo Letti, comerciante e responsável, na época, pelo Banco da Província. Em uma das viagens para levar o dinheiro para a sede, em Caxias do Sul, foi assaltado. Como forma de quitar a dívida com o Banco, colocou a casa na transação do pagamento, em 1922. Posteriormente o Banco vendeu o imóvel para Alcebíades Pezzi, e este, em 1939, para o comerciante Ernesto Ampessan. No ano de 1991, a casa dos herdeiros de Ampessan, foi adotada pela empresa Esquadrias Serrana, que assumiu a sua restauração.

O imóvel, como a maioria dos outros - de dois pavimentos - utiliza o térreo para comércio e serviços, e o piso superior para moradia.

 

Arquitetura

A Casa Sgarbi, assim como a casa ao lado – a Casa Tergolina, Giovanni, apresentam a particularidade de ter a cobertura em duas águas com o oitão perpendicular à via, diferente das demais e caracterizando um período mais antigo.

Com dois andares mais o sótão, as tábuas das paredes da fachada principal são do tipo macho-e-fêmea com comprimento da altura dos dois andares. Notam-se, na parte inferior, emendas para a substituição de tábuas apodrecidas. As fachadas laterais recebem tábuas com mata-juntas. Com quatro eixos forométricos, o térreo possui duas portas centrais e duas janelas. No pavimento superior, quatro janelas. As aberturas são com arco abatido. As portas e janelas do térreo apresentam bandeiras fixas. As portas são com duas folhas com a parte superior envidraçada e as janelas são de guilhotina com tampões internos. No térreo, uma varanda inserida no volume da casa, possui lambrequins e guarda-corpo com trabalhos em serra-de-fita. Uma cimalha adorna o beiral da cobertura com telhas cerâmicas do tipo francesas.

Hist&oacute;rico

Essa casa foi constru&iacute;da por Luiz Sgarbi em 1914. Ele era conhecido na regi&atilde;o como Santeiro Sgarbi. Ap&oacute;s construir a casa, para residir no piso superior, alugou uma pe&ccedil;a no t&eacute;rreo para a Escola P&uacute;blica Estadual, onde foi realizada a primeira aula p&uacute;blica estadual do munic&iacute;pio.

Em 1917 Sgarbi mudou-se para Vacaria e vendeu a casa para M&aacute;ximo Letti, comerciante e respons&aacute;vel, na &eacute;poca, pelo Banco da Prov&iacute;ncia. Em uma das viagens para levar o dinheiro para a sede, em Caxias do Sul, foi assaltado. Como forma de quitar a d&iacute;vida com o Banco, colocou a casa na transa&ccedil;&atilde;o do pagamento, em 1922. Posteriormente o Banco vendeu o im&oacute;vel para Alceb&iacute;ades Pezzi, e este, em 1939, para o comerciante Ernesto Ampessan. No ano de 1991, a casa dos herdeiros de Ampessan, foi adotada pela empresa Esquadrias Serrana, que assumiu a sua restaura&ccedil;&atilde;o.

O im&oacute;vel, como a maioria dos outros - de dois pavimentos - utiliza o t&eacute;rreo para com&eacute;rcio e servi&ccedil;os, e o piso superior para moradia.

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Arquitetura

A Casa Sgarbi, assim como a casa ao lado &ndash; a Casa Tergolina, Giovanni, apresentam a particularidade de ter a cobertura em duas &aacute;guas com o oit&atilde;o perpendicular &agrave; via, diferente das demais e caracterizando um per&iacute;odo mais antigo.

Com dois andares mais o s&oacute;t&atilde;o, as t&aacute;buas das paredes da fachada principal s&atilde;o do tipo macho-e-f&ecirc;mea com comprimento da altura dos dois andares. Notam-se, na parte inferior, emendas para a substitui&ccedil;&atilde;o de t&aacute;buas apodrecidas. As fachadas laterais recebem t&aacute;buas com mata-juntas. Com quatro eixos forom&eacute;tricos, o t&eacute;rreo possui duas portas centrais e duas janelas. No pavimento superior, quatro janelas. As aberturas s&atilde;o com arco abatido. As portas e janelas do t&eacute;rreo apresentam bandeiras fixas. As portas s&atilde;o com duas folhas com a parte superior envidra&ccedil;ada e as janelas s&atilde;o de guilhotina com tamp&otilde;es internos. No t&eacute;rreo, uma varanda inserida no volume da casa, possui lambrequins e guarda-corpo com trabalhos em serra-de-fita. Uma cimalha adorna o beiral da cobertura com telhas cer&acirc;micas do tipo francesas.

Casa 13 - SGARBI, Luiz

Salão de festas, serviço de restaurante, espaço para prática esportiva e recreação.

Sal&atilde;o de festas, servi&ccedil;o de restaurante, espa&ccedil;o para pr&aacute;tica esportiva e recrea&ccedil;&atilde;o.

AABB - Associação Atlética Banco do Brasil

Histórico

José Grazziotin, nasceu em Antônio Prado em 1905. Por ocasião de seu casamento com Ida Golin, em 1929, mandou construir esta casa. O construtor foi o marceneiro Angelo Rossi. A casa foi feita totalmente de madeira, com paredes simples. Possuía na parte térrea, uma sala pequena e uma grande, dois quartos, uma varanda e a cozinha. Na parte superior havia mais dois quartos, o banheiro era separado da casa.

O casal morou por pouco tempo, ainda em 1929, venderam a casa para Guilherme Grazziotin, irmão de José. Além de moradia para a família Grazziotin, a casa foi também sede dos Correios e Telégrafos em uma das salas do térreo. Em 1948 Alcino Grazziotin, também irmão, comprou a casa para morar com a família. Neste período foi construído um banheiro de alvenaria e a casa recebeu nova pintura. A casa foi também alugada para terceiros e, em 1952 recebeu uma segunda parede de madeira em toda a casa, para proteção ao forte frio da região. Em 1966 Alcino vendo o imóvel para Valdomiro Bocchese que depois vendeu para Felizardo Marques. Atualmente seu uso é residencial.

 

Arquitetura

Esta casa de madeira construída para residência se caracteriza pelo fato de sua porta de acesso não estar localizada na sua fachada frontal, e sim, na lateral sul. É uma edificação com amplo sótão, quase um segundo pavimento, pois suas paredes laterais atingem a altura da metade das suas janelas.

A cobertura é em duas águas com o oitão paralelo à avenida e com telhas de aço zincado. As paredes são com tábuas de madeira do tipo macho-e-fêmea frisadas cujo comprimento vai do piso até os beirais laterais situados na altura da metade das janelas do sótão onde, no oitão, ocorre um plano ressaltado. As aberturas são em verga reta e possuem bandeiras de vidro fixas, exceto as duas do sótão. A porta é em duas folhas com a parte superior envidraçada e as janelas são de abrir à francesa com tampões internos. As quatro janelas do térreo da fachada frontal são maiores do que as das fachadas laterais, mas mantêm o peitoril na mesma altura. A altura menor destas aberturas aumenta o trecho cego entre a verga e o beiral horizontal, que é causado pela altura das paredes laterais do sótão.

 

Hist&oacute;rico

Jos&eacute; Grazziotin, nasceu em Ant&ocirc;nio Prado em 1905. Por ocasi&atilde;o de seu casamento com Ida Golin, em 1929, mandou construir esta casa. O construtor foi o marceneiro Angelo Rossi. A casa foi feita totalmente de madeira, com paredes simples. Possu&iacute;a na parte t&eacute;rrea, uma sala pequena e uma grande, dois quartos, uma varanda e a cozinha. Na parte superior havia mais dois quartos, o banheiro era separado da casa.

O casal morou por pouco tempo, ainda em 1929, venderam a casa para Guilherme Grazziotin, irm&atilde;o de Jos&eacute;. Al&eacute;m de moradia para a fam&iacute;lia Grazziotin, a casa foi tamb&eacute;m sede dos Correios e Tel&eacute;grafos em uma das salas do t&eacute;rreo. Em 1948 Alcino Grazziotin, tamb&eacute;m irm&atilde;o, comprou a casa para morar com a fam&iacute;lia. Neste per&iacute;odo foi constru&iacute;do um banheiro de alvenaria e a casa recebeu nova pintura. A casa foi tamb&eacute;m alugada para terceiros e, em 1952 recebeu uma segunda parede de madeira em toda a casa, para prote&ccedil;&atilde;o ao forte frio da regi&atilde;o. Em 1966 Alcino vendo o im&oacute;vel para Valdomiro Bocchese que depois vendeu para Felizardo Marques. Atualmente seu uso &eacute; residencial.

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Arquitetura

Esta casa de madeira constru&iacute;da para resid&ecirc;ncia se caracteriza pelo fato de sua porta de acesso n&atilde;o estar localizada na sua fachada frontal, e sim, na lateral sul. &Eacute; uma edifica&ccedil;&atilde;o com amplo s&oacute;t&atilde;o, quase um segundo pavimento, pois suas paredes laterais atingem a altura da metade das suas janelas.

A cobertura &eacute; em duas &aacute;guas com o oit&atilde;o paralelo &agrave; avenida e com telhas de a&ccedil;o zincado. As paredes s&atilde;o com t&aacute;buas de madeira do tipo macho-e-f&ecirc;mea frisadas cujo comprimento vai do piso at&eacute; os beirais laterais situados na altura da metade das janelas do s&oacute;t&atilde;o onde, no oit&atilde;o, ocorre um plano ressaltado. As aberturas s&atilde;o em verga reta e possuem bandeiras de vidro fixas, exceto as duas do s&oacute;t&atilde;o. A porta &eacute; em duas folhas com a parte superior envidra&ccedil;ada e as janelas s&atilde;o de abrir &agrave; francesa com tamp&otilde;es internos. As quatro janelas do t&eacute;rreo da fachada frontal s&atilde;o maiores do que as das fachadas laterais, mas mant&ecirc;m o peitoril na mesma altura. A altura menor destas aberturas aumenta o trecho cego entre a verga e o beiral horizontal, que &eacute; causado pela altura das paredes laterais do s&oacute;t&atilde;o.

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Casa 46 - GRAZZIOTIN, José

Oferece a todos os visitantes e a comunidade um café da manhã completo, com inúmeras delícias para começar bem o seu dia.

Oferece a todos os visitantes e a comunidade um caf&eacute; da manh&atilde; completo, com in&uacute;meras del&iacute;cias para come&ccedil;ar bem o seu dia.

Café da manhã - Hotel Pradense

Histórico

Rizzieri Tergolina, em 1916, construiu neste terreno uma casa de madeira, com cozinha e banheiro na parte externa. Em menos de um ano Rizzieri vendeu o imóvel para Máximo Letti e este, em 1918 para o Major Laurindo Paim Sobrinho.

Laurindo, filho de fazendeiros e proprietários de terras em Vacaria, já casado e com três filhos, optou por morar em Antônio Prado para que as crianças estudassem no colégio das freiras, instalado em 1900 na cidade. Em 1920 os irmãos Nodari assumiram a reforma da casa. As tábuas foram trocadas, lambrequins colocados, sacadas fechadas com vidros e uma varanda construída à direita da casa. Em cima desta, uma cozinha e um banheiro com banheira de água quente, aquecida por serpentina – um luxo para a época.

Os terrenos do entorno foram adquiridos e Laurindo projetou um grande e bem cuidado jardim. A propriedade, batizada de Vila Olívia em homenagem a sua esposa Maria Olívia, recebeu figuras ilustres da política estadual, entre eles Joaquim Francisco de Assis Brasil.

Em 1936, Laurindo passou a posse da casa ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul. Em 1944, Laurindo Da Poian adquiriu o imóvel e o vendeu em 1967 para o Dr. Mario Bocchese e este, em 1989 para o Dr. Júlio Mânica, que com recursos próprios mandou restaurar toda a casa, em 1998.

 

Arquitetura

O grande atrativo desta casa de madeira está nos fundos: são as varandas com guarda-corpo de madeira torneada e lambrequins que conformam arcos abatidos e vergas retas com cantos adoçados, inclusive no sótão, e que possuem fechamento de vidro temperado. Os lambrequins tambémestão nos beirais, sendo que nos inclinados são mais elaborados, ultrapassam a linha superior do telhado e possuem acrotérios nas extremidades.

É uma casa com dois pavimentos mais sótão, porão e cobertura em duas águas com oitão paralelo à via e telhas cerâmicas do tipo francesas. As tábuas são da altura dos dois pavimentos e do tipo macho-fêmea frisadas. A fachada frontal possui, no térreo, uma porta central e duas janelas, três janelas no pavimento superior e uma no sótão. A porta é com duas folhas com parte superior envidraçada. As janelas são com bandeira, exceto a do sótão. São com folhas de abrir à francesa com tampões internos com entalhes de losangos curvos. O acesso à residência se faz pela face oeste, onde se vincula a parte nova com a antiga.

Hist&oacute;rico

Rizzieri Tergolina, em 1916, construiu neste terreno uma casa de madeira, com cozinha e banheiro na parte externa. Em menos de um ano Rizzieri vendeu o im&oacute;vel para M&aacute;ximo Letti e este, em 1918 para o Major Laurindo Paim Sobrinho.

Laurindo, filho de fazendeiros e propriet&aacute;rios de terras em Vacaria, j&aacute; casado e com tr&ecirc;s filhos, optou por morar em Ant&ocirc;nio Prado para que as crian&ccedil;as estudassem no col&eacute;gio das freiras, instalado em 1900 na cidade. Em 1920 os irm&atilde;os Nodari assumiram a reforma da casa. As t&aacute;buas foram trocadas, lambrequins colocados, sacadas fechadas com vidros e uma varanda constru&iacute;da &agrave; direita da casa. Em cima desta, uma cozinha e um banheiro com banheira de &aacute;gua quente, aquecida por serpentina &ndash; um luxo para a &eacute;poca.

Os terrenos do entorno foram adquiridos e Laurindo projetou um grande e bem cuidado jardim. A propriedade, batizada de Vila Ol&iacute;via em homenagem a sua esposa Maria Ol&iacute;via, recebeu figuras ilustres da pol&iacute;tica estadual, entre eles Joaquim Francisco de Assis Brasil.

Em 1936, Laurindo passou a posse da casa ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul. Em 1944, Laurindo Da Poian adquiriu o im&oacute;vel e o vendeu em 1967 para o Dr. Mario Bocchese e este, em 1989 para o Dr. J&uacute;lio M&acirc;nica, que com recursos pr&oacute;prios mandou restaurar toda a casa, em 1998.

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Arquitetura

O grande atrativo desta casa de madeira est&aacute; nos fundos: s&atilde;o as varandas com guarda-corpo de madeira torneada e lambrequins que conformam arcos abatidos e vergas retas com cantos ado&ccedil;ados, inclusive no s&oacute;t&atilde;o, e que possuem fechamento de vidro temperado. Os lambrequins tamb&eacute;mest&atilde;o nos beirais, sendo que nos inclinados s&atilde;o mais elaborados, ultrapassam a linha superior do telhado e possuem acrot&eacute;rios nas extremidades.

&Eacute; uma casa com dois pavimentos mais s&oacute;t&atilde;o, por&atilde;o e cobertura em duas &aacute;guas com oit&atilde;o paralelo &agrave; via e telhas cer&acirc;micas do tipo francesas. As t&aacute;buas s&atilde;o da altura dos dois pavimentos e do tipo macho-f&ecirc;mea frisadas. A fachada frontal possui, no t&eacute;rreo, uma porta central e duas janelas, tr&ecirc;s janelas no pavimento superior e uma no s&oacute;t&atilde;o. A porta &eacute; com duas folhas com parte superior envidra&ccedil;ada. As janelas s&atilde;o com bandeira, exceto a do s&oacute;t&atilde;o. S&atilde;o com folhas de abrir &agrave; francesa com tamp&otilde;es internos com entalhes de losangos curvos. O acesso &agrave; resid&ecirc;ncia se faz pela face oeste, onde se vincula a parte nova com a antiga.

Casa 45 - PAIM SOBRINHO, Laurindo

Histórico

Entre os anos de 1938 e 1940, quatro sócios instalaram o “Açougue Modelo” no centro de Antônio Prado. O terreno foi cedido por Gregório Rotta. Os outros três, Félix Grazziotin, Rigon e Gari, se responsabilizaram pela construção do prédio, feito de pedras de basalto na base, tijolos assentados em barro e telhas de cerâmica. Acima da porta foi colocada uma cabeça de boi, feita em cimento, e o nome do açougue.

Internamente, as paredes eram cobertas com azulejos brancos e o piso de parquet. A carne era colocada em uma câmara refrigeradora, cortada em um cepo de madeira e exposta em um balcão. Mais uma sala para desossar as carcaças.

Em 1968 a família Rotta vendeu o açougue para Nelson Mussato, que continuou com a venda de carnes. Mais tarde, 1995, o prédio foi adquirido por Laureano Fortuna que alugou para outros tipos de comércio.

Atualmente – 2023 - funciona no local a Casa Del Toro, delicatessen e casa de vinhos de Ismael Franceschini.

 

Arquitetura

Este pequeno prédio construído especificamente para açougue é o representante do período na arquitetura chamado Art Déco, onde há um despojamento na ornamentação e as linhas são mais retas. O destaque fica por conta da escultura de uma cabeça de bovino feita com cimento no centro da fachada.

O prédio, com um porão de pedras basálticas aparelhadas tem suas paredes em alvenaria de tijolos. O telhado é em duas águas com a cumeeira perpendicular à via, sem beirais, e com telhas cerâmicas do tipo francesas. A fachada possui uma larga porta central, ladeada por duas estreitas janelas mais altas. Centralizada, a escultura da cabeça bovina e acima, um friso horizontal. A platibanda está em um plano recuado com a inscrição “AÇOUGUE MODELO” em argamassa. Sob as letras, um friso horizontal e acima um escalonamento em dois níveis. Nas extremidades, pilaretes contornados por friso horizontal. As aberturas são em verga reta. A porta é em duas folhas com a parte superior com grade. As janelas possuem grades externas e tampões de madeira. Nota-se que as da fachada frontal não possuem vidros.

Hist&oacute;rico

Entre os anos de 1938 e 1940, quatro s&oacute;cios instalaram o &ldquo;A&ccedil;ougue Modelo&rdquo; no centro de Ant&ocirc;nio Prado. O terreno foi cedido por Greg&oacute;rio Rotta. Os outros tr&ecirc;s, F&eacute;lix Grazziotin, Rigon e Gari, se responsabilizaram pela constru&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;dio, feito de pedras de basalto na base, tijolos assentados em barro e telhas de cer&acirc;mica. Acima da porta foi colocada uma cabe&ccedil;a de boi, feita em cimento, e o nome do a&ccedil;ougue.

Internamente, as paredes eram cobertas com azulejos brancos e o piso de parquet. A carne era colocada em uma c&acirc;mara refrigeradora, cortada em um cepo de madeira e exposta em um balc&atilde;o. Mais uma sala para desossar as carca&ccedil;as.

Em 1968 a fam&iacute;lia Rotta vendeu o a&ccedil;ougue para Nelson Mussato, que continuou com a venda de carnes. Mais tarde, 1995, o pr&eacute;dio foi adquirido por Laureano Fortuna que alugou para outros tipos de com&eacute;rcio.

Atualmente &ndash; 2023 - funciona no local a Casa Del Toro, delicatessen e casa de vinhos de Ismael Franceschini.

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Arquitetura

Este pequeno pr&eacute;dio constru&iacute;do especificamente para a&ccedil;ougue &eacute; o representante do per&iacute;odo na arquitetura chamado Art D&eacute;co, onde h&aacute; um despojamento na ornamenta&ccedil;&atilde;o e as linhas s&atilde;o mais retas. O destaque fica por conta da escultura de uma cabe&ccedil;a de bovino feita com cimento no centro da fachada.

O pr&eacute;dio, com um por&atilde;o de pedras bas&aacute;lticas aparelhadas tem suas paredes em alvenaria de tijolos. O telhado &eacute; em duas &aacute;guas com a cumeeira perpendicular &agrave; via, sem beirais, e com telhas cer&acirc;micas do tipo francesas. A fachada possui uma larga porta central, ladeada por duas estreitas janelas mais altas. Centralizada, a escultura da cabe&ccedil;a bovina e acima, um friso horizontal. A platibanda est&aacute; em um plano recuado com a inscri&ccedil;&atilde;o &ldquo;A&Ccedil;OUGUE MODELO&rdquo; em argamassa. Sob as letras, um friso horizontal e acima um escalonamento em dois n&iacute;veis. Nas extremidades, pilaretes contornados por friso horizontal. As aberturas s&atilde;o em verga reta. A porta &eacute; em duas folhas com a parte superior com grade. As janelas possuem grades externas e tamp&otilde;es de madeira. Nota-se que as da fachada frontal n&atilde;o possuem vidros.

Casa 20 - ROTTA, Gregório - Açougue Modelo

Cervejaria Cellar Beer

Na década de 20 deu-se início à primeira hidrelétrica do município. Com o apoio de uma turbina e de um depósito de água localizado em uma das quedas d&#39;água, a usina gerava energia elétrica para a cidade de Antônio Prado. Localizadas na Estrada Júlio de Castilhos, cerca de 6km do centro da cidade, as Cascatas da Usina oferecem aos visitantes belas quedas d&#39;água e lindas paisagens naturais, sendo três mirantes para contemplação das quedas d&#39;água. 

Na d&eacute;cada de 20 deu-se in&iacute;cio &agrave; primeira hidrel&eacute;trica do munic&iacute;pio. Com o apoio de uma turbina e de um dep&oacute;sito de &aacute;gua localizado em uma das quedas d&#39;&aacute;gua, a usina gerava energia el&eacute;trica para a cidade de Ant&ocirc;nio Prado. Localizadas na Estrada J&uacute;lio de Castilhos, cerca de 6km do centro da cidade, as Cascatas da Usina oferecem aos visitantes belas quedas d&#39;&aacute;gua e lindas paisagens naturais, sendo tr&ecirc;s mirantes para contempla&ccedil;&atilde;o das quedas d&#39;&aacute;gua.&nbsp;

Cascatas da Usina

Celebrante Profissional de Casamentos;
Cerimônias personalizadas, com ou sem efeito civil.

 

Celebrante Profissional de Casamentos; 
Cerim&ocirc;nias personalizadas, com ou sem efeito civil.

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Hortênsia Celebrações

Construída em 1910 (Casa 39 - BOCCHESE, Antônio), a casa de madeira abrigava na parte térrea uma ourivesaria e, no andar superior, a moradia da família de Antônio Bocchese. Com o falecimento de Antônio, a ourivesaria virou uma lojinha onde sua filha Joana Magdalena Bocchese (conhecida como Neni) vendia artigos variados. Ao final das missas, o padre indicava a Casa da Neni para quem quisesse adquirir objetos sacros e religiosos, tornando-se uma referência para a comunidade local.

Foi a primeira casa a ser tombada, e está inscrita no livro tombo de Belas Artes. A Casa da Neni é para a comunidade e visitantes o símbolo do Patrimônio Histórico de Antônio Prado. Atualmente abriga a Central de Informações ao Turista e o Museu Municipal, onde objetos e peças ambientados aos cômodos da casa preservam e contam o modo de viver das famílias e a história da formação do Município.

Constru&iacute;da em 1910 (Casa 39 - BOCCHESE, Ant&ocirc;nio), a casa de madeira abrigava na parte t&eacute;rrea uma ourivesaria e, no andar superior, a moradia da fam&iacute;lia de Ant&ocirc;nio Bocchese. Com o falecimento de Ant&ocirc;nio, a ourivesaria virou uma lojinha onde sua filha Joana Magdalena Bocchese (conhecida como Neni) vendia artigos variados. Ao final das missas, o padre indicava a Casa da Neni para quem quisesse adquirir objetos sacros e religiosos, tornando-se uma refer&ecirc;ncia para a comunidade local.

Foi a primeira casa a ser tombada, e est&aacute; inscrita no livro tombo de Belas Artes. A Casa da Neni &eacute; para a comunidade e visitantes o s&iacute;mbolo do Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico de Ant&ocirc;nio Prado. Atualmente abriga a Central de Informa&ccedil;&otilde;es ao Turista e o Museu Municipal, onde objetos e pe&ccedil;as ambientados aos c&ocirc;modos da casa preservam e contam o modo de viver das fam&iacute;lias e a hist&oacute;ria da forma&ccedil;&atilde;o do Munic&iacute;pio.

Casa da Neni - Museu Municipal

Histórico

Antônio Mengatto, agricultor, adquiriu o terreno do governo do Estado do Rio Grande do Sul em 1896. Mesmo antes de ser expedido o título da propriedade, Antônio já havia iniciado a construção da casa de alvenaria. Em 1906 a casa foi vendida, para Pelegrino Grazziotin, que morava ao lado e investiu neste prédio para alugar.

Ao longo dos anos a casa foi alugada para diversos fins: hotel, grupo escolar, agência do Banco Porto-alegrense, casa de comércio de calçados e roupas, consultório dentário, salão de beleza, secretarias municipais e biblioteca pública.

Atualmente, em 2023, o prédio sedia um comércio de cosméticos e outros serviços na parte de trás.

 

Arquitetura

A Casa Mengatto é um dos prédios mais antigos da cidade. É um sobrado de alvenaria de tijolos com paredes de 50 cm de espessura, fundação de pedras e cobertura em quatro águas com curto beiral e com telhas de aço zincado.

Sua fachada principal é simétrica com cinco eixos forométricos. No térreo uma grande porta central com duas janelas em cada lado e no pavimento superior, cinco janelas de mesmo tamanho. As esquadrias são de verga reta, com bandeira fixa e duas folhas de abrir à francesa. No pavimento superior, destinado para habitação, as janelas recebem tampões internos de madeira. Todas as esquadrias possuem uma moldura em argamassa. Os cunhais possuem pilastras simples. Um friso horizontal marca o piso do pavimento superior e uma cimalha arremata a fachada junto ao beiral e envolve as pilastras. A cobertura é em quatro águas com telhas de aço zincado.

Hist&oacute;rico

Ant&ocirc;nio Mengatto, agricultor, adquiriu o terreno do governo do Estado do Rio Grande do Sul em 1896. Mesmo antes de ser expedido o t&iacute;tulo da propriedade, Ant&ocirc;nio j&aacute; havia iniciado a constru&ccedil;&atilde;o da casa de alvenaria. Em 1906 a casa foi vendida, para Pelegrino Grazziotin, que morava ao lado e investiu neste pr&eacute;dio para alugar.

Ao longo dos anos a casa foi alugada para diversos fins: hotel, grupo escolar, ag&ecirc;ncia do Banco Porto-alegrense, casa de com&eacute;rcio de cal&ccedil;ados e roupas, consult&oacute;rio dent&aacute;rio, sal&atilde;o de beleza, secretarias municipais e biblioteca p&uacute;blica.

Atualmente, em 2023, o pr&eacute;dio sedia um com&eacute;rcio de cosm&eacute;ticos e outros servi&ccedil;os na parte de tr&aacute;s.

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Arquitetura

A Casa Mengatto &eacute; um dos pr&eacute;dios mais antigos da cidade. &Eacute; um sobrado de alvenaria de tijolos com paredes de 50 cm de espessura, funda&ccedil;&atilde;o de pedras e cobertura em quatro &aacute;guas com curto beiral e com telhas de a&ccedil;o zincado.

Sua fachada principal &eacute; sim&eacute;trica com cinco eixos forom&eacute;tricos. No t&eacute;rreo uma grande porta central com duas janelas em cada lado e no pavimento superior, cinco janelas de mesmo tamanho. As esquadrias s&atilde;o de verga reta, com bandeira fixa e duas folhas de abrir &agrave; francesa. No pavimento superior, destinado para habita&ccedil;&atilde;o, as janelas recebem tamp&otilde;es internos de madeira. Todas as esquadrias possuem uma moldura em argamassa. Os cunhais possuem pilastras simples. Um friso horizontal marca o piso do pavimento superior e uma cimalha arremata a fachada junto ao beiral e envolve as pilastras. A cobertura &eacute; em quatro &aacute;guas com telhas de a&ccedil;o zincado.

Casa 42 - MENGATTO, Antônio

Histórico

Inocêncio Miller, nasceu em Passo Fundo em 1865. Recebeu o título de Coronel da Guarda Nacional e em 1899, quando da emancipação política de Antônio Prado, foi nomeado intendente provisório para organizar a primeira eleição do município. Como candidato, ganhou as eleições. Além de político, tinha um armazém neste prédio de alvenaria, com data de construção antes de 1899.  A casa era térrea com porão, composta pelo salão da loja, uma sala e uma cozinha. Nos fundos do lote ficavam dois galpões, o de pedra (casa 33) e um de madeira usado para atender os clientes e hospedar tropeiros que vinham de vários lugares para fazer negócios em Antônio Prado.

Em 1910 os Irmãos Grazziotin Ltda compraram o imóvel e a loja de Miller. Em 1915, foi instalada junto à loja dos irmãos, uma agência do Banco Pelotense, sendo Domingos Grazziotin o correspondente.

Em 1917, com a divisão da empresa dos irmãos, a casa ficou com Domingos. Em 1927 ele contratou Máximo Chiesa, construtor, para fazer o piso superior, com sete quartos, o “quarto de banho” e uma saleta com sacada. Na década de 1950 foi feita mais uma reforma. O imóvel ficou para os herdeiros de Domingos e seu uso segue sendo misto.

 

Arquitetura

Este casarão de esquina em alvenaria, com dois andares mais porão e sótão, tem tratamento diferente nas suas duas fachadas. A fachada com frente para a praça tem composição clássica simétrica e tripartida – como a Prefeitura. Um corpo central ressaltado engloba duas portas no térreo e no superior. Estas dão para uma sacada sustentada por três mísulas recortadas e com guarda-corpo de balaústres de concreto. Nos cunhais, pilastras de toda a altura. No térreo, frisos rebaixados comparecem no corpo central e nas pilastras. Frisos e uma cimalha no beiral percorrem todo o prédio. A fachada da avenida é plana. O porão é rusticado com falsa estereotomia. O volume anexo apresenta os mesmos balaústres da sacada e lambrequins.

As esquadrias são de verga reta com bandeira, as janelas de abrir à francesa com tampões internos e as portas em duas folhas. Uma vitrine substituiu uma janela quebrando a simetria da fachada da praça. A fachada da avenida apresenta dois grandes óculos circulares com grades de ferro forjado. A cobertura é em quatro águas com pequena mansarda para o sótão e telhas de aço zincado.

Hist&oacute;rico

Inoc&ecirc;ncio Miller, nasceu em Passo Fundo em 1865. Recebeu o t&iacute;tulo de Coronel da Guarda Nacional e em 1899, quando da emancipa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica de Ant&ocirc;nio Prado, foi nomeado intendente provis&oacute;rio para organizar a primeira elei&ccedil;&atilde;o do munic&iacute;pio. Como candidato, ganhou as elei&ccedil;&otilde;es. Al&eacute;m de pol&iacute;tico, tinha um armaz&eacute;m neste pr&eacute;dio de alvenaria, com data de constru&ccedil;&atilde;o antes de 1899.&nbsp; A casa era t&eacute;rrea com por&atilde;o, composta pelo sal&atilde;o da loja, uma sala e uma cozinha. Nos fundos do lote ficavam dois galp&otilde;es, o de pedra (casa 33) e um de madeira usado para atender os clientes e hospedar tropeiros que vinham de v&aacute;rios lugares para fazer neg&oacute;cios em Ant&ocirc;nio Prado.

Em 1910 os Irm&atilde;os Grazziotin Ltda compraram o im&oacute;vel e a loja de Miller. Em 1915, foi instalada junto &agrave; loja dos irm&atilde;os, uma ag&ecirc;ncia do Banco Pelotense, sendo Domingos Grazziotin o correspondente.

Em 1917, com a divis&atilde;o da empresa dos irm&atilde;os, a casa ficou com Domingos. Em 1927 ele contratou M&aacute;ximo Chiesa, construtor, para fazer o piso superior, com sete quartos, o &ldquo;quarto de banho&rdquo; e uma saleta com sacada. Na d&eacute;cada de 1950 foi feita mais uma reforma. O im&oacute;vel ficou para os herdeiros de Domingos e seu uso segue sendo misto.

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Arquitetura

Este casar&atilde;o de esquina em alvenaria, com dois andares mais por&atilde;o e s&oacute;t&atilde;o, tem tratamento diferente nas suas duas fachadas. A fachada com frente para a pra&ccedil;a tem composi&ccedil;&atilde;o cl&aacute;ssica sim&eacute;trica e tripartida &ndash; como a Prefeitura. Um corpo central ressaltado engloba duas portas no t&eacute;rreo e no superior. Estas d&atilde;o para uma sacada sustentada por tr&ecirc;s m&iacute;sulas recortadas e com guarda-corpo de bala&uacute;stres de concreto. Nos cunhais, pilastras de toda a altura. No t&eacute;rreo, frisos rebaixados comparecem no corpo central e nas pilastras. Frisos e uma cimalha no beiral percorrem todo o pr&eacute;dio. A fachada da avenida &eacute; plana. O por&atilde;o &eacute; rusticado com falsa estereotomia. O volume anexo apresenta os mesmos bala&uacute;stres da sacada e lambrequins.

As esquadrias s&atilde;o de verga reta com bandeira, as janelas de abrir &agrave; francesa com tamp&otilde;es internos e as portas em duas folhas. Uma vitrine substituiu uma janela quebrando a simetria da fachada da pra&ccedil;a. A fachada da avenida apresenta dois grandes &oacute;culos circulares com grades de ferro forjado. A cobertura &eacute; em quatro &aacute;guas com pequena mansarda para o s&oacute;t&atilde;o e telhas de a&ccedil;o zincado.

Casa 35 - MILLER, Inocêncio de Mattos

Decora&ccedil;&atilde;o de festas e eventos.

Jany D’corações

Histórico

Antônio Bocchese e Maria Marian, imigrantes italianos, casaram-se em Antônio Pradono ano de 1904. Antônio adquiriu um lote com uma casa térrea de alvenaria em 1909.No lugar da casa antiga mandou construir esta casa de madeira, com dois pisos, em 1910. Os marceneiros responsáveis pela obra foram Máximo Empinotti e os irmãos Nodari. A casa foi planejada para instalar na parte térrea, de frente para a rua, a ourivesaria de Antônio, que trabalhava com ouro, prata e outros metais.

Após a morte de Antônio, o imóvel ficou com a filha Joana Magdalena, conhecida como Neni. Durante anos ela manteve uma loja de comércio de objetos variados, a qual todos chamavam a “Casa da Neni”. Muito querida pelos parentes e pela comunidade, Neni, era descrita como uma pessoa alegre, generosa e jovial. Neni faleceu em 1981.

A casa foi adquirida, em 1983, por Valdomiro Bocchese Participações Societárias Ltda, que realizou um restauro na época. Em 1985 o bem foi tombado, e no ano seguinte, foi símbolo das comemorações do centenário da Colonização Italiana em Antônio Prado. Em 1995, a casa serviu como cenário do filme o Quatrilho, juntamente com outras casas do centro histórico. Atualmente  o prédio abriga o Museu Municipal de Antônio Prado.

 

Arquitetura

Casa-símbolo da cidade, a Casa da Neni caracteriza-se por seus rebuscados adornos em serra-de-fita: lambrequins nos beirais frontais e laterais e, nos vértices do frontão, ornamentos em madeira torneada e serrada à maneira de acrotérios gregos.

A estrutura e paredes são em madeira dupla do tipo macho-e-fêmea com dimensões da altura dos pavimentos, estes  marcados por frisos horizontais. Nos cunhais, pilastras com pequenos frisos horizontais na parte superior. As esquadrias são em verga em arco pleno com bandeira na fachada frontal e em verga reta nas laterais. As janelas são de guilhotina com tampões internos e as portas são em duas folhas com a parte superior envidraçada. Sua fachada frontal é simétrica e apresenta cinco eixos forométricos com três portas no térreo, que denota seu uso comercial, e uma janela em cada lado. No lado sul, a janela foi substituída por uma vitrine. No pavimento superior uma porta central com sacada metálica e duas janelas laterais. No sótão uma pequena janela central.

Hist&oacute;rico

Ant&ocirc;nio Bocchese e Maria Marian, imigrantes italianos, casaram-se em Ant&ocirc;nio Pradono ano de 1904. Ant&ocirc;nio adquiriu um lote com uma casa t&eacute;rrea de alvenaria em 1909.No lugar da casa antiga mandou construir esta casa de madeira, com dois pisos, em 1910. Os marceneiros respons&aacute;veis pela obra foram M&aacute;ximo Empinotti e os irm&atilde;os Nodari. A casa foi planejada para instalar na parte t&eacute;rrea, de frente para a rua, a ourivesaria de Ant&ocirc;nio, que trabalhava com ouro, prata e outros metais.

Ap&oacute;s a morte de Ant&ocirc;nio, o im&oacute;vel ficou com a filha Joana Magdalena, conhecida como Neni. Durante anos ela manteve uma loja de com&eacute;rcio de objetos variados, a qual todos chamavam a &ldquo;Casa da Neni&rdquo;. Muito querida pelos parentes e pela comunidade, Neni, era descrita como uma pessoa alegre, generosa e jovial. Neni faleceu em 1981.

A casa foi adquirida, em 1983, por Valdomiro Bocchese Participa&ccedil;&otilde;es Societ&aacute;rias Ltda, que realizou um restauro na &eacute;poca. Em 1985 o bem foi tombado, e no ano seguinte, foi s&iacute;mbolo das comemora&ccedil;&otilde;es do centen&aacute;rio da Coloniza&ccedil;&atilde;o Italiana em Ant&ocirc;nio Prado. Em 1995, a casa serviu como cen&aacute;rio do filme o Quatrilho, juntamente com outras casas do centro hist&oacute;rico. Atualmente&nbsp; o pr&eacute;dio abriga o Museu Municipal de Ant&ocirc;nio Prado.

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Arquitetura

Casa-s&iacute;mbolo da cidade, a Casa da Neni caracteriza-se por seus rebuscados adornos em serra-de-fita: lambrequins nos beirais frontais e laterais e, nos v&eacute;rtices do front&atilde;o, ornamentos em madeira torneada e serrada &agrave; maneira de acrot&eacute;rios gregos.

A estrutura e paredes s&atilde;o em madeira dupla do tipo macho-e-f&ecirc;mea com dimens&otilde;es da altura dos pavimentos, estes&nbsp; marcados por frisos horizontais. Nos cunhais, pilastras com pequenos frisos horizontais na parte superior. As esquadrias s&atilde;o em verga em arco pleno com bandeira na fachada frontal e em verga reta nas laterais. As janelas s&atilde;o de guilhotina com tamp&otilde;es internos e as portas s&atilde;o em duas folhas com a parte superior envidra&ccedil;ada. Sua fachada frontal &eacute; sim&eacute;trica e apresenta cinco eixos forom&eacute;tricos com tr&ecirc;s portas no t&eacute;rreo, que denota seu uso comercial, e uma janela em cada lado. No lado sul, a janela foi substitu&iacute;da por uma vitrine. No pavimento superior uma porta central com sacada met&aacute;lica e duas janelas laterais. No s&oacute;t&atilde;o uma pequena janela central.

Casa 39 - BOCCHESE, Antônio - Casa da Neni

Histórico

O primeiro proprietário do prédio da prefeitura, Vitório Faccioli, nasceu na Itália em 1869. Chegou ao Brasil em 1875. Depois de Porto Alegre e Caxias do Sul, Vitório foi residir em Antônio Prado onde instalou um moinho e fábrica de cervejas na estrada para Vacaria (atual Rua Vitório Faccioli). Em 1896 adquiriu uma área no centro do povoado e ali começou a construção de uma ampla casa de alvenaria, para uso comercial e residencial. A edificação era considerada uma mansão na época e a família de Vitório acabou não residindo ali, pois já em 1899, com a emancipação do município, o prédio foi alugado para ser a sede da Intendência.Em 1921 o imóvel foi vendido para o poder municipal, reunindo várias funções de uso, como a cadeia, que ficava no porão.

O prédio e a praça foram palco de um grande conflito ocorrido em 1936, entre líderes políticos envolvendo produtores rurais, quando ocorreram várias mortes.

Muitas adequações foram realizadas no decorrer dos anos, com destaque para a década de 1960, quando passou por “modernização” com modificação das janelas e portas e outra em 1986, com ampliação na parte dos fundos ganhando espaço para abrigar a Câmara de Vereadores, que em 2008 mudou-se para prédio próprio.

 

Arquitetura

O prédio da Prefeitura, construído para residência, sempre serviu ao governo municipal desde o início do Século XX. Sua fachada é de composição clássica tripartida. Na horizontal: base, corpo e coroamento e na vertical: corpo central e corpos laterais.

A base é marcada por um sóculo de lajes de pedra basáltica na altura do porão. O corpo engloba os dois andares e o coroamento se faz pela cimalha, reforçado pelo frontão. O corpo central é ressaltado tendo no térreo uma abertura em arco abatido, bandeira venezianada e porta em duas folhas entalhada com motivos fitomórficos. No pavimento superior, uma sacada de ferro forjado sustentada por três mísulas curvas com acesso por duas portas de arco pleno e bandeira. Acima, um frontão triangular com um óculo circular no centro do tímpano. Pilastras duplas reforçam a marcação do corpo central. Nos corpos laterais, duas janelas de arco pleno em cada lado e em cada andar com enquadramento ressaltado e pilastras nas extremidades de cada corpo. As janelas do térreo possuem venezianas.  A cobertura é em quatro águas com telhas de aço zincado.

Hist&oacute;rico

O primeiro propriet&aacute;rio do pr&eacute;dio da prefeitura, Vit&oacute;rio Faccioli, nasceu na It&aacute;lia em 1869. Chegou ao Brasil em 1875. Depois de Porto Alegre e Caxias do Sul, Vit&oacute;rio foi residir em Ant&ocirc;nio Prado onde instalou um moinho e f&aacute;brica de cervejas na estrada para Vacaria (atual Rua Vit&oacute;rio Faccioli). Em 1896 adquiriu uma &aacute;rea no centro do povoado e ali come&ccedil;ou a constru&ccedil;&atilde;o de uma ampla casa de alvenaria, para uso comercial e residencial. A edifica&ccedil;&atilde;o era considerada uma mans&atilde;o na &eacute;poca e a fam&iacute;lia de Vit&oacute;rio acabou n&atilde;o residindo ali, pois j&aacute; em 1899, com a emancipa&ccedil;&atilde;o do munic&iacute;pio, o pr&eacute;dio foi alugado para ser a sede da Intend&ecirc;ncia.Em 1921 o im&oacute;vel foi vendido para o poder municipal, reunindo v&aacute;rias fun&ccedil;&otilde;es de uso, como a cadeia, que ficava no por&atilde;o.

O pr&eacute;dio e a pra&ccedil;a foram palco de um grande conflito ocorrido em 1936, entre l&iacute;deres pol&iacute;ticos envolvendo produtores rurais, quando ocorreram v&aacute;rias mortes.

Muitas adequa&ccedil;&otilde;es foram realizadas no decorrer dos anos, com destaque para a d&eacute;cada de 1960, quando passou por &ldquo;moderniza&ccedil;&atilde;o&rdquo; com modifica&ccedil;&atilde;o das janelas e portas e outra em 1986, com amplia&ccedil;&atilde;o na parte dos fundos ganhando espa&ccedil;o para abrigar a C&acirc;mara de Vereadores, que em 2008 mudou-se para pr&eacute;dio pr&oacute;prio.

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Arquitetura

O pr&eacute;dio da Prefeitura, constru&iacute;do para resid&ecirc;ncia, sempre serviu ao governo municipal desde o in&iacute;cio do S&eacute;culo XX. Sua fachada &eacute; de composi&ccedil;&atilde;o cl&aacute;ssica tripartida. Na horizontal: base, corpo e coroamento e na vertical: corpo central e corpos laterais.

A base &eacute; marcada por um s&oacute;culo de lajes de pedra bas&aacute;ltica na altura do por&atilde;o. O corpo engloba os dois andares e o coroamento se faz pela cimalha, refor&ccedil;ado pelo front&atilde;o. O corpo central &eacute; ressaltado tendo no t&eacute;rreo uma abertura em arco abatido, bandeira venezianada e porta em duas folhas entalhada com motivos fitom&oacute;rficos. No pavimento superior, uma sacada de ferro forjado sustentada por tr&ecirc;s m&iacute;sulas curvas com acesso por duas portas de arco pleno e bandeira. Acima, um front&atilde;o triangular com um &oacute;culo circular no centro do t&iacute;mpano. Pilastras duplas refor&ccedil;am a marca&ccedil;&atilde;o do corpo central. Nos corpos laterais, duas janelas de arco pleno em cada lado e em cada andar com enquadramento ressaltado e pilastras nas extremidades de cada corpo. As janelas do t&eacute;rreo possuem venezianas.&nbsp; A cobertura &eacute; em quatro &aacute;guas com telhas de a&ccedil;o zincado.

Casa 37 - FACCIOLI, Vitório - Intendência e Prefeitura

Histórico

Giuseppe Deluchi foi oficial de Justiça em Antônio Prado, e em 1930 mandou construir a pequena casa, de oito cômodos, para residir com sua família. Seus filhos trabalharam na obra da casa. Após, a ocupante da casa foi a filha Cesira Deluchi Barrueco, enfermeira e parteira no município. Tempos depois foi construída uma casa maior ao lado desta, onde Cesira passou a morar. A casa de madeira foi então alugada e além de residência foi local de uma alfaiataria e ao longo do tempo, loja de calçados, ateliê fotográficos entre outras funções.

A casa foi reformada em 1977, com substituição da cozinha por uma de alvenaria. A filha de Cesira, Anunciata, herdou a casa que por sua vez foi passada a seus descendentes e utilizada somente para residência.

 

Arquitetura

Esta pequena casa, construída inicialmente para moradia é bem representativa do tipo de arquitetura residencial da cidade. Construída em madeira com largas tábuas com mata-juntas, possui apenas um andar, amplo sótão e cobertura em duas águas com oitão paralelo à via e telhas telhas cerâmicas do tipo francesas. Os beirais são curtos e com um leve galbo perceptível no engrossamento do espelho do beiral frontal.

Na fachada principal do térreo uma porta central com duas janelas laterais. No sótão, duas janelas centralizadas. As janelas são de abrir à francesa. As do térreo, tanto na fachada principal, quanto na lateral são com venezianas. Apresentam molduras, sendo que os elementos verticais se prolongam além do peitoril. A porta é em duas folhas com almofadas na parte inferior, ao centro envidraçada com vidros impressos translúcidos do tipo silésia e grande bandeira de vidro fixa. Aos fundos, foi construído um anexo em alvenaria de tijolos aparentes para abrigar a cozinha.

 

 

Hist&oacute;rico

Giuseppe Deluchi foi oficial de Justi&ccedil;a em Ant&ocirc;nio Prado, e em 1930 mandou construir a pequena casa, de oito c&ocirc;modos, para residir com sua fam&iacute;lia. Seus filhos trabalharam na obra da casa. Ap&oacute;s, a ocupante da casa foi a filha Cesira Deluchi Barrueco, enfermeira e parteira no munic&iacute;pio. Tempos depois foi constru&iacute;da uma casa maior ao lado desta, onde Cesira passou a morar. A casa de madeira foi ent&atilde;o alugada e al&eacute;m de resid&ecirc;ncia foi local de uma alfaiataria e ao longo do tempo, loja de cal&ccedil;ados, ateli&ecirc; fotogr&aacute;ficos entre outras fun&ccedil;&otilde;es.

A casa foi reformada em 1977, com substitui&ccedil;&atilde;o da cozinha por uma de alvenaria. A filha de Cesira, Anunciata, herdou a casa que por sua vez foi passada a seus descendentes e utilizada somente para resid&ecirc;ncia.

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Arquitetura

Esta pequena casa, constru&iacute;da inicialmente para moradia &eacute; bem representativa do tipo de arquitetura residencial da cidade. Constru&iacute;da em madeira com largas t&aacute;buas com mata-juntas, possui apenas um andar, amplo s&oacute;t&atilde;o e cobertura em duas &aacute;guas com oit&atilde;o paralelo &agrave; via e telhas telhas cer&acirc;micas do tipo francesas. Os beirais s&atilde;o curtos e com um leve galbo percept&iacute;vel no engrossamento do espelho do beiral frontal.

Na fachada principal do t&eacute;rreo uma porta central com duas janelas laterais. No s&oacute;t&atilde;o, duas janelas centralizadas. As janelas s&atilde;o de abrir &agrave; francesa. As do t&eacute;rreo, tanto na fachada principal, quanto na lateral s&atilde;o com venezianas. Apresentam molduras, sendo que os elementos verticais se prolongam al&eacute;m do peitoril. A porta &eacute; em duas folhas com almofadas na parte inferior, ao centro envidra&ccedil;ada com vidros impressos transl&uacute;cidos do tipo sil&eacute;sia e grande bandeira de vidro fixa. Aos fundos, foi constru&iacute;do um anexo em alvenaria de tijolos aparentes para abrigar a cozinha.

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Casa 08 - DELUCHI, Giuseppe

Duas escadarias ligam o Centro Histórico às proximidades da Gruta Natural. A cada patamar dos degraus um belo visual da cidade pode ser observado, assim como os 25 capitéis que lá estão e simbolizam a devoção religiosa da comunidade pradense.

Duas escadarias ligam o Centro Hist&oacute;rico &agrave;s proximidades da Gruta Natural. A cada patamar dos degraus&nbsp;um belo visual da cidade pode ser observado, assim como os 25 capit&eacute;is que l&aacute; est&atilde;o e simbolizam a devo&ccedil;&atilde;o religiosa da comunidade pradense.

Escadarias da Fé

Histórico

José Dotti, imigrante italiano, nos anos de 1890 adquiriu um lote urbano e entre 1900 e 1905, mandou construir este prédio, com dois pavimentos e porão. Anexo construiu uma cozinha e uma pequena casa. Sobre os alicerces de pedra, foram erguidas largas paredes. Após concluída, a família se instalou no piso superior e no térreo funcionou uma padaria e um pequeno frigorífero.

Em 1925 o  prédio foi vendido para Marco Bocchese. Período em que funcionou ali um grupo escolar e depois, até 1928, a sede do Banco Nacional do Comércio. Em 1934 o Dr. Osvaldo Hampe comprou a propriedade e instalou seu consultório, depois uma farmácia. Em 1945 ampliou as instalações com novos quartos e lavanderia transformando o prédio em hospital. Na parte térrea funcionava a administração, consultórios, radiologia e demais serviços. No piso superior os quartos e sala de cirurgia. O Dr. Hampe usava seu carro, identificado com uma cruz, para atender pacientes de toda a região.

O hospital foi desativado em 1975. Quando Hampe faleceu, 1977, o prédio foi reformado pela esposa Laura, sendo adaptado para uso residencial e comercial. Recentemente o imóvel foi vendido, no seu interior restaram moveis, instrumentos cirúrgicos e livros.   

 

Arquitetura

O prédio do Antigo Hospital é um imponente sobrado eclético de alvenaria cuja fachada principal simétrica é composta por dois módulos iguais, com destaque para as aberturas em arco pleno e os grandes óculos do porão.

A construção, inicialmente para comércio e residência contemplava apenas o módulo de baixo. As paredes são em tijolos com 45 cm de espessura e o telhado em quatro águas é coberto com telhas de aço zincado. O porão recebe um tratamento rusticado e quatro óculos circulares com molduras e grades de ferro forjado. No térreo, um revestimento em cantaria falsa abrange inclusive as pilastras. Curioso é que esta falsa cantaria também é utilizada na parte inferior da porta de madeira de baixo. O pavimento superior possui frisos horizontais na altura do piso, dos peitoris e no início da curva dos arcos. Pilastras marcam os cunhais e o centro da fachada, e uma cimalha coroa o edifício junto ao beiral. As esquadrias são em arco pleno com bandeira.  As portas são em madeira entalhada e as janelas possuem peculiares tampões externos metálicos em quatro folhas.

Hist&oacute;rico

Jos&eacute; Dotti, imigrante italiano, nos anos de 1890 adquiriu um lote urbano e entre 1900 e 1905, mandou construir este pr&eacute;dio, com dois pavimentos e por&atilde;o. Anexo construiu uma cozinha e uma pequena casa. Sobre os alicerces de pedra, foram erguidas largas paredes. Ap&oacute;s conclu&iacute;da, a fam&iacute;lia se instalou no piso superior e no t&eacute;rreo funcionou uma padaria e um pequeno frigor&iacute;fero.

Em 1925 o&nbsp; pr&eacute;dio foi vendido para Marco Bocchese. Per&iacute;odo em que funcionou ali um grupo escolar e depois, at&eacute; 1928, a sede do Banco Nacional do Com&eacute;rcio. Em 1934 o Dr. Osvaldo Hampe comprou a propriedade e instalou seu consult&oacute;rio, depois uma farm&aacute;cia. Em 1945 ampliou as instala&ccedil;&otilde;es com novos quartos e lavanderia transformando o pr&eacute;dio em hospital. Na parte t&eacute;rrea funcionava a administra&ccedil;&atilde;o, consult&oacute;rios, radiologia e demais servi&ccedil;os. No piso superior os quartos e sala de cirurgia. O Dr. Hampe usava seu carro, identificado com uma cruz, para atender pacientes de toda a regi&atilde;o.

O hospital foi desativado em 1975. Quando Hampe faleceu, 1977, o pr&eacute;dio foi reformado pela esposa Laura, sendo adaptado para uso residencial e comercial. Recentemente o im&oacute;vel foi vendido, no seu interior restaram moveis, instrumentos cir&uacute;rgicos e livros.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

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Arquitetura

O pr&eacute;dio do Antigo Hospital &eacute; um imponente sobrado ecl&eacute;tico de alvenaria cuja fachada principal sim&eacute;trica &eacute; composta por dois m&oacute;dulos iguais, com destaque para as aberturas em arco pleno e os grandes &oacute;culos do por&atilde;o.

A constru&ccedil;&atilde;o, inicialmente para com&eacute;rcio e resid&ecirc;ncia contemplava apenas o m&oacute;dulo de baixo. As paredes s&atilde;o em tijolos com 45 cm de espessura e o telhado em quatro &aacute;guas &eacute; coberto com telhas de a&ccedil;o zincado. O por&atilde;o recebe um tratamento rusticado e quatro &oacute;culos circulares com molduras e grades de ferro forjado. No t&eacute;rreo, um revestimento em cantaria falsa abrange inclusive as pilastras. Curioso &eacute; que esta falsa cantaria tamb&eacute;m &eacute; utilizada na parte inferior da porta de madeira de baixo. O pavimento superior possui frisos horizontais na altura do piso, dos peitoris e no in&iacute;cio da curva dos arcos. Pilastras marcam os cunhais e o centro da fachada, e uma cimalha coroa o edif&iacute;cio junto ao beiral. As esquadrias s&atilde;o em arco pleno com bandeira.&nbsp; As portas s&atilde;o em madeira entalhada e as janelas possuem peculiares tamp&otilde;es externos met&aacute;licos em quatro folhas.

Casa 12 - DOTTI, José

Açaí no copo, crepes, cerveja, refrigerante, água

A&ccedil;a&iacute; no copo, crepes, cerveja, refrigerante, &aacute;gua

Dimi Lanches

Histórico

Mario Valmorbida adquiriu uma área com uma casa de madeira antiga e outras benfeitorias, em 1924. A casa foi desmanchada e em seu lugar foi construída esta, de alvenaria e concluída em 1925. Com doze peças, a casa serviu também para Mario instalar no térreo sua barbearia, profissão que exercia desde a adolescência. No andar superior havia três quartos e um grande salão. O banheiro localizava-se em um anexo da casa, junto com a despensa e a garagem.

A barbearia, com o tempo, passou a atender também o público feminino e infantil recebendo o nome de Salão Valmórbida. Mário Arlindo assumiu também a representação dos produtos Renner, instalando o escritório ao lado do salão. Com os negócios prosperando Mario e família se mudaram para Vacaria e, em 1946, vendeu o imóvel para o  Dr. José Antunes Filho. Em 1952, o Dr. José vendeu a propriedade para Olímpio Dotti e este deixou para seus herdeiros.

 

Arquitetura

A Casa Valmórbida é um prédio típico do período eclético, caracterizado, principalmente, pela composição simétrica de sua fachada, a platibanda vazada, as compoteiras e os adornos em torno das aberturas.

Trata-se de uma casa térrea com sótão, cobertura em duas águas com oitão perpendicular à via. A cobertura de telhas cerâmicas francesas fica parcialmente oculta pela platibanda vazada com balaústres. A fachada simétrica é marcada por uma pilastra central e duas nos cunhais nas extremidades. As pilastras se prolongam até a platibanda, onde repousam compoteiras. Horizontalmente, a base recebe acabamento rusticado e, acima dela, gateiras revelam que o piso interno de madeira está em um nível superior da soleira de acesso – fato recorrente na cidade. Acima da verga das esquadrias, um friso horizontal simples e um triplo mais acima, ensejam um entablamento. Os frisos envolvem as pilastras. As aberturas são em verga reta com bandeira e com duas folhas de abrir à francesa e recebem molduras em uma composição de frisos de linhas retas.

 

 

Hist&oacute;rico

Mario Valmorbida adquiriu uma &aacute;rea com uma casa de madeira antiga e outras benfeitorias, em 1924. A casa foi desmanchada e em seu lugar foi constru&iacute;da esta, de alvenaria e conclu&iacute;da em 1925. Com doze pe&ccedil;as, a casa serviu tamb&eacute;m para Mario instalar no t&eacute;rreo sua barbearia, profiss&atilde;o que exercia desde a adolesc&ecirc;ncia. No andar superior havia tr&ecirc;s quartos e um grande sal&atilde;o. O banheiro localizava-se em um anexo da casa, junto com a despensa e a garagem.

A barbearia, com o tempo, passou a atender tamb&eacute;m o p&uacute;blico feminino e infantil recebendo o nome de Sal&atilde;o Valm&oacute;rbida. M&aacute;rio Arlindo assumiu tamb&eacute;m a representa&ccedil;&atilde;o dos produtos Renner, instalando o escrit&oacute;rio ao lado do sal&atilde;o. Com os neg&oacute;cios prosperando Mario e fam&iacute;lia se mudaram para Vacaria e, em 1946, vendeu o im&oacute;vel para o&nbsp; Dr. Jos&eacute; Antunes Filho. Em 1952, o Dr. Jos&eacute; vendeu a propriedade para Ol&iacute;mpio Dotti e este deixou para seus herdeiros.

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Arquitetura

A Casa Valm&oacute;rbida &eacute; um pr&eacute;dio t&iacute;pico do per&iacute;odo ecl&eacute;tico, caracterizado, principalmente, pela composi&ccedil;&atilde;o sim&eacute;trica de sua fachada, a platibanda vazada, as compoteiras e os adornos em torno das aberturas.

Trata-se de uma casa t&eacute;rrea com s&oacute;t&atilde;o, cobertura em duas &aacute;guas com oit&atilde;o perpendicular &agrave; via. A cobertura de telhas cer&acirc;micas francesas fica parcialmente oculta pela platibanda vazada com bala&uacute;stres. A fachada sim&eacute;trica &eacute; marcada por uma pilastra central e duas nos cunhais nas extremidades. As pilastras se prolongam at&eacute; a platibanda, onde repousam compoteiras. Horizontalmente, a base recebe acabamento rusticado e, acima dela, gateiras revelam que o piso interno de madeira est&aacute; em um n&iacute;vel superior da soleira de acesso &ndash; fato recorrente na cidade. Acima da verga das esquadrias, um friso horizontal simples e um triplo mais acima, ensejam um entablamento. Os frisos envolvem as pilastras. As aberturas s&atilde;o em verga reta com bandeira e com duas folhas de abrir &agrave; francesa e recebem molduras em uma composi&ccedil;&atilde;o de frisos de linhas retas.

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Casa 16 - VALMÓRBIDA, Mário Arlindo

Histórico

O Galpão de Pedra foi construído no pátio da Casa Miller (prédio 35) como apoio e depósito da loja de secos e molhados daquele estabelecimento. Próximo a ele ficava outro galpão, de madeira, que era utilizado para receber e negociar com os clientes, ocasionalmente servia  também para o pernoite dos tropeiros e descanso para os animais, já que o movimento da estrada Júlio de Castilhos era intenso na época – final do século XIX e décadas de 1910 e 1920.

A construção de pedra já teve diversos usos comerciais e de serviços, com destaque para um Gastro Pub e atualmente (2023) um escritório de arquitetura.

 

Arquitetura

O prédio conhecido como Galpão de Pedra era utilizado como depósito de materiais pesados da casa de comércio Miller. A sólida construção resistiu ao tempo e permanece até os dias de hoje, agora com outra utilização.

É uma edificação retangular, recuada do alinhamento da via, semienterrada e realizada com grandes blocos de pedra basáltica aparelhados e de tamanhos diversos. No oitão as pedras são irregulares. Sua cobertura é em duas águas com o oitão perpendicular à via e com telhas cerâmicas do tipo francesas. As aberturas são em verga reta com uma porta central deslocada para o leste e uma janela em cada lado. Todas possuem fechamento com vidro temperado. A janela do leste tem a verga alinhada com a porta e a do oeste, mais alta. As janelas têm grades e a porta, duas folhas de madeira. As vergas são com blocos inteiros de basalto. No centro de cada oitão, um óculo circular feito com tijolos. Mesmo com o caráter utilitário desta edificação de apoio, há preocupação estética: a cimalha que suporta o pequeno beiral tem em suas extremidades um elegante acabamento com curva e contracurva.

Hist&oacute;rico

O Galp&atilde;o de Pedra foi constru&iacute;do no p&aacute;tio da Casa Miller (pr&eacute;dio 35) como apoio e dep&oacute;sito da loja de secos e molhados daquele estabelecimento. Pr&oacute;ximo a ele ficava outro galp&atilde;o, de madeira, que era utilizado para receber e negociar com os clientes, ocasionalmente servia&nbsp; tamb&eacute;m para o pernoite dos tropeiros e descanso para os animais, j&aacute; que o movimento da estrada J&uacute;lio de Castilhos era intenso na &eacute;poca &ndash; final do s&eacute;culo XIX e d&eacute;cadas de 1910 e 1920.

A constru&ccedil;&atilde;o de pedra j&aacute; teve diversos usos comerciais e de servi&ccedil;os, com destaque para um Gastro Pub e atualmente (2023) um escrit&oacute;rio de arquitetura.

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Arquitetura

O pr&eacute;dio conhecido como Galp&atilde;o de Pedra era utilizado como dep&oacute;sito de materiais pesados da casa de com&eacute;rcio Miller. A s&oacute;lida constru&ccedil;&atilde;o resistiu ao tempo e permanece at&eacute; os dias de hoje, agora com outra utiliza&ccedil;&atilde;o.

&Eacute; uma edifica&ccedil;&atilde;o retangular, recuada do alinhamento da via, semienterrada e realizada com grandes blocos de pedra bas&aacute;ltica aparelhados e de tamanhos diversos. No oit&atilde;o as pedras s&atilde;o irregulares. Sua cobertura &eacute; em duas &aacute;guas com o oit&atilde;o perpendicular &agrave; via e com telhas cer&acirc;micas do tipo francesas. As aberturas s&atilde;o em verga reta com uma porta central deslocada para o leste e uma janela em cada lado. Todas possuem fechamento com vidro temperado. A janela do leste tem a verga alinhada com a porta e a do oeste, mais alta. As janelas t&ecirc;m grades e a porta, duas folhas de madeira. As vergas s&atilde;o com blocos inteiros de basalto. No centro de cada oit&atilde;o, um &oacute;culo circular feito com tijolos. Mesmo com o car&aacute;ter utilit&aacute;rio desta edifica&ccedil;&atilde;o de apoio, h&aacute; preocupa&ccedil;&atilde;o est&eacute;tica: a cimalha que suporta o pequeno beiral tem em suas extremidades um elegante acabamento com curva e contracurva.

Casa 33 - GALPÃO DE PEDRA

Organiza&ccedil;&atilde;o de Eventos

D’Fatto Gestão + Eventos

Situado na melhor localização de Antônio Prado-RS, no Centro Histórico da Cidade mais italiana do Brasil, o Hotel Pradense conta com decoração em estilo típico italiano. No ramo hoteleiro há mais de 50 anos, valoriza o conforto e o aconchego de seus hóspedes, seguindo a tradição de bem receber a todos com atendimento personalizado e familiar.
Oferece: Café da manhã, Apto com ar condicionado, garagem coberta e sala de TV.

Situado na melhor localiza&ccedil;&atilde;o de Ant&ocirc;nio Prado-RS, no Centro Hist&oacute;rico da Cidade mais italiana do Brasil, o Hotel Pradense conta com decora&ccedil;&atilde;o em estilo t&iacute;pico italiano. No ramo hoteleiro h&aacute; mais de 50 anos, valoriza o conforto e o aconchego de seus h&oacute;spedes, seguindo a tradi&ccedil;&atilde;o de bem receber a todos com atendimento personalizado e familiar. 
Oferece: Caf&eacute; da manh&atilde;, Apto com ar condicionado, garagem coberta e sala de TV.

Hotel Pradense

Histórico

Pietro Calliari nasceu na Itália em 1869 e emigrou para o Brasil em 1888. Em Antônio Prado, casou-se com Amália Benetti, que faleceu no segundo parto. Casou-se novamente, com Itália Morsoletto e tiveram nove filhos. Ele foi correspondente consular da Itália no município, professor de música, alfaiate e um dos fundadores da Banda Santa Cecília e da Societàdel Mútuo Soccorso, tendo sido seu primeiro presidente.

Em 1931 o marceneiro Pedro Cesa foi contratado para fazer o sobrado de madeira. No térreo havia duas salas (depois separadas quando uma das filhas se casou e veio morar na casa), o quarto do casal e uma ampliação para a cozinha. No andar superior ficavam os cinco quartos dos filhos. O banheiro era no fundo do terreno.

A residência, conhecida até os anos de 1930, como a casa “Del Consule” tinha energia elétrica e a água era abastecida por um poço próximo à cozinha. A casa e aberturas eram pintadas de branco e os lambrequins de cor vinho tinto.

Ao longo do tempo a casa, herdada pelos descendentes de Pietro, foi alugada para várias atividades além de residência, destacando-se a “Barbearia do Cacildo”, que ali permaneceu por 39 anos, de 1960 a 1999.   

 

Arquitetura

A Casa Calliari é uma edificação térrea com porão e amplo sótão, quase um segundo pavimento, pois suas paredes laterais atingem a altura da metade das suas janelas. Lambrequins ornam seu beiral inclinado, sendo que os últimos três são horizontais dando acabamento e se adaptando ao espelho maior devido ao galbo do telhado.

Na fachada frontal o térreo possui uma janela central e duas portas laterais e o sótão, duas janelas centrais do mesmo tamanho da térrea. Na fachada lateral, duas janelas na mesma altura e tamanho da janela da fachada frontal, ficando um amplo espaço cego até o beiral devido à grande altura do sótão. As paredes são de madeira do tipo macho-e-fêmea na fachada frontal e com mata-juntas nas laterais. O piso do térreo está em um nível superior ao da soleira, o que gera uma escada interna. As aberturas são em verga reta sem bandeira. As portas são em duas folhas com a parte superior envidraçada e as janelas são de abrir à francesa com tampões. A cobertura é em duas águas com o oitão paralelo à via e telhas cerâmicas do tipo francesas.

Hist&oacute;rico

Pietro Calliari nasceu na It&aacute;lia em 1869 e emigrou para o Brasil em 1888. Em Ant&ocirc;nio Prado, casou-se com Am&aacute;lia Benetti, que faleceu no segundo parto. Casou-se novamente, com It&aacute;lia Morsoletto e tiveram nove filhos. Ele foi correspondente consular da It&aacute;lia no munic&iacute;pio, professor de m&uacute;sica, alfaiate e um dos fundadores da Banda Santa Cec&iacute;lia e da Societ&agrave;del M&uacute;tuo Soccorso, tendo sido seu primeiro presidente.

Em 1931 o marceneiro Pedro Cesa foi contratado para fazer o sobrado de madeira. No t&eacute;rreo havia duas salas (depois separadas quando uma das filhas se casou e veio morar na casa), o quarto do casal e uma amplia&ccedil;&atilde;o para a cozinha. No andar superior ficavam os cinco quartos dos filhos. O banheiro era no fundo do terreno.

A resid&ecirc;ncia, conhecida at&eacute; os anos de 1930, como a casa &ldquo;Del Consule&rdquo; tinha energia el&eacute;trica e a &aacute;gua era abastecida por um po&ccedil;o pr&oacute;ximo &agrave; cozinha. A casa e aberturas eram pintadas de branco e os lambrequins de cor vinho tinto.

Ao longo do tempo a casa, herdada pelos descendentes de Pietro, foi alugada para v&aacute;rias atividades al&eacute;m de resid&ecirc;ncia, destacando-se a &ldquo;Barbearia do Cacildo&rdquo;, que ali permaneceu por 39 anos, de 1960 a 1999.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

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Arquitetura

A Casa Calliari &eacute; uma edifica&ccedil;&atilde;o t&eacute;rrea com por&atilde;o e amplo s&oacute;t&atilde;o, quase um segundo pavimento, pois suas paredes laterais atingem a altura da metade das suas janelas. Lambrequins ornam seu beiral inclinado, sendo que os &uacute;ltimos tr&ecirc;s s&atilde;o horizontais dando acabamento e se adaptando ao espelho maior devido ao galbo do telhado.

Na fachada frontal o t&eacute;rreo possui uma janela central e duas portas laterais e o s&oacute;t&atilde;o, duas janelas centrais do mesmo tamanho da t&eacute;rrea. Na fachada lateral, duas janelas na mesma altura e tamanho da janela da fachada frontal, ficando um amplo espa&ccedil;o cego at&eacute; o beiral devido &agrave; grande altura do s&oacute;t&atilde;o. As paredes s&atilde;o de madeira do tipo macho-e-f&ecirc;mea na fachada frontal e com mata-juntas nas laterais. O piso do t&eacute;rreo est&aacute; em um n&iacute;vel superior ao da soleira, o que gera uma escada interna. As aberturas s&atilde;o em verga reta sem bandeira. As portas s&atilde;o em duas folhas com a parte superior envidra&ccedil;ada e as janelas s&atilde;o de abrir &agrave; francesa com tamp&otilde;es. A cobertura &eacute; em duas &aacute;guas com o oit&atilde;o paralelo &agrave; via e telhas cer&acirc;micas do tipo francesas.

Casa 26 - CALLIARI, Pietro

Luiggi Da Poian nasceu na Itália em 1882 e chegou em Antônio Prado em 1893. Casou se com Stela Santi em 1906 e tiveram treze filhos. Depois, já viúvo, casou-se com Maria Bogoni com quem teve mais dois filhos.

Serralheiro e ferreiro de profissão, Luiggi montou, além da sua oficina a “Agência Sul Ford” com peças de automóveis e a Casa de Ferragens Luiz Poian.

Em 1941 adquiriu o terreno onde construiu esta casa mista, de madeira e alvenaria. No térreo foi instalada a oficina mecânica de Luiggi, com entrada pela lateral do prédio. A gasolina da marca “Esso”era vendida em duas bombasmanuais situadas na calçada e cobertas por folhas de zinco. Nos outros pisos ficava a residência, com cozinha e sala ampla no primeiro piso e no último os quartos e acesso à sacada. O banheiro era fora da casa, mas o chuveiro – com lata e cordinha – foi instalado no térreo. O imóvel tinha energia elétrica e a água vinha de um poço localizados nos fundos da casa.

Em 1947 a família mudou-se para Caxias do Sul e a casa foi vendida para José Ghinzelli. A parte térrea teve vários usos comerciais ao longo do tempo. 

 

Arquitetura

Este prédio de três andares possui características particulares. Sua fachada é em alvenaria de tijolos, enquanto o restante da casa, exceto o térreo é com estrutura e paredes em madeira de largas tábuas com mata-juntas. A cobertura é em três águas com o oitão na parte posterior e com telhas cerâmicas do tipo francesas e as portas do térreo tem sentido de abertura para o exterior.

As esquadrias são em verga reta. Na fachada principal com bandeiras. No térreo, duas janelas centrais e duas portas laterais. As portas são com a parte superior envidraçada com tampões. No primeiro pavimento, três janelas e no segundo pavimento, uma porta central em duas folhas cegas dá acesso à uma sacada. Há uma janela em cada lado. Todas as janelas são de abrir à francesa com tampões. Duas pilastras nos cunhais percorrem toda a altura que terminam em uma cimalha junto ao beiral e uma pilastra central é interrompida na altura do primeiro pavimento. Na fachada lateral oeste há duas janelas em cada andar superior. São de guilhotina com venezianas. As do primeiro pavimento possuem bandeiras venezianadas.

 

Luiggi Da Poian nasceu na It&aacute;lia em 1882 e chegou em Ant&ocirc;nio Prado em 1893. Casou se com Stela Santi em 1906 e tiveram treze filhos. Depois, j&aacute; vi&uacute;vo, casou-se com Maria Bogoni com quem teve mais dois filhos.

Serralheiro e ferreiro de profiss&atilde;o, Luiggi montou, al&eacute;m da sua oficina a &ldquo;Ag&ecirc;ncia Sul Ford&rdquo; com pe&ccedil;as de autom&oacute;veis e a Casa de Ferragens Luiz Poian.

Em 1941 adquiriu o terreno onde construiu esta casa mista, de madeira e alvenaria. No t&eacute;rreo foi instalada a oficina mec&acirc;nica de Luiggi, com entrada pela lateral do pr&eacute;dio. A gasolina da marca &ldquo;Esso&rdquo;era vendida em duas bombasmanuais situadas na cal&ccedil;ada e cobertas por folhas de zinco. Nos outros pisos ficava a resid&ecirc;ncia, com cozinha e sala ampla no primeiro piso e no &uacute;ltimo os quartos e acesso &agrave; sacada. O banheiro era fora da casa, mas o chuveiro &ndash; com lata e cordinha &ndash; foi instalado no t&eacute;rreo. O im&oacute;vel tinha energia el&eacute;trica e a &aacute;gua vinha de um po&ccedil;o localizados nos fundos da casa.

Em 1947 a fam&iacute;lia mudou-se para Caxias do Sul e a casa foi vendida para Jos&eacute; Ghinzelli. A parte t&eacute;rrea teve v&aacute;rios usos comerciais ao longo do tempo.&nbsp;

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Arquitetura

Este pr&eacute;dio de tr&ecirc;s andares possui caracter&iacute;sticas particulares. Sua fachada &eacute; em alvenaria de tijolos, enquanto o restante da casa, exceto o t&eacute;rreo &eacute; com estrutura e paredes em madeira de largas t&aacute;buas com mata-juntas. A cobertura &eacute; em tr&ecirc;s &aacute;guas com o oit&atilde;o na parte posterior e com telhas cer&acirc;micas do tipo francesas e as portas do t&eacute;rreo tem sentido de abertura para o exterior.

As esquadrias s&atilde;o em verga reta. Na fachada principal com bandeiras. No t&eacute;rreo, duas janelas centrais e duas portas laterais. As portas s&atilde;o com a parte superior envidra&ccedil;ada com tamp&otilde;es. No primeiro pavimento, tr&ecirc;s janelas e no segundo pavimento, uma porta central em duas folhas cegas d&aacute; acesso &agrave; uma sacada. H&aacute; uma janela em cada lado. Todas as janelas s&atilde;o de abrir &agrave; francesa com tamp&otilde;es. Duas pilastras nos cunhais percorrem toda a altura que terminam em uma cimalha junto ao beiral e uma pilastra central &eacute; interrompida na altura do primeiro pavimento. Na fachada lateral oeste h&aacute; duas janelas em cada andar superior. S&atilde;o de guilhotina com venezianas. As do primeiro pavimento possuem bandeiras venezianadas.

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Casa 24 - DA POIAN, Luiggi

Localizado na Linha 21 de abril, no estilo "secos e molhados" o Armazém do Prado é um lugar para você relaxar e apreciar a paisagem natural e arquitetônica do local.

Tudo isso acompanhado de seus produtos coloniais, como: pães, bolos, cucas, salame, queijo, grostoli, doces caseiros e biscoitos. Além de tábuas de frios, batata frita, anéis de cebola, queijo frito e polenta frita. Chopp gelado, vinhos, espumantes, sucos e café. Ainda é possível realizar passeios turísticos com a Geringonça e a Jabiraca.

 

Localizado na Linha 21 de abril, no estilo &quot;secos e molhados&quot; o Armaz&eacute;m do Prado &eacute; um lugar para voc&ecirc; relaxar e apreciar a paisagem natural e arquitet&ocirc;nica do local.

Tudo isso acompanhado de seus produtos coloniais, como: p&atilde;es, bolos, cucas, salame, queijo, grostoli, doces caseiros e biscoitos. Al&eacute;m de t&aacute;buas de frios, batata frita, an&eacute;is de cebola, queijo frito e polenta frita. Chopp gelado, vinhos, espumantes, sucos e caf&eacute;. Ainda &eacute; poss&iacute;vel realizar passeios tur&iacute;sticos com a Geringon&ccedil;a e a Jabiraca.

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Armazém do Prado

Buffet de comida caseira no almoço e jantar, bauru, a la minuta, viandas, lanches e porções.

*Almoço servido até às 13h30min*

<div dir="auto">Buffet de comida caseira no almo&ccedil;o e jantar, bauru, a la minuta, viandas, lanches e por&ccedil;&otilde;es.</div>

<div dir="auto">*Almo&ccedil;o servido at&eacute; &agrave;s 13h30min*</div>

Bom Gosto Restaurante e Lancheria

Histórico

Reinaldo Barison, filho de imigrantes italianos, chegou em Antônio Prado na década de 1920. Casou-se com Inês Grazziotin e tiveram dois filhos. Pecuarista e madeireiro, vivia mais em Vacaria, onde tinha negócios.

Na década de 1940, Reinaldo construiu a casa de madeira nos fundos da propriedade do sogro, Domingos Grazziotin. No térreo instalou seu escritório, dois quartos e cozinha. No sótão havia mais dois quartos e a sala de costura de Inês.

Em 1945 a casa recebeu uma ampliação, onde foi instalada uma cozinha em alvenaria. A casa passou a ser usada somente para uso residencial e ficou de herança para um dos filhos de Reinaldo e Inês.

 

Arquitetura

A Casa Barison é uma edificação de esquina, de madeira, térrea, com fundação de pedras com amplo sótão, quase um segundo pavimento, pois suas paredes laterais atingem a altura da metade das suas janelas. Lambrequins com linhas retas ornam seu beiral inclinado e seguem em seus dois beirais horizontais.

A cobertura é em duas águas com o oitão paralelo à avenida e as telhas são cerâmicas do tipo francesas. As paredes são com tábuas de madeira inteiras que atingem toda sua altura, com raras emendas. Na fachada da avenida, o térreo possui uma porta central e duas janelas laterais e no sótão, duas janelas centrais. Na fachada da rua, duas janelas, ficando um amplo espaço cego até o beiral devido à grande altura do sótão. As aberturas são em verga reta com bandeira, no térreo. As portas são em duas folhas e as janelas são de abrir à francesa com tampões. No lado norte, foi acrescentado um volume de alvenaria em uma água e uma varanda em duas águas igualmente decorada com lambrequins e guarda-corpo com madeiras recortadas em curvas.

Hist&oacute;rico

Reinaldo Barison, filho de imigrantes italianos, chegou em Ant&ocirc;nio Prado na d&eacute;cada de 1920. Casou-se com In&ecirc;s Grazziotin e tiveram dois filhos. Pecuarista e madeireiro, vivia mais em Vacaria, onde tinha neg&oacute;cios.

Na d&eacute;cada de 1940, Reinaldo construiu a casa de madeira nos fundos da propriedade do sogro, Domingos Grazziotin. No t&eacute;rreo instalou seu escrit&oacute;rio, dois quartos e cozinha. No s&oacute;t&atilde;o havia mais dois quartos e a sala de costura de In&ecirc;s.

Em 1945 a casa recebeu uma amplia&ccedil;&atilde;o, onde foi instalada uma cozinha em alvenaria. A casa passou a ser usada somente para uso residencial e ficou de heran&ccedil;a para um dos filhos de Reinaldo e In&ecirc;s.

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Arquitetura

A Casa Barison &eacute; uma edifica&ccedil;&atilde;o de esquina, de madeira, t&eacute;rrea, com funda&ccedil;&atilde;o de pedras com amplo s&oacute;t&atilde;o, quase um segundo pavimento, pois suas paredes laterais atingem a altura da metade das suas janelas. Lambrequins com linhas retas ornam seu beiral inclinado e seguem em seus dois beirais horizontais.

A cobertura &eacute; em duas &aacute;guas com o oit&atilde;o paralelo &agrave; avenida e as telhas s&atilde;o cer&acirc;micas do tipo francesas. As paredes s&atilde;o com t&aacute;buas de madeira inteiras que atingem toda sua altura, com raras emendas. Na fachada da avenida, o t&eacute;rreo possui uma porta central e duas janelas laterais e no s&oacute;t&atilde;o, duas janelas centrais. Na fachada da rua, duas janelas, ficando um amplo espa&ccedil;o cego at&eacute; o beiral devido &agrave; grande altura do s&oacute;t&atilde;o. As aberturas s&atilde;o em verga reta com bandeira, no t&eacute;rreo. As portas s&atilde;o em duas folhas e as janelas s&atilde;o de abrir &agrave; francesa com tamp&otilde;es. No lado norte, foi acrescentado um volume de alvenaria em uma &aacute;gua e uma varanda em duas &aacute;guas igualmente decorada com lambrequins e guarda-corpo com madeiras recortadas em curvas.

Casa 34 - BARISON, Reinaldo

Histórico

Pedro Ranzolin nasceu em Antônio Prado em 1896. Casou-se com Concetina Bragaglia em 1921 e em 1925 adquiriu o terreno no centro da cidade onde construiu esta casa. Na parte da esquerda funcionou a Coletoria Federal, onde atuou como funcionário, já a parte direita foi a residência da família, com sala, um quarto, cozinha, banheiro nos fundos e a sala de costura de Concetina, onde ficava a escada para o piso superior. Próximo a cozinha, segundo depoimento de um neto existia um altar com uma grande imagem do Sagrado Coração de Jesus. (ROVEDA, 2005)

No piso superior ficavam cinco quartos – o casal teve seis filhos – e um banheiro. O quarto do casal tinha acesso à sacada frontal. No sótão havia mais dois quartos. O  pátio tinha pomar, galinheiro, forno, horta e galpão, tudo cercado por taipas de pedra. A casa tinha energia elétrica e a água vinha, por canos, do Morro da Gruta.

Na década de 1950 a casa passou por reformas, especialmente na lateral, para moradia de uma das filhas de Pedro e esposo. Após a morte dos pais a casa ficou para os filhos que a venderam em 1962 para Joaquim Biazus, e este, em 1966 para Antônio Aver Netto. Em 1988 foi novamente vendida, para Flavio Citton que transformou o térreo todo em área comercial. Em 1996  o prédio foi restaurado pelo IPHAN.

 

Arquitetura

Elegante casarão de madeira, alto e estreito, com dois pavimentos e sótão com telhado em duas águas com oitão paralelo à via e telhas cerâmicas do tipo francesas com destaque para a sacada central em ferro forjado de formas curvas.

O alicerce é feito com pedras de basalto com o piso de madeira em nível mais alto que a soleira da porta, o que gera uma escada interna. A fachada principal apresenta: no térreo  quatro aberturas - duas portas e duas janelas alternadas; no pavimento superior, três aberturas - uma porta central da sacada e duas janelas laterais e no sótão uma janela central. Esta variedade no número de aberturas gera uma fachada dinâmica. As aberturas são em verga reta com bandeira envidraçada fixa, inclusive a do sótão que é do tipo guilhotina. As janelas são de abrir à francesa com tampões. As portas são em duas folhas com a parte superior envidraçada. As portas do térreo são diferentes: a da parte de baixo tem almofada lisa e parte superior cega e a de cima um vidro a mais e almofada com entalhe floral.

Hist&oacute;rico

Pedro Ranzolin nasceu em Ant&ocirc;nio Prado em 1896. Casou-se com Concetina Bragaglia em 1921 e em 1925 adquiriu o terreno no centro da cidade onde construiu esta casa. Na parte da esquerda funcionou a Coletoria Federal, onde atuou como funcion&aacute;rio, j&aacute; a parte direita foi a resid&ecirc;ncia da fam&iacute;lia, com sala, um quarto, cozinha, banheiro nos fundos e a sala de costura de Concetina, onde ficava a escada para o piso superior. Pr&oacute;ximo a cozinha, segundo depoimento de um neto existia um altar com uma grande imagem do Sagrado Cora&ccedil;&atilde;o de Jesus. (ROVEDA, 2005)

No piso superior ficavam cinco quartos &ndash; o casal teve seis filhos &ndash; e um banheiro. O quarto do casal tinha acesso &agrave; sacada frontal. No s&oacute;t&atilde;o havia mais dois quartos. O&nbsp; p&aacute;tio tinha pomar, galinheiro, forno, horta e galp&atilde;o, tudo cercado por taipas de pedra. A casa tinha energia el&eacute;trica e a &aacute;gua vinha, por canos, do Morro da Gruta.

Na d&eacute;cada de 1950 a casa passou por reformas, especialmente na lateral, para moradia de uma das filhas de Pedro e esposo. Ap&oacute;s a morte dos pais a casa ficou para os filhos que a venderam em 1962 para Joaquim Biazus, e este, em 1966 para Ant&ocirc;nio Aver Netto. Em 1988 foi novamente vendida, para Flavio Citton que transformou o t&eacute;rreo todo em &aacute;rea comercial. Em 1996&nbsp; o pr&eacute;dio foi restaurado pelo IPHAN.

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Arquitetura

Elegante casar&atilde;o de madeira, alto e estreito, com dois pavimentos e s&oacute;t&atilde;o com telhado em duas &aacute;guas com oit&atilde;o paralelo &agrave; via e telhas cer&acirc;micas do tipo francesas com destaque para a sacada central em ferro forjado de formas curvas.

O alicerce &eacute; feito com pedras de basalto com o piso de madeira em n&iacute;vel mais alto que a soleira da porta, o que gera uma escada interna. A fachada principal apresenta: no t&eacute;rreo&nbsp; quatro aberturas - duas portas e duas janelas alternadas; no pavimento superior, tr&ecirc;s aberturas - uma porta central da sacada e duas janelas laterais e no s&oacute;t&atilde;o uma janela central. Esta variedade no n&uacute;mero de aberturas gera uma fachada din&acirc;mica. As aberturas s&atilde;o em verga reta com bandeira envidra&ccedil;ada fixa, inclusive a do s&oacute;t&atilde;o que &eacute; do tipo guilhotina. As janelas s&atilde;o de abrir &agrave; francesa com tamp&otilde;es. As portas s&atilde;o em duas folhas com a parte superior envidra&ccedil;ada. As portas do t&eacute;rreo s&atilde;o diferentes: a da parte de baixo tem almofada lisa e parte superior cega e a de cima um vidro a mais e almofada com entalhe floral.

Casa 23 - RANZOLIN, Pedro

Espaço para eventos (aniversários, formaturas, batizados…)

Espa&ccedil;o para eventos (anivers&aacute;rios, formaturas, batizados&hellip;)

Histórico

Giovanni Tergolina, imigrante italiano, chegou ao Brasil em 1889. Era agricultor e foi um dos primeiros a instalar um hotel em Antônio Prado. O Hotel dos Viajantes abriu as portas em 1900, as margens da antiga estrada Júlio de Castilhos, uma das principais rotas dos tropeiros  que levava ao centro do País. Os três lotes adquiridos por Tergolina formavam um conjunto formado pela casa de pasto, galpões e potreiros para o descanso dos animais. Aos domingos à tarde, o hotel funcionava como um salão de baile para a comunidade.

Em 1919 a propriedade foi vendida para Marcello Fianco que continuou no ramo da hotelaria. A estrutura foi reformada na década de 1920 e transformada  em um sobrado. Em 1925 uma parte da área com a casa de madeira e outras benfeitorias foi vendida para Napoleão Dalla Zen e Luiz Marcanzoni, este assumiu o comando da hospedaria que passou a chamar-se Hotel Pradense. Com o passar dos anos o casarão (como era conhecido) teve diversos proprietários e passou por algumas alterações no seu interior. O sobrado é utilizado como moradia em condomínio e abriga um bar e uma barbearia.

 

Arquitetura

Este casarão de madeira de dois andares, com porão e sótão, incorpora o bloco antigo do Hotel dos Viajantes situado no lado de baixo. Este possui cinco eixos forométricos e tábuas tipo macho e fêmea lisas, diferente da ampliação que possui frisos. Possui uma porta remanescente das duas anteriormente existentes. A parte ampliada se caracteriza pelo amplo arco abatido com lambrequins, pelo guarda-corpo de madeira torneada e com trabalhos em serra-de-fita e pela escada curva com corrimãos metálicos que dá acesso à varanda com piso de ladrilhos hidráulicos bicolores.

Uma parte do porão tem utilização comercial e as escadarias externas foram retiradas. Resta uma janela didática à esquerda da escada que demonstra o trabalho em pintura de pedra fingida. As esquadrias são em verga reta com as janelas do térreo de guilhotina e as do pavimento superior de abrir à francesa. A cobertura, com cumeeira paralela à via, possui telhas de aço zincado. Parte da parede de madeira da loja da varanda foi substituída por esquadria metálica, mas manteve a parede e janela do alinhamento.

Hist&oacute;rico

Giovanni Tergolina, imigrante italiano, chegou ao Brasil em 1889. Era agricultor e foi um dos primeiros a instalar um hotel em Ant&ocirc;nio Prado. O Hotel dos Viajantes abriu as portas em 1900, as margens da antiga estrada J&uacute;lio de Castilhos, uma das principais rotas dos tropeiros&nbsp; que levava ao centro do Pa&iacute;s. Os tr&ecirc;s lotes adquiridos por Tergolina formavam um conjunto formado pela casa de pasto, galp&otilde;es e potreiros para o descanso dos animais. Aos domingos &agrave; tarde, o hotel funcionava como um sal&atilde;o de baile para a comunidade.

Em 1919 a propriedade foi vendida para Marcello Fianco que continuou no ramo da hotelaria. A estrutura foi reformada na d&eacute;cada de 1920 e transformada&nbsp; em um sobrado. Em 1925 uma parte da &aacute;rea com a casa de madeira e outras benfeitorias foi vendida para Napole&atilde;o Dalla Zen e Luiz Marcanzoni, este assumiu o comando da hospedaria que passou a chamar-se Hotel Pradense. Com o passar dos anos o casar&atilde;o (como era conhecido) teve diversos propriet&aacute;rios e passou por algumas altera&ccedil;&otilde;es no seu interior. O sobrado &eacute; utilizado como moradia em condom&iacute;nio e abriga um bar e uma barbearia.

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Arquitetura

Este casar&atilde;o de madeira de dois andares, com por&atilde;o e s&oacute;t&atilde;o, incorpora o bloco antigo do Hotel dos Viajantes situado no lado de baixo. Este possui cinco eixos forom&eacute;tricos e t&aacute;buas tipo macho e f&ecirc;mea lisas, diferente da amplia&ccedil;&atilde;o que possui frisos. Possui uma porta remanescente das duas anteriormente existentes. A parte ampliada se caracteriza pelo amplo arco abatido com lambrequins, pelo guarda-corpo de madeira torneada e com trabalhos em serra-de-fita e pela escada curva com corrim&atilde;os met&aacute;licos que d&aacute; acesso &agrave; varanda com piso de ladrilhos hidr&aacute;ulicos bicolores.

Uma parte do por&atilde;o tem utiliza&ccedil;&atilde;o comercial e as escadarias externas foram retiradas. Resta uma janela did&aacute;tica &agrave; esquerda da escada que demonstra o trabalho em pintura de pedra fingida. As esquadrias s&atilde;o em verga reta com as janelas do t&eacute;rreo de guilhotina e as do pavimento superior de abrir &agrave; francesa. A cobertura, com cumeeira paralela &agrave; via, possui telhas de a&ccedil;o zincado. Parte da parede de madeira da loja da varanda foi substitu&iacute;da por esquadria met&aacute;lica, mas manteve a parede e janela do alinhamento.

Casa 14 - TERGOLINA, Giovanni (João)

Histórico

Francisco Marcantonio nasceu na Itália em 1870 - filho de Camilo e LuiggiaDuccatti -casou-se em Antônio Prado em 1895 com Angelina Grezzana e tiveram 8 filhos, entre eles Rina, que se casou com Jaques Grazziotin e cedo ficou viúva. Rina e a filha Ana receberam de herança o lote ao lado da casa do sogro, em frente a praça. O pai de Rina construiu então esta casa, em 1940, para alugar e ajudar financeiramente a filha e neta. Os primeiros moradores foram o cunhado Hilário e Alba, irmã de Rina.

A casa foi projetada para comércio nas salas da frente e sala, cozinha e banheiro nos fundos. Em cima quatro quartos e o sótão. No pátio havia galinheiro, forno a lenha, galpão, pomar, poço de água e a oficina de fundição de metais de Hilário, que era ourives e mantinha sua relojoaria e ourivesaria de frente para a rua.

Em 1950, Hilário e família foram para Caxias do Sul e a casa foi comprada pelo gerente da loja, AngelinPegoraro. A casa ficou na família e segue com uso comercial e de residência.

 

Arquitetura

Esta elegante casa é caracterizada por seus lambrequins com recorte em linhas retas na sua parte inferior e curvas na superior. Suas tábuas do tipo macho-e-fêmea são do comprimento de seus dois pavimentos, tanto na fachada central quanto nas laterais.

Não apresenta frisos ou cunhais marcados por pilastras. Apenas o oitão do sótão, com o mesmo tipo de tábuas, possui um leve ressalto. As esquadrias são todas em verga reta. Nas fachadas laterais de guilhotina e na fachada principal com bandeiras. No térreo, duas portas de abrir em duas folhas com a parte superior envidraçada e uma vitrine com cortina de madeira de enrolar, ao centro. No pavimento superior, duas janelas nas extremidades, mais largas que as portas, em três partes, de abrir nos lados e fixas ao centro e com tampões internos. No sótão ao centro, uma janela menor, com a mesma composição. A fachada frontal é simétrica com três eixos forométricos e sua cobertura é em duas águas com oitão paralelo à via e com telhas cerâmicas do tipo francesas.

 

 

Hist&oacute;rico

Francisco Marcantonio nasceu na It&aacute;lia em 1870 - filho de Camilo e LuiggiaDuccatti -casou-se em Ant&ocirc;nio Prado em 1895 com Angelina Grezzana e tiveram 8 filhos, entre eles Rina, que se casou com Jaques Grazziotin e cedo ficou vi&uacute;va. Rina e a filha Ana receberam de heran&ccedil;a o lote ao lado da casa do sogro, em frente a pra&ccedil;a. O pai de Rina construiu ent&atilde;o esta casa, em 1940, para alugar e ajudar financeiramente a filha e neta. Os primeiros moradores foram o cunhado Hil&aacute;rio e Alba, irm&atilde; de Rina.

A casa foi projetada para com&eacute;rcio nas salas da frente e sala, cozinha e banheiro nos fundos. Em cima quatro quartos e o s&oacute;t&atilde;o. No p&aacute;tio havia galinheiro, forno a lenha, galp&atilde;o, pomar, po&ccedil;o de &aacute;gua e a oficina de fundi&ccedil;&atilde;o de metais de Hil&aacute;rio, que era ourives e mantinha sua relojoaria e ourivesaria de frente para a rua.

Em 1950, Hil&aacute;rio e fam&iacute;lia foram para Caxias do Sul e a casa foi comprada pelo gerente da loja, AngelinPegoraro. A casa ficou na fam&iacute;lia e segue com uso comercial e de resid&ecirc;ncia.

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Arquitetura

Esta elegante casa &eacute; caracterizada por seus lambrequins com recorte em linhas retas na sua parte inferior e curvas na superior. Suas t&aacute;buas do tipo macho-e-f&ecirc;mea s&atilde;o do comprimento de seus dois pavimentos, tanto na fachada central quanto nas laterais.

N&atilde;o apresenta frisos ou cunhais marcados por pilastras. Apenas o oit&atilde;o do s&oacute;t&atilde;o, com o mesmo tipo de t&aacute;buas, possui um leve ressalto. As esquadrias s&atilde;o todas em verga reta. Nas fachadas laterais de guilhotina e na fachada principal com bandeiras. No t&eacute;rreo, duas portas de abrir em duas folhas com a parte superior envidra&ccedil;ada e uma vitrine com cortina de madeira de enrolar, ao centro. No pavimento superior, duas janelas nas extremidades, mais largas que as portas, em tr&ecirc;s partes, de abrir nos lados e fixas ao centro e com tamp&otilde;es internos. No s&oacute;t&atilde;o ao centro, uma janela menor, com a mesma composi&ccedil;&atilde;o. A fachada frontal &eacute; sim&eacute;trica com tr&ecirc;s eixos forom&eacute;tricos e sua cobertura &eacute; em duas &aacute;guas com oit&atilde;o paralelo &agrave; via e com telhas cer&acirc;micas do tipo francesas.

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Casa 41- MARCÂNTONIO, Grazziotin

Sorvetes, crepes, pastéis, açaí, milk shake, cupuaçu, tapiocas, fondue, porções, salgados, sucos, pizza cone e chocolate quente preto e branco.

Sorvetes, crepes, past&eacute;is, a&ccedil;a&iacute;, milk shake, cupua&ccedil;u, tapiocas, fondue, por&ccedil;&otilde;es, salgados, sucos, pizza cone e chocolate quente preto e branco.

Amor Divino Café e Sorveteria

Histórico

Carlos Rotta Filho, filho de imigrantes italianos, nasceu em 1886 e desde bem jovem ajudava o pai nos negócios da família, uma casa comercial e um matadouro. Trabalhou também em Porto Alegre na empresa Frederico Mentz & Cia. Em 1910 retornou à Antônio Prado, e aos 25 anos se casou com Elvira Dotti. O casal teve sete filhos. Em 1929 Carlos Rotta adquiriu os lotes nº 3 e 4, no centro de Antônio Prado e construiu esta casa entre 1930 e 1931. A intenção era construir uma grande casa de alvenaria para a família, mas por influência do sogro, José Dotti, o prédio foi feito em madeira, com dezesseis peças entre salas, varandas, banheiro, sete quartos e dois porões no subsolo.

A casa sempre foi usada como residência. Em depoimento, a filha Ivone Rotta contou que a casa foi reformada diversas vezes. “Tinha uma entrada com corredor e porta. Na frente tinha uma escadinha com quadros enormes pintados (...) a área com (...) lambrequins (...) meu pai mandou tirar porque minha irmã casou e ali fez o quarto dela... foi fechada aquela parte da frente.” (ROVEDA, 2005). O pátio tinha pomar com diversas árvores frutíferas e muitas caixas de abelhas.

 

Arquitetura

Nesta casa é possível verificar uma característica interessante se confrontarmos com a casa vizinha - a Casa Guerra (02). Os beirais dos telhados estão na mesma altura, mesmo tendo a Casa Guerra dois pavimentos e esta, apenas um. Certo que a Casa Guerra está em um nível um pouco abaixo, mas isto se deve ao fato que o sótão desta casa é mais amplo, tendo paredes laterais e o da casa vizinha, não. O beiral e amplo sótão. Possui cobertura em duas águas com oitão paralelo à via e telhas cerâmicas do tipo francesas. As tábuas são do tipo macho-fêmea na fachada frontal e com mata-juntas nas laterais e são da altura do piso ao peitoril das janelas do sótão. As janelas são em verga reta de abrir à francesa e tampões internos. São três no piso térreo e duas no sótão. No térreo, nota-se que a janela do meio não está centralizada e acima da janela de baixo existe uma insólita desta casa está na altura do peitoril das janelas do sótão e o da Casa Guerra está na altura do piso do sótão.

Se apresenta com porão, piso térreo com acesso lateral janela como uma bandeira basculante.

 

 

Hist&oacute;rico

Carlos Rotta Filho, filho de imigrantes italianos, nasceu em 1886 e desde bem jovem ajudava o pai nos neg&oacute;cios da fam&iacute;lia, uma casa comercial e um matadouro. Trabalhou tamb&eacute;m em Porto Alegre na empresa Frederico Mentz &amp; Cia. Em 1910 retornou &agrave; Ant&ocirc;nio Prado, e aos 25 anos se casou com Elvira Dotti. O casal teve sete filhos. Em 1929 Carlos Rotta adquiriu os lotes n&ordm; 3 e 4, no centro de Ant&ocirc;nio Prado e construiu esta casa entre 1930 e 1931. A inten&ccedil;&atilde;o era construir uma grande casa de alvenaria para a fam&iacute;lia, mas por influ&ecirc;ncia do sogro, Jos&eacute; Dotti, o pr&eacute;dio foi feito em madeira, com dezesseis pe&ccedil;as entre salas, varandas, banheiro, sete quartos e dois por&otilde;es no subsolo.

A casa sempre foi usada como resid&ecirc;ncia. Em depoimento, a filha Ivone Rotta contou que a casa foi reformada diversas vezes. &ldquo;Tinha uma entrada com corredor e porta. Na frente tinha uma escadinha com quadros enormes pintados (...) a &aacute;rea com (...) lambrequins (...) meu pai mandou tirar porque minha irm&atilde; casou e ali fez o quarto dela... foi fechada aquela parte da frente.&rdquo; (ROVEDA, 2005). O p&aacute;tio tinha pomar com diversas &aacute;rvores frut&iacute;feras e muitas caixas de abelhas.

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Arquitetura

Nesta casa &eacute; poss&iacute;vel verificar uma caracter&iacute;stica interessante se confrontarmos com a casa vizinha - a Casa Guerra (02). Os beirais dos telhados est&atilde;o na mesma altura, mesmo tendo a Casa Guerra dois pavimentos e esta, apenas um. Certo que a Casa Guerra est&aacute; em um n&iacute;vel um pouco abaixo, mas isto se deve ao fato que o s&oacute;t&atilde;o desta casa &eacute; mais amplo, tendo paredes laterais e o da casa vizinha, n&atilde;o. O beiral e amplo s&oacute;t&atilde;o. Possui cobertura em duas &aacute;guas com oit&atilde;o paralelo &agrave; via e telhas cer&acirc;micas do tipo francesas. As t&aacute;buas s&atilde;o do tipo macho-f&ecirc;mea na fachada frontal e com mata-juntas nas laterais e s&atilde;o da altura do piso ao peitoril das janelas do s&oacute;t&atilde;o. As janelas s&atilde;o em verga reta de abrir &agrave; francesa e tamp&otilde;es internos. S&atilde;o tr&ecirc;s no piso t&eacute;rreo e duas no s&oacute;t&atilde;o. No t&eacute;rreo, nota-se que a janela do meio n&atilde;o est&aacute; centralizada e acima da janela de baixo existe uma ins&oacute;lita desta casa est&aacute; na altura do peitoril das janelas do s&oacute;t&atilde;o e o da Casa Guerra est&aacute; na altura do piso do s&oacute;t&atilde;o.

Se apresenta com por&atilde;o, piso t&eacute;rreo com acesso lateral janela como uma bandeira basculante.

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Casa 01 - ROTTA FILHO, Carlos

Cobertura fotográfica de eventos, serviço de impressão fotográfica na hora, ensaios fotográficos externos e em estúdio. Quadros, porta retratos e canecas personalizadas. 

Cobertura fotogr&aacute;fica de eventos, servi&ccedil;o de impress&atilde;o fotogr&aacute;fica na hora, ensaios fotogr&aacute;ficos externos e em est&uacute;dio. Quadros, porta retratos e canecas personalizadas.&nbsp;

Foto Ampessan

Um espaço para encher os olhos diante de uma natureza exuberante, uma área rural onde é possível desfrutar das belezas naturais, conhecer e interagir com uma variedade de espécies de aves ornamentais domésticas e degustar frutas silvestres da estação direto do pé. Ainda é possível andar de pedalinho, caminhar pela mata em trilhas de curto trajeto e, para a criançada se divertir, tem um playground ao ar livre. Para quem deseja usufruir deste espaço num tempo maior, é possível alugar o quiosque para pequenos eventos. 

Endereço: Linha Camargo, 1905

O que oferece: Visita as aves ornamentais e trilha de curto trajeto. Local belíssimo para passar horas contemplando a natureza.

Um espa&ccedil;o para encher os olhos diante de uma natureza exuberante, uma &aacute;rea rural onde &eacute; poss&iacute;vel desfrutar das belezas naturais, conhecer e interagir com uma variedade de esp&eacute;cies de aves ornamentais dom&eacute;sticas e degustar frutas silvestres da esta&ccedil;&atilde;o direto do p&eacute;. Ainda &eacute; poss&iacute;vel andar de pedalinho, caminhar pela mata em trilhas de curto trajeto e, para a crian&ccedil;ada se divertir, tem um playground ao ar livre. Para quem deseja usufruir deste espa&ccedil;o num tempo maior, &eacute; poss&iacute;vel alugar o quiosque para pequenos eventos.&nbsp;

Endere&ccedil;o: Linha Camargo, 1905

O que oferece: Visita as aves ornamentais e trilha de curto trajeto. Local bel&iacute;ssimo para passar horas contemplando a natureza.

Canto do Encantador

Um refúgio de serenidade e conforto, onde cada detalhe é pensado para proporcionar uma estadia acolhedora. Combina o charme rústico com comodidades modernas.  Cada espaço foi projetado para oferecer conforto e privacidade, com vistas deslumbrantes da paisagem circundante. Este é o lugar perfeito para relaxar, recarregar energias e criar memórias inesquecíveis.

Um ref&uacute;gio de serenidade e conforto, onde cada detalhe &eacute; pensado para proporcionar uma estadia acolhedora. Combina o charme r&uacute;stico com comodidades modernas.&nbsp; Cada espa&ccedil;o foi projetado para oferecer conforto e privacidade, com vistas deslumbrantes da paisagem circundante. Este &eacute; o lugar perfeito para relaxar, recarregar energias e criar mem&oacute;rias inesquec&iacute;veis.

Celeiro De Rossi

Histórico

Manuel Zaccani, filho de imigrantes italianos, nasceu em 1881 em Antônio Prado. Comprou este terreno em 1921, onde já havia uma casa e benfeitorias. No mesmo ano mandou desmanchar a antiga casa e no seu lugar foi construído o sobrado de madeira onde foi morar com sua família e estabeleceu seu comércio.

No térreo, Manuel inaugurou o Café Central, que em pouco tempo se tornou o ponto de maior movimento na cidade. A clientela, a maioria da alta sociedade, encontrava no local diversidade de bebidas renomadas, almoços e jantares de qualidade, além de ser referência para encontros, conversas e jogos de carteado com mesas na calçada.

Em 1932, Manuel vendeu a casa para Gregório Rotta. A família de Rotta passou a morar no andar superior em 1936. A parte térrea era ocupada por Mathias de Lima, sócio de Rotta no Bar e Esporte que ficava ao lado.

Anos depois, em 1968, a casa foi vendida para Alcides Forest, industrialista de Vacaria, que um ano depois vendeu para Ari Pedro Girotto. No ano de 1979 Valdomiro Bocchese adquiriu o imóvel que foi herdado pela filha e depois novamente vendido, em 1996, para a Sra. Reli Nardello. A casa seguiu com uso comercial no térreo e residencial no piso superior.

 

Arquitetura

A Casa Zaccani é um prédio de madeira do início do Século XX com dois andares, além do porão e do sótão que, mesmo tendo sido despojado de seus acrotérios e lambrequins no beiral e de uma janela no térreo, mantém-se imponente na estrutura urbana.

Suas paredes são com tábuas estreitas e frisadas do tipo macho-e-fêmea no tamanho de cada andar onde são marcados por frisos horizontais. O porão é em alvenaria de tijolos e a cobertura em duas águas com o oitão paralelo à via e telhas de aço zincado. Neste prédio é bem visível o pequeno galbo junto aos beirais. Com cinco eixos forométricos, conta com duas portas e duas janelas no térreo – a janela do centro foi suprimida e cinco janelas no piso superior. As aberturas são em verga reta sem bandeira e com molduras. As portas são em duas folhas com a parte superior envidraçada e as janelas de abrir à francesa com tampões internos. As molduras verticais das janelas da fachada frontal se prolongam além do peitoril.

Hist&oacute;rico

Manuel Zaccani, filho de imigrantes italianos, nasceu em 1881 em Ant&ocirc;nio Prado. Comprou este terreno em 1921, onde j&aacute; havia uma casa e benfeitorias. No mesmo ano mandou desmanchar a antiga casa e no seu lugar foi constru&iacute;do o sobrado de madeira onde foi morar com sua fam&iacute;lia e estabeleceu seu com&eacute;rcio.

No t&eacute;rreo, Manuel inaugurou o Caf&eacute; Central, que em pouco tempo se tornou o ponto de maior movimento na cidade. A clientela, a maioria da alta sociedade, encontrava no local diversidade de bebidas renomadas, almo&ccedil;os e jantares de qualidade, al&eacute;m de ser refer&ecirc;ncia para encontros, conversas e jogos de carteado com mesas na cal&ccedil;ada.

Em 1932, Manuel vendeu a casa para Greg&oacute;rio Rotta. A fam&iacute;lia de Rotta passou a morar no andar superior em 1936. A parte t&eacute;rrea era ocupada por Mathias de Lima, s&oacute;cio de Rotta no Bar e Esporte que ficava ao lado.

Anos depois, em 1968, a casa foi vendida para Alcides Forest, industrialista de Vacaria, que um ano depois vendeu para Ari Pedro Girotto. No ano de 1979 Valdomiro Bocchese adquiriu o im&oacute;vel que foi herdado pela filha e depois novamente vendido, em 1996, para a Sra. Reli Nardello. A casa seguiu com uso comercial no t&eacute;rreo e residencial no piso superior.

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Arquitetura

A Casa Zaccani &eacute; um pr&eacute;dio de madeira do in&iacute;cio do S&eacute;culo XX com dois andares, al&eacute;m do por&atilde;o e do s&oacute;t&atilde;o que, mesmo tendo sido despojado de seus acrot&eacute;rios e lambrequins no beiral e de uma janela no t&eacute;rreo, mant&eacute;m-se imponente na estrutura urbana.

Suas paredes s&atilde;o com t&aacute;buas estreitas e frisadas do tipo macho-e-f&ecirc;mea no tamanho de cada andar onde s&atilde;o marcados por frisos horizontais. O por&atilde;o &eacute; em alvenaria de tijolos e a cobertura em duas &aacute;guas com o oit&atilde;o paralelo &agrave; via e telhas de a&ccedil;o zincado. Neste pr&eacute;dio &eacute; bem vis&iacute;vel o pequeno galbo junto aos beirais. Com cinco eixos forom&eacute;tricos, conta com duas portas e duas janelas no t&eacute;rreo &ndash; a janela do centro foi suprimida e cinco janelas no piso superior. As aberturas s&atilde;o em verga reta sem bandeira e com molduras. As portas s&atilde;o em duas folhas com a parte superior envidra&ccedil;ada e as janelas de abrir &agrave; francesa com tamp&otilde;es internos. As molduras verticais das janelas da fachada frontal se prolongam al&eacute;m do peitoril.

Casa 19 - ZACCANI, Manuel

Histórico

Carlo Pastore, imigrante italiano, morava com a família no interior do município e em 1918 comprou esta área onde já havia uma casa de madeira e galpões. A filha e o genro colocaram ali um açougue, uma gasosaria e uma cervejaria, que duraram pouco tempo, devido à falta de refrigeração na época.

A casa foi construída em 1931. A madeira veio da serraria de Rogerio Travi e beneficiada na marcenaria dos irmãos Nodari. Trabalharam na construção Antônio Perosa, (genro de Carlo), Amancio Scopel e Angelo Rigon, marceneiros.

Olinto Buratto e Cecilia Bertelli alugaram o imóvel e instalaram ali pensão e restaurante. A entrada principal da casa dava para um grande salão com copa e saleta. Na cozinha ficava também o poço. O piso superior abrigava oito quartos e no sótão mais três peças. O banheiro, de  madeira, ficava nos fundos onde havia também um galpão e um pequeno arroio onde lavavam as roupas. No porão guardavam produtos de alimentação e lenha.

Por volta de 1935 o telhado de tabuinhas foi substituído por zinco. Em 1941, a família Aver assumiu o hotel, até 1961, quando Ernesto Carra adquiriu o imóvel e instalou um comércio de secos e molhados. Em 2001 a casa foi restaurada pelo IPHAN.

 

Arquitetura

Este casarão de esquina teve seu uso inicial como hotel e restaurante, além de moradia. O bloco menor, a oeste, foi construído em 1935 como ampliação do hotel. Ambos os blocos possuem dois pavimentos, sendo o maior com sótão e porão. As paredes são de tábuas de madeira com mata-juntas com altura dos dois pavimentos. Um pequeno friso horizontal marca o piso do sótão. A cobertura é em duas águas com o oitão paralelo à avenida. As telhas são de aço zincado no bloco maior e cerâmicas do tipo francesas no bloco menor. Os eixos forométricos são dois no bloco menor, três na fachada principal do bloco maior e quatro na fachada lateral. As aberturas são de verga reta, sem bandeira. As portas são em duas folhas, com a parte superior envidraçada e as janelas são de abrir à francesa com tampões internos. O térreo possui uma janela e uma porta no bloco menor, uma porta central e duas janelas laterais na fachada principal do bloco maior e quatro janelas na fachada lateral. No pavimento superior, uma janela acima de cada abertura do térreo e duas janelas centralizadas no sótão.

Hist&oacute;rico

Carlo Pastore, imigrante italiano, morava com a fam&iacute;lia no interior do munic&iacute;pio e em 1918 comprou esta &aacute;rea onde j&aacute; havia uma casa de madeira e galp&otilde;es. A filha e o genro colocaram ali um a&ccedil;ougue, uma gasosaria e uma cervejaria, que duraram pouco tempo, devido &agrave; falta de refrigera&ccedil;&atilde;o na &eacute;poca.

A casa foi constru&iacute;da em 1931. A madeira veio da serraria de Rogerio Travi e beneficiada na marcenaria dos irm&atilde;os Nodari. Trabalharam na constru&ccedil;&atilde;o Ant&ocirc;nio Perosa, (genro de Carlo), Amancio Scopel e Angelo Rigon, marceneiros.

Olinto Buratto e Cecilia Bertelli alugaram o im&oacute;vel e instalaram ali pens&atilde;o e restaurante. A entrada principal da casa dava para um grande sal&atilde;o com copa e saleta. Na cozinha ficava tamb&eacute;m o po&ccedil;o. O piso superior abrigava oito quartos e no s&oacute;t&atilde;o mais tr&ecirc;s pe&ccedil;as. O banheiro, de&nbsp; madeira, ficava nos fundos onde havia tamb&eacute;m um galp&atilde;o e um pequeno arroio onde lavavam as roupas. No por&atilde;o guardavam produtos de alimenta&ccedil;&atilde;o e lenha.

Por volta de 1935 o telhado de tabuinhas foi substitu&iacute;do por zinco. Em 1941, a fam&iacute;lia Aver assumiu o hotel, at&eacute; 1961, quando Ernesto Carra adquiriu o im&oacute;vel e instalou um com&eacute;rcio de secos e molhados. Em 2001 a casa foi restaurada pelo IPHAN.

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Arquitetura

Este casar&atilde;o de esquina teve seu uso inicial como hotel e restaurante, al&eacute;m de moradia. O bloco menor, a oeste, foi constru&iacute;do em 1935 como amplia&ccedil;&atilde;o do hotel. Ambos os blocos possuem dois pavimentos, sendo o maior com s&oacute;t&atilde;o e por&atilde;o. As paredes s&atilde;o de t&aacute;buas de madeira com mata-juntas com altura dos dois pavimentos. Um pequeno friso horizontal marca o piso do s&oacute;t&atilde;o. A cobertura &eacute; em duas &aacute;guas com o oit&atilde;o paralelo &agrave; avenida. As telhas s&atilde;o de a&ccedil;o zincado no bloco maior e cer&acirc;micas do tipo francesas no bloco menor. Os eixos forom&eacute;tricos s&atilde;o dois no bloco menor, tr&ecirc;s na fachada principal do bloco maior e quatro na fachada lateral. As aberturas s&atilde;o de verga reta, sem bandeira. As portas s&atilde;o em duas folhas, com a parte superior envidra&ccedil;ada e as janelas s&atilde;o de abrir &agrave; francesa com tamp&otilde;es internos. O t&eacute;rreo possui uma janela e uma porta no bloco menor, uma porta central e duas janelas laterais na fachada principal do bloco maior e quatro janelas na fachada lateral. No pavimento superior, uma janela acima de cada abertura do t&eacute;rreo e duas janelas centralizadas no s&oacute;t&atilde;o.

Casa 04 - PASTORE, Carlo

Filés e acompanhamentos, baurus, lanches e pizzas.

*Almoço servido até às 13h30min*

Fil&eacute;s e acompanhamentos, baurus, lanches e&nbsp;pizzas.

*Almo&ccedil;o servido at&eacute; &agrave;s 13h30min*

Bar e Restaurante Tradição

Decoração e Cerimonial para eventos / Arte floral

Decora&ccedil;&atilde;o e Cerimonial para eventos / Arte floral

Decoriflor

Situado em um antigo Galpão, tombado pelo Patrimônio Histórico.

O ambiente perfeito para encontros com amigos, acompanhado de música, drinks e petiscos.

Situado em um antigo&nbsp;Galp&atilde;o, tombado pelo Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico.

O ambiente perfeito para encontros com amigos, acompanhado de m&uacute;sica, drinks e petiscos.

Galpão de Pedra

Histórico

Giovanni Baggio nasceu na Itália em 1881. Já em Antônio Prado, em 1903, casou-se com Guilhermina Benetti e tiveram sete filhos.

Entre 1915 e 1920 Giovanni, que era alfaiate, construiu esta ampla casa de madeira, com porão de pedra. No térreo, onde havia duas salas de frente para a rua, foi instalada a sua alfaiataria e a barbearia de um dos filhos. Atrás das salas comerciais ficava uma sala, um quarto e uma cozinha grande com fogão à lenha. No piso superior havia oito dormitórios separados por um corredor. O sótão era amplo e sem divisões. O banheiro ficava junto a um galpão, nos fundos do lote, onde tinha o pomar com várias árvores frutíferas, horta e mais ao fundo um poço com água potável.

Após o falecimento de Giovanni, os herdeiros venderam a casa para Vitório Dotti, no início dos anos de 1950. Dotti, que foi prefeito do município na gestão 1973/1977, mandou construir, no lado direito da casa, uma garagem e um quarto de alvenaria.

O imóvel ficou para os herdeiros de Dotti e segue sendo utilizado para residência, no piso superior e no térreo para fins comerciais e de serviços.

 

Arquitetura

A Casa Baggio, ao contrário da grande maioria das demais casas do roteiro, não está construída no alinhamento. O pequeno recuo é utilizado para a escadaria dupla de pedra com guarda-corpo metálico que dá acesso às duas lojas do térreo. Na década de 1940 possuía lambrequins no beiral e na parte inferior do volume ressaltado do sótão.

Com dois pavimentos, mais o sótão, as tábuas de madeira na fachada frontal são do tipo macho-e-fêmea e no comprimento da altura dos dois pavimentos, enquanto nas laterais são com mata-juntas. A cobertura é em duas águas com telhas cerâmicas tipo francesas com o oitão paralelo à via. As aberturas são com verga reta. Apresenta quatro eixos forométricos. No térreo, duas portas centrais com uma janela em cada lado. No pavimento superior, quatro janelas e no sótão, duas. As portas são com bandeiras e duas folhas com a parte superior envidraçada e as janelas são de guilhotina com falsa bandeira incorporada à folha superior, exceto as do sótão que são de tamanhos iguais.

 

Hist&oacute;rico

Giovanni Baggio nasceu na It&aacute;lia em 1881. J&aacute; em Ant&ocirc;nio Prado, em 1903, casou-se com Guilhermina Benetti e tiveram sete filhos.

Entre 1915 e 1920 Giovanni, que era alfaiate, construiu esta ampla casa de madeira, com por&atilde;o de pedra. No t&eacute;rreo, onde havia duas salas de frente para a rua, foi instalada a sua alfaiataria e a barbearia de um dos filhos. Atr&aacute;s das salas comerciais ficava uma sala, um quarto e uma cozinha grande com fog&atilde;o &agrave; lenha. No piso superior havia oito dormit&oacute;rios separados por um corredor. O s&oacute;t&atilde;o era amplo e sem divis&otilde;es. O banheiro ficava junto a um galp&atilde;o, nos fundos do lote, onde tinha o pomar com v&aacute;rias &aacute;rvores frut&iacute;feras, horta e mais ao fundo um po&ccedil;o com &aacute;gua pot&aacute;vel.

Ap&oacute;s o falecimento de Giovanni, os herdeiros venderam a casa para Vit&oacute;rio Dotti, no in&iacute;cio dos anos de 1950. Dotti, que foi prefeito do munic&iacute;pio na gest&atilde;o 1973/1977, mandou construir, no lado direito da casa, uma garagem e um quarto de alvenaria.

O im&oacute;vel ficou para os herdeiros de Dotti e segue sendo utilizado para resid&ecirc;ncia, no piso superior e no t&eacute;rreo para fins comerciais e de servi&ccedil;os.

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Arquitetura

A Casa Baggio, ao contr&aacute;rio da grande maioria das demais casas do roteiro, n&atilde;o est&aacute; constru&iacute;da no alinhamento. O pequeno recuo &eacute; utilizado para a escadaria dupla de pedra com guarda-corpo met&aacute;lico que d&aacute; acesso &agrave;s duas lojas do t&eacute;rreo. Na d&eacute;cada de 1940 possu&iacute;a lambrequins no beiral e na parte inferior do volume ressaltado do s&oacute;t&atilde;o.

Com dois pavimentos, mais o s&oacute;t&atilde;o, as t&aacute;buas de madeira na fachada frontal s&atilde;o do tipo macho-e-f&ecirc;mea e no comprimento da altura dos dois pavimentos, enquanto nas laterais s&atilde;o com mata-juntas. A cobertura &eacute; em duas &aacute;guas com telhas cer&acirc;micas tipo francesas com o oit&atilde;o paralelo &agrave; via. As aberturas s&atilde;o com verga reta. Apresenta quatro eixos forom&eacute;tricos. No t&eacute;rreo, duas portas centrais com uma janela em cada lado. No pavimento superior, quatro janelas e no s&oacute;t&atilde;o, duas. As portas s&atilde;o com bandeiras e duas folhas com a parte superior envidra&ccedil;ada e as janelas s&atilde;o de guilhotina com falsa bandeira incorporada &agrave; folha superior, exceto as do s&oacute;t&atilde;o que s&atilde;o de tamanhos iguais.

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Casa 25 - BAGGIO, Giovanni (João)

Delivery de pizzas e produção de pizzas em eventos.

Delivery de pizzas e produ&ccedil;&atilde;o de pizzas em eventos.

La Bella Pizza Delivery

Pratos à la Carte, sanduíches, lanches, tortas e doces em geral.

*Almoço servido até às 13h30min*

Pratos &agrave; la Carte, sandu&iacute;ches, lanches, tortas e doces em geral.

*Almo&ccedil;o servido at&eacute; &agrave;s 13h30min*

La Citta Bar e Restaurante

Venda e consumo dos produtos de fabricação própria como pães de forno a lenha, cucas, grostolis e doces que são servidos no café colonial.

Oferece passeio de tuque-tuque e piquenique com produtos coloniais.

Venda e consumo dos produtos de fabrica&ccedil;&atilde;o pr&oacute;pria como p&atilde;es de forno a lenha, cucas, grostolis e doces que s&atilde;o servidos no caf&eacute; colonial.

Oferece passeio de tuque-tuque e piquenique com produtos coloniais.

Cantina Zulian

Histórico

Stefano Letti nasceu na Itália e chegou ao Brasil em 1878, com a mãe, já viúva e irmãos. Motivados pela intensa rota de comércio em Antônio Prado, deram início a uma casa comercial na cidade. Em 1890 adquiriram um lote com o casarão de alvenaria. Não há registros se a casa foi concluída pelos irmãos Letti ou se já estava pronta. Stefano assumiu os negócios e residiu com a família no mesmo prédio onde instalou a Casa Letti. Ao lado direito foi construído um anexo, onde funcionou um açougue, de Angelin Letti.

O sobrado tinha a loja, quartos e cozinha na parte térrea, em cima mais quartos e o granaro- expressão em italiano para identificar parte do sótão - que servia de depósito, inclusive para secagem e conservação de cereais.

Na década de 1920 a Casa Letti abrigou, a sede do banco da Provincia do Rio Grande do Sul, cujo responsável era Máximo Letti, que sofreu um assalto quando se dirigia a Caxias do Sul com valores do banco. Episódio que fez com que a agência fosse fechada.

Stefano atuou em várias frentes no município, com destaque para a fundação da primeira cooperativa agrícola de Antônio Prado. Após sua morte em 1934, o casarão passou por vários herdeiros/proprietários da família, até 1958, quando foi vendido para o comerciante Ernesto Marcon que seguiu utilizando para comércio e residência.

 

Arquitetura

A Casa Letti, Stefano é um casarão de alvenaria de tijolos, planta quadrangular e com fachada de elementos singelos. Possui dois pavimentos mais porão e sótão.

O porão, de pedras irregulares e tijolos, possui, na fachada lateral, óculos circulares com grades de ferro forjado. A cobertura é em quatro águas com telhas de aço zincado. É utilizado como sótão tendo uma pequena mansarda no lado leste. A fachada frontal possui quatro eixos forométricos com duas portas centrais e uma janela em cada lado, no térreo. No pavimento superior, quatro janelas. Há um século de revestimento rústico, um friso na altura das vergas das aberturas do térreo e pilastras lisas nos cunhais que aliadas ao friso na mesma largura junto à cimalha conforma um pórtico. As aberturas são em verga reta, sendo as janelas de guilhotina com tampões internos e as portas em duas folhas com a parte superior envidraçada. O nível do piso térreo é superior à soleira, gerando degraus internos. No lado sul foi construído um anexo de um andar com frontão triangular e uma porta com bandeira, do qual resta, atualmente, apenas a parede frontal.

Hist&oacute;rico

Stefano Letti nasceu na It&aacute;lia e chegou ao Brasil em 1878, com a m&atilde;e, j&aacute; vi&uacute;va e irm&atilde;os. Motivados pela intensa rota de com&eacute;rcio em Ant&ocirc;nio Prado, deram in&iacute;cio a uma casa comercial na cidade. Em 1890 adquiriram um lote com o casar&atilde;o de alvenaria. N&atilde;o h&aacute; registros se a casa foi conclu&iacute;da pelos irm&atilde;os Letti ou se j&aacute; estava pronta. Stefano assumiu os neg&oacute;cios e residiu com a fam&iacute;lia no mesmo pr&eacute;dio onde instalou a Casa Letti. Ao lado direito foi constru&iacute;do um anexo, onde funcionou um a&ccedil;ougue, de Angelin Letti.

O sobrado tinha a loja, quartos e cozinha na parte t&eacute;rrea, em cima mais quartos e o granaro- express&atilde;o em italiano para identificar parte do s&oacute;t&atilde;o - que servia de dep&oacute;sito, inclusive para secagem e conserva&ccedil;&atilde;o de cereais.

Na d&eacute;cada de 1920 a Casa Letti abrigou, a sede do banco da Provincia do Rio Grande do Sul, cujo respons&aacute;vel era M&aacute;ximo Letti, que sofreu um assalto quando se dirigia a Caxias do Sul com valores do banco. Epis&oacute;dio que fez com que a ag&ecirc;ncia fosse fechada.

Stefano atuou em v&aacute;rias frentes no munic&iacute;pio, com destaque para a funda&ccedil;&atilde;o da primeira cooperativa agr&iacute;cola de Ant&ocirc;nio Prado. Ap&oacute;s sua morte em 1934, o casar&atilde;o passou por v&aacute;rios herdeiros/propriet&aacute;rios da fam&iacute;lia, at&eacute; 1958, quando foi vendido para o comerciante Ernesto Marcon que seguiu utilizando para com&eacute;rcio e resid&ecirc;ncia.

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Arquitetura

A Casa Letti, Stefano &eacute; um casar&atilde;o de alvenaria de tijolos, planta quadrangular e com fachada de elementos singelos. Possui dois pavimentos mais por&atilde;o e s&oacute;t&atilde;o.

O por&atilde;o, de pedras irregulares e tijolos, possui, na fachada lateral, &oacute;culos circulares com grades de ferro forjado. A cobertura &eacute; em quatro &aacute;guas com telhas de a&ccedil;o zincado. &Eacute; utilizado como s&oacute;t&atilde;o tendo uma pequena mansarda no lado leste. A fachada frontal possui quatro eixos forom&eacute;tricos com duas portas centrais e uma janela em cada lado, no t&eacute;rreo. No pavimento superior, quatro janelas. H&aacute; um s&eacute;culo de revestimento r&uacute;stico, um friso na altura das vergas das aberturas do t&eacute;rreo e pilastras lisas nos cunhais que aliadas ao friso na mesma largura junto &agrave; cimalha conforma um p&oacute;rtico. As aberturas s&atilde;o em verga reta, sendo as janelas de guilhotina com tamp&otilde;es internos e as portas em duas folhas com a parte superior envidra&ccedil;ada. O n&iacute;vel do piso t&eacute;rreo &eacute; superior &agrave; soleira, gerando degraus internos.&nbsp;No lado sul foi constru&iacute;do um anexo de um andar com front&atilde;o triangular e uma porta com bandeira, do qual resta, atualmente, apenas a parede frontal.

Casa 36 - LETTI, Stefano

Histórico

Ludovico Marcon nasceu na Itália em 1888. Já em Antônio Prado, em 1912, casou-se com Cassiana Faccio e tiveram nove filhos.

Na década de 1910, Ludovico que era ferreiro, adquiriu o lote urbano nº. 1 com uma área de 1250 m². Ali instalou sua ferraria e mandou construir a casa ao lado, no alto do morro. Na década de 1950 a construção teve que ser modificada, primeiro pela vinda da filha e genro para morarem na casa e segundo pelo rebaixamento da rua da Paz. A casa teve que ser escorada para uma escavação e construção das salas de baixo, que primeiro serviu de garagem depois de ponto comercial, bem como a construção de uma escada e sacada na lateral da casa.

Em 1971 o imóvel foi vendido para Clori Zulian e no final da década de 1990 foi totalmente restaurada pelo IPHAN.

 

Arquitetura

A Casa Marcon adquiriu esta posição, com o térreo elevado, quando da abertura da avenida e o rebaixamento de seu leito. Este fato gerou o aumento do pé-direito do porão. A leste, foi construído um muro de arrimo de grandes blocos de pedra basáltica e uma escadaria que dá acesso à residência.

A edificação é composta de dois blocos em madeira, distintos e integrados: o bloco original, a oeste, com térreo e amplo sótão, tem cobertura em duas águas de telhas de aço zincado e tábuas do tipo macho-e-fêmea que vão do piso do térreo ao beiral lateral. Neste ponto surge uma faixa de lambrequins horizontais. Os beirais inclinados também recebem lambrequins. As três janelas do térreo e as duas do sótão são de guilhotina com a folha superior maior simulando uma bandeira e com tampões internos. O bloco anexo, a leste, tem cobertura em uma água com o mesmo tipo de telhas. As tábuas são com mata-juntas. Na fachada frontal, duas janelas de guilhotina de folhas de tamanhos iguais. O acesso se faz por uma varanda na extremidade leste cujo guarda-corpo de madeira tem recortes curvos.

Hist&oacute;rico

Ludovico Marcon nasceu na It&aacute;lia em 1888. J&aacute; em Ant&ocirc;nio Prado, em 1912, casou-se com Cassiana Faccio e tiveram nove filhos.

Na d&eacute;cada de 1910, Ludovico que era ferreiro, adquiriu o lote urbano n&ordm;. 1 com uma &aacute;rea de 1250 m&sup2;. Ali instalou sua ferraria e mandou construir a casa ao lado, no alto do morro. Na d&eacute;cada de 1950 a constru&ccedil;&atilde;o teve que ser modificada, primeiro pela vinda da filha e genro para morarem na casa e segundo pelo rebaixamento da rua da Paz. A casa teve que ser escorada para uma escava&ccedil;&atilde;o e constru&ccedil;&atilde;o das salas de baixo, que primeiro serviu de garagem depois de ponto comercial, bem como a constru&ccedil;&atilde;o de uma escada e sacada na lateral da casa.

Em 1971 o im&oacute;vel foi vendido para Clori Zulian e no final da d&eacute;cada de 1990 foi totalmente restaurada pelo IPHAN.

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Arquitetura

A Casa Marcon adquiriu esta posi&ccedil;&atilde;o, com o t&eacute;rreo elevado, quando da abertura da avenida e o rebaixamento de seu leito. Este fato gerou o aumento do p&eacute;-direito do por&atilde;o. A leste, foi constru&iacute;do um muro de arrimo de grandes blocos de pedra bas&aacute;ltica e uma escadaria que d&aacute; acesso &agrave; resid&ecirc;ncia.

A edifica&ccedil;&atilde;o &eacute; composta de dois blocos em madeira, distintos e integrados: o bloco original, a oeste, com t&eacute;rreo e amplo s&oacute;t&atilde;o, tem cobertura em duas &aacute;guas de telhas de a&ccedil;o zincado e t&aacute;buas do tipo macho-e-f&ecirc;mea que v&atilde;o do piso do t&eacute;rreo ao beiral lateral. Neste ponto surge uma faixa de lambrequins horizontais. Os beirais inclinados tamb&eacute;m recebem lambrequins. As tr&ecirc;s janelas do t&eacute;rreo e as duas do s&oacute;t&atilde;o s&atilde;o de guilhotina com a folha superior maior simulando uma bandeira e com tamp&otilde;es internos. O bloco anexo, a leste, tem cobertura em uma &aacute;gua com o mesmo tipo de telhas. As t&aacute;buas s&atilde;o com mata-juntas. Na fachada frontal, duas janelas de guilhotina de folhas de tamanhos iguais. O acesso se faz por uma varanda na extremidade leste cujo guarda-corpo de madeira tem recortes curvos.

Casa 28 - MARCON, Ludowico

Histórico

Alberto Meyer nasceu na Alemanha em 1861. Casou-se em Antônio Prado, em 1900, com Graciosa Citton. Meyer teve um hotel na Rua da Paz, atual Av. Valdomiro Bocchese e foi representante dos produtos Neugebauer na região e, também, dedicou-se à política. 

Em 1919 adquiriu o terreno, com uma casa antiga que logo foi desmanchada. No seu lugar foi executado o projeto de uma residência em um estilo de sua terra natal. No térreo tinha duas salas, dois quartos, umaampliação com a cozinha e uma varanda. No sótão, havia mais quatro peças com acesso por uma escada na cozinha. Nos primeiros tempos a cobertura era de scandole e os beirais arrematados com lambrequins. A luz era fornecida por geradores pela família Antoniutti, por duas ou três horas ao escurecer. A água era fornecida por um poço ao lado da casa.

Após a morte de Alberto, em 1930, o térreo foi alugado para o Cartório de Registro de Imóveis. Em 1946 Graciosa vendeu a casa para Adelar Letti e este, em 1967 para Alfeu Bocchese. Em 1978 a empresa Moinho do Nordeste Ltda adquiriu a casa, que estava em más condições de conservação. Na reforma o telhado foi totalmente modificado, passando a ser de duas águas e perdendo as características da primeira casa.

 

Arquitetura

O primeiro proprietário desta casa foi um alemão que, vivendo entre italianos, a quis construir com características germânicas. Isto se manifestava na sua elaborada cobertura de seis águas, com um grande chanfro curvo na cumeeira frontal, da qual restaram traços como a linha de emenda acima das janelas do sótão - local do antigo beiral. A cobertura é, atualmente, em duas águas com o oitão paralelo à via e telhas de aço zincado.

É uma edificação térrea com amplo sótão, quase um segundo pavimento, pois suas paredes laterais atingem a altura do peitoril das suas janelas. Na fachada frontal, o térreo possui duas janelas centrais e duas portas laterais e o sótão, duas janelas centrais. As aberturas são em verga reta, exceto as do sótão que têm um desenho particular com um arco abatido em seu centro. As portas têm bandeiras e são com duas folhas: uma com parte superior envidraçada e a outra com folhas cegas. As janelas são de guilhotina com a folha superior maior simulando uma bandeira. As paredes são com mata-juntas tendo um ressalto na altura do piso do sótão.

Hist&oacute;rico

Alberto Meyer nasceu na Alemanha em 1861. Casou-se em Ant&ocirc;nio Prado, em 1900, com Graciosa Citton. Meyer teve um hotel na Rua da Paz, atual Av. Valdomiro Bocchese e foi representante dos produtos Neugebauer na regi&atilde;o e, tamb&eacute;m, dedicou-se &agrave; pol&iacute;tica.&nbsp;

Em 1919 adquiriu o terreno, com uma casa antiga que logo foi desmanchada. No seu lugar foi executado o projeto de uma resid&ecirc;ncia em um estilo de sua terra natal. No t&eacute;rreo tinha duas salas, dois quartos, umaamplia&ccedil;&atilde;o com a cozinha e uma varanda. No s&oacute;t&atilde;o, havia mais quatro pe&ccedil;as com acesso por uma escada na cozinha. Nos primeiros tempos a cobertura era de scandole e os beirais arrematados com lambrequins. A luz era fornecida por geradores pela fam&iacute;lia Antoniutti, por duas ou tr&ecirc;s horas ao escurecer. A &aacute;gua era fornecida por um po&ccedil;o ao lado da casa.

Ap&oacute;s a morte de Alberto, em 1930, o t&eacute;rreo foi alugado para o Cart&oacute;rio de Registro de Im&oacute;veis. Em 1946 Graciosa vendeu a casa para Adelar Letti e este, em 1967 para Alfeu Bocchese. Em 1978 a empresa Moinho do Nordeste Ltda adquiriu a casa, que estava em m&aacute;s condi&ccedil;&otilde;es de conserva&ccedil;&atilde;o. Na reforma o telhado foi totalmente modificado, passando a ser de duas &aacute;guas e perdendo as caracter&iacute;sticas da primeira casa.

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Arquitetura

O primeiro propriet&aacute;rio desta casa foi um alem&atilde;o que, vivendo entre italianos, a quis construir com caracter&iacute;sticas germ&acirc;nicas. Isto se manifestava na sua elaborada cobertura de seis &aacute;guas, com um grande chanfro curvo na cumeeira frontal, da qual restaram tra&ccedil;os como a linha de emenda acima das janelas do s&oacute;t&atilde;o - local do antigo beiral. A cobertura &eacute;, atualmente, em duas &aacute;guas com o oit&atilde;o paralelo &agrave; via e telhas de a&ccedil;o zincado.

&Eacute; uma edifica&ccedil;&atilde;o t&eacute;rrea com amplo s&oacute;t&atilde;o, quase um segundo pavimento, pois suas paredes laterais atingem a altura do peitoril das suas janelas. Na fachada frontal, o t&eacute;rreo possui duas janelas centrais e duas portas laterais e o s&oacute;t&atilde;o, duas janelas centrais. As aberturas s&atilde;o em verga reta, exceto as do s&oacute;t&atilde;o que t&ecirc;m um desenho particular com um arco abatido em seu centro. As portas t&ecirc;m bandeiras e s&atilde;o com duas folhas: uma com parte superior envidra&ccedil;ada e a outra com folhas cegas. As janelas s&atilde;o de guilhotina com a folha superior maior simulando uma bandeira. As paredes s&atilde;o com mata-juntas tendo um ressalto na altura do piso do s&oacute;t&atilde;o.

Casa 29 - MEYER, Alberto


Histórico

Selene Zanella nasceu em 1885 na Itália, casou-se com Francisco Grazziotin e, em 1922, o casal adquiriu de Luiz Mondadori uma chácara de 2 hectares muito próxima à sede de Antônio Prado, sem benfeitorias. Francisco faleceu em 1937 e Selene e os filhos decidiram construir a casa, em 1938,  para encontros da família nos finais de semana. Selene morava no entorno da Praça Garibaldi mas passava os dias na nova casa, plantando e mantendo os jardins e o pomar.

Anos mais tarde, a parte térrea da casa foi usada como residência do filho Mario e família e a parte superior pela filha Laura e esposo. Em 1950 Selene vendeu a propriedade para Zulmiro Della Giustina e este em 1967 para Claudio PolycarpoBocchese. Em 2023 o imóvel foi novamente vendido.

 

Arquitetura

Esta casa foi construída para o lazer, em meio a jardins em uma chácara aos fundos da igreja. Em posição elevada, se destaca por sua varanda frontal com lambrequins e uma mansarda no alinhamento, ao centro da mesma varanda, em uma composição de volume vazado, na horizontal e cheio, na vertical que lhe confere equilíbrio e graça.

É uma edificação com porão, térreo e sótão amplo em madeira com tábuas com mata-juntas. A cobertura é em duas águas. Uma varanda ocupa toda a fachada norte e tem três vãos: um central menor, sobre o qual se projeta a mansarda interrompendo o beiral. Guarda-corpos de madeira com recortes curvos circundam a varanda, exceto no acesso. Lambrequins ocorrem nas vergas da varanda, sendo que junto aos pilares, são maiores conformando um adoçamento dos cantos. As aberturas são em verga reta, sendo as janelas de abrir à francesa, com bandeira e venezianas. São duas em cada oitão do sótão e duas no térreo das fachadas leste e oeste. Na fachada norte, três na varanda e uma na mansarda. Há uma porta na fachada oeste e uma na fachada norte, ambas não originais.

 


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Hist&oacute;rico

Selene Zanella nasceu em 1885 na It&aacute;lia, casou-se com Francisco Grazziotin e, em 1922, o casal adquiriu de Luiz Mondadori uma ch&aacute;cara de 2 hectares muito pr&oacute;xima &agrave; sede de Ant&ocirc;nio Prado, sem benfeitorias. Francisco faleceu em 1937 e Selene e os filhos decidiram construir a casa, em 1938,&nbsp; para encontros da fam&iacute;lia nos finais de semana. Selene morava no entorno da Pra&ccedil;a Garibaldi mas passava os dias na nova casa, plantando e mantendo os jardins e o pomar.

Anos mais tarde, a parte t&eacute;rrea da casa foi usada como resid&ecirc;ncia do filho Mario e fam&iacute;lia e a parte superior pela filha Laura e esposo. Em 1950 Selene vendeu a propriedade para Zulmiro Della Giustina e este em 1967 para Claudio PolycarpoBocchese. Em 2023 o im&oacute;vel foi novamente vendido.

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Arquitetura

Esta casa foi constru&iacute;da para o lazer, em meio a jardins em uma ch&aacute;cara aos fundos da igreja. Em posi&ccedil;&atilde;o elevada, se destaca por sua varanda frontal com lambrequins e uma mansarda no alinhamento, ao centro da mesma varanda, em uma composi&ccedil;&atilde;o de volume vazado, na horizontal e cheio, na vertical que lhe confere equil&iacute;brio e gra&ccedil;a.

&Eacute; uma edifica&ccedil;&atilde;o com por&atilde;o, t&eacute;rreo e s&oacute;t&atilde;o amplo em madeira com t&aacute;buas com mata-juntas. A cobertura &eacute; em duas &aacute;guas. Uma varanda ocupa toda a fachada norte e tem tr&ecirc;s v&atilde;os: um central menor, sobre o qual se projeta a mansarda interrompendo o beiral. Guarda-corpos de madeira com recortes curvos circundam a varanda, exceto no acesso. Lambrequins ocorrem nas vergas da varanda, sendo que junto aos pilares, s&atilde;o maiores conformando um ado&ccedil;amento dos cantos. As aberturas s&atilde;o em verga reta, sendo as janelas de abrir &agrave; francesa, com bandeira e venezianas. S&atilde;o duas em cada oit&atilde;o do s&oacute;t&atilde;o e duas no t&eacute;rreo das fachadas leste e oeste. Na fachada norte, tr&ecirc;s na varanda e uma na mansarda. H&aacute; uma porta na fachada oeste e uma na fachada norte, ambas n&atilde;o originais.

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Casa 44 - GRAZZIOTIN, Selene Zanella

Histórico
Calvino, filho único do farmacêutico Vicente Palombini e de Emma Noll, iniciou sua carreira profissional como farmacêutico prático, seguindo os passos do pai. Mas sua paixão era a eletricidade e nessa área atuou durante a construção do Moinho Nordeste e em vários outros locais. Foi também operador de cinema no Clube União e depois sócio do Cine Rex.
Calvino casou-se em 1930, com Vilma Bocchese e, em 1931 após a conclusão da obra, mudaram para o imóvel onde foi utilizada a madeira da primeira farmácia do seu pai, localizada na esquina onde hoje se encontra o hospital São José.
Em seu formato original a edificação era composta, no térreo, por uma sala/copa, cozinha com refeitório e fogão a lenha, o quarto do casal e uma sala onde funcionou por um tempo o Cartório de Registros Públicos, do qual Calvino foi titular. E no piso superior, dois quartos para os filhos e um grande salão para secar roupas em dias de chuva. No pátio ficava o pomar, horta, forno, galpão, chiqueiro e galinheiro.
No ano de 2023 a casa, de propriedade de 3 herdeiros, foi recuperada com reformas e construção de anexo no seu lado esquerdo.

Arquitetura
A residência de Calvino Palombini é uma edificação térrea com amplo sótão construída, em parte, com a madeira da antiga farmácia de seu pai, Vicente. Nas fachadas laterais permanecem as tábuas largas com mata-juntas, enquanto na fachada principal foram utilizadas tábuas do tipo macho-e-fêmea. As tábuas possuem a altura do piso ao peitoril das janelas do sótão e do beiral.
A cobertura é em duas águas com oitão paralelo à via e com telhas cerâmicas tipo francesas que substituíram as originais tabuinhas. Lambrequins ornam o beiral frontal. As aberturas são compostas por uma porta central ladeada por janelas no térreo e duas janelas centralizadas no sótão. Todas com bandeira fixa envidraçada. As janelas são em duas folhas de abrir à francesa e possuem tampões internos. A porta segue o mesmo princípio e substituiu a original que possuía ampla bandeira. O jardim lateral é delimitado por um harmonioso muro de tijolos à vista com espaços vazados.

Hist&oacute;rico 
Calvino, filho &uacute;nico do farmac&ecirc;utico Vicente Palombini e de Emma Noll, iniciou sua carreira profissional como farmac&ecirc;utico pr&aacute;tico, seguindo os passos do pai. Mas sua paix&atilde;o era a eletricidade e nessa &aacute;rea atuou durante a constru&ccedil;&atilde;o do Moinho Nordeste e em v&aacute;rios outros locais. Foi tamb&eacute;m operador de cinema no Clube Uni&atilde;o e depois s&oacute;cio do Cine Rex. 
Calvino casou-se em 1930, com Vilma Bocchese e, em 1931 ap&oacute;s a conclus&atilde;o da obra, mudaram para o im&oacute;vel onde foi utilizada a madeira da primeira farm&aacute;cia do seu pai, localizada na esquina onde hoje se encontra o hospital S&atilde;o Jos&eacute;. 
Em seu formato original a edifica&ccedil;&atilde;o era composta, no t&eacute;rreo, por uma sala/copa, cozinha com refeit&oacute;rio e fog&atilde;o a lenha, o quarto do casal e uma sala onde funcionou por um tempo o Cart&oacute;rio de Registros P&uacute;blicos, do qual Calvino foi titular. E no piso superior, dois quartos para os filhos e um grande sal&atilde;o para secar roupas em dias de chuva. No p&aacute;tio ficava o pomar, horta, forno, galp&atilde;o, chiqueiro e galinheiro. 
No ano de 2023 a casa, de propriedade de 3 herdeiros, foi recuperada com reformas e constru&ccedil;&atilde;o de anexo no seu lado esquerdo.

Arquitetura 
A resid&ecirc;ncia de Calvino Palombini &eacute; uma edifica&ccedil;&atilde;o t&eacute;rrea com amplo s&oacute;t&atilde;o constru&iacute;da, em parte, com a madeira da antiga farm&aacute;cia de seu pai, Vicente. Nas fachadas laterais permanecem as t&aacute;buas largas com mata-juntas, enquanto na fachada principal foram utilizadas t&aacute;buas do tipo macho-e-f&ecirc;mea. As t&aacute;buas possuem a altura do piso ao peitoril das janelas do s&oacute;t&atilde;o e do beiral. 
A cobertura &eacute; em duas &aacute;guas com oit&atilde;o paralelo &agrave; via e com telhas cer&acirc;micas tipo francesas que substitu&iacute;ram as originais tabuinhas. Lambrequins ornam o beiral frontal. As aberturas s&atilde;o compostas por uma porta central ladeada por janelas no t&eacute;rreo e duas janelas centralizadas no s&oacute;t&atilde;o. Todas com bandeira fixa envidra&ccedil;ada. As janelas s&atilde;o em duas folhas de abrir &agrave; francesa e possuem tamp&otilde;es internos. A porta segue o mesmo princ&iacute;pio e substituiu a original que possu&iacute;a ampla bandeira. O jardim lateral &eacute; delimitado por um harmonioso muro de tijolos &agrave; vista com espa&ccedil;os vazados.

Casa 06 - PALOMBINI, Calvino

Espaço para eventos em geral, decoração e brinquedos.

Espa&ccedil;o para eventos em geral, decora&ccedil;&atilde;o e brinquedos.

Caramelada Festas

Sanduíches, salgados, bolos, salada de fruta, sucos, vitaminas, entre outros (todos com ingredientes ecológicos). Comércio de produtos naturais, e orgânicos.

Sandu&iacute;ches, salgados, bolos, salada de fruta, sucos, vitaminas, entre outros (todos com ingredientes ecol&oacute;gicos). Com&eacute;rcio de produtos naturais, e org&acirc;nicos.

Casa Natural

 

Este Apartamento é muito aconchegante e tem um estilo próprio. Resgata o aconchego e o bem receber de uma família italiana. Com vista privilegiada da encantadora cidade de Antônio Prado, o apartamento está no coração do maior acervo arquitetônico e urbanístico da colonização italiana do pais. Ele está localizado no centro histórico, a uma quadra da Igreja Matriz. O Ap está totalmente equipado para que sua estadia seja agradável e que você vivencie um pouco da cultura e culinária italiana.

4 hóspedes | 2 quartos | 3 camas | 2 banheiros 

Oferece: Cozinha, wi-fi, estacionamento, elevador, sala de TV e outros.

 

 

 

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Este Apartamento &eacute; muito aconchegante e tem um estilo pr&oacute;prio. Resgata o aconchego e o bem receber de uma fam&iacute;lia italiana. Com vista privilegiada da encantadora cidade de Ant&ocirc;nio Prado, o apartamento est&aacute; no cora&ccedil;&atilde;o do maior acervo arquitet&ocirc;nico e urban&iacute;stico da coloniza&ccedil;&atilde;o italiana do pais. Ele est&aacute; localizado no centro hist&oacute;rico, a uma quadra da Igreja Matriz. O Ap est&aacute; totalmente equipado para que sua estadia seja agrad&aacute;vel e que voc&ecirc; vivencie um pouco da cultura e culin&aacute;ria italiana.

4 h&oacute;spedes | 2 quartos | 3 camas | 2 banheiros&nbsp;

Oferece: Cozinha, wi-fi, estacionamento, elevador, sala de TV e outros.

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Apartamento citá de Antônio Prado

Histórico

Napoleão Dalla Zen, imigrante italiano, chegou ao Brasilem 1887. Em 1917, já em Antônio Prado, mandou construir a casa de madeira para instalar sua selaria no térreo, e a residência no piso superior, com seis quartos e mais espaço no sótão com cobertura de tabuinhas ou scandole. A fabriqueta de produtos de couro empregava em torno de dez funcionários.

Em 1928 o imóvel foi vendido para Pedro Cesa Sobrinho, servidor do Banco do Rio Grande do Sul. A agência foi instalada na parte térrea e portas e janelas foram modificadas. Ao lado foi feito um anexo, onde Pedro montou uma tipografia. 

Em 1988, quando foi aprovado o seu tombamento, a casa pertencia a família de Ophelia Flores Cesa, herdeiros de Pedro Cesa.

No ano de 2003 a Coimca Administração e Incorporação Ltda adquiriu a casa. No  térreo foi colocado um bar e em cima mantido o uso residencial. Os proprietários constataram que a casa não oferecia segurança, e encaminharam proposta de restauração ao IPHAN. Em outubro de 2004 um incêndio atingiu a casa destruindo a maior parte da estrutura. Anos após, a casa foi recuperada com o apoio do IPHAN.  

 

Arquitetura

A Casa Dalla Zen marca a extremidade oeste da face do quarteirão com todos os seus imóveis tombados em nível federal. Trata-se de um casarão de esquina, de madeira de dois andares com sótão e um anexo no lado de baixo com uma particular platibanda com recortes curvos.

O prédio tem cobertura em duas águas com o oitão paralelo à avenida e telhas cerâmicas do tipo francesas. As paredes são com largas tábuas do tipo macho-fêmea com frisos horizontais marcando cada andar. As aberturas são com verga reta. Na fachada da via secundária, no térreo, uma porta com a soleira 50 cm acima das demais e uma janela junto à esquina. No andar superior, três janelas. Na fachada principal, no térreo, três portas, sendo a mais próxima da esquina usada como vitrine. A porta do anexo tem a verga bem abaixo das demais. No andar superior uma porta central dá acesso a uma sacada metálica curva e duas janelas laterais. No sótão, apenas uma janela central.  As três portas principais são com folhas duplas e bandeira de vidro fixa. As janelas são de guilhotina com tampões internos.

Hist&oacute;rico

Napole&atilde;o Dalla Zen, imigrante italiano, chegou ao Brasilem 1887. Em 1917, j&aacute; em Ant&ocirc;nio Prado, mandou construir a casa de madeira para instalar sua selaria no t&eacute;rreo, e a resid&ecirc;ncia no piso superior, com seis quartos e mais espa&ccedil;o no s&oacute;t&atilde;o com cobertura de tabuinhas ou scandole. A fabriqueta de produtos de couro empregava em torno de dez funcion&aacute;rios.

Em 1928 o im&oacute;vel foi vendido para Pedro Cesa Sobrinho, servidor do Banco do Rio Grande do Sul. A ag&ecirc;ncia foi instalada na parte t&eacute;rrea e portas e janelas foram modificadas. Ao lado foi feito um anexo, onde Pedro montou uma tipografia.&nbsp;

Em 1988, quando foi aprovado o seu tombamento, a casa pertencia a fam&iacute;lia de Ophelia Flores Cesa, herdeiros de Pedro Cesa.

No ano de 2003 a Coimca Administra&ccedil;&atilde;o e Incorpora&ccedil;&atilde;o Ltda adquiriu a casa. No&nbsp; t&eacute;rreo foi colocado um bar e em cima mantido o uso residencial. Os propriet&aacute;rios constataram que a casa n&atilde;o oferecia seguran&ccedil;a, e encaminharam proposta de restaura&ccedil;&atilde;o ao IPHAN. Em outubro de 2004 um inc&ecirc;ndio atingiu a casa destruindo a maior parte da estrutura. Anos ap&oacute;s, a casa foi recuperada com o apoio do IPHAN.&nbsp;&nbsp;

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Arquitetura

A Casa Dalla Zen marca a extremidade oeste da face do quarteir&atilde;o com todos os seus im&oacute;veis tombados em n&iacute;vel federal. Trata-se de um casar&atilde;o de esquina, de madeira de dois andares com s&oacute;t&atilde;o e um anexo no lado de baixo com uma particular platibanda com recortes curvos.

O pr&eacute;dio tem cobertura em duas &aacute;guas com o oit&atilde;o paralelo &agrave; avenida e telhas cer&acirc;micas do tipo francesas. As paredes s&atilde;o com largas t&aacute;buas do tipo macho-f&ecirc;mea com frisos horizontais marcando cada andar. As aberturas s&atilde;o com verga reta. Na fachada da via secund&aacute;ria, no t&eacute;rreo, uma porta com a soleira 50 cm acima das demais e uma janela junto &agrave; esquina. No andar superior, tr&ecirc;s janelas. Na fachada principal, no t&eacute;rreo, tr&ecirc;s portas, sendo a mais pr&oacute;xima da esquina usada como vitrine. A porta do anexo tem a verga bem abaixo das demais. No andar superior uma porta central d&aacute; acesso a uma sacada met&aacute;lica curva e duas janelas laterais. No s&oacute;t&atilde;o, apenas uma janela central.&nbsp; As tr&ecirc;s portas principais s&atilde;o com folhas duplas e bandeira de vidro fixa. As janelas s&atilde;o de guilhotina com tamp&otilde;es internos.

Casa 10 - DALLA ZEN, Napoleão

Histórico

Hilário Andognini, natural de Antônio Prado, era filho de imigrantes italianos. Casou-se com Alba Marcantônio e tiveram quatro filhos. Ourives e relojoeiro, Hilário trabalhava como fabricante de joias personalizadas, vendedor de ouro e prata e conserto de relógios.

Em 1927, Hilário adquiriu o terreno onde mandou construir esta casa. Nas peças da frente instalou sua ourivesaria e relojoaria. Nas outras, ficavam as salas de estar e de jantar, dois quartos, cozinha e banheiro. O sótão era utilizado pelos dormitórios.

Em 1933 a família mudou-se para outra casa e esta foi alugada para terceiros. Nos anos de 1960 foi vendida para Raimundo Zanon, depois para Reinaldo Pontel e posteriormente para Ricardo Zanotto, sempre sendo utilizada como residência, comércio e serviços.

 

Arquitetura

A Casa Andognini possui a mesma tipologia da Casa Calliari no outro lado da avenida: térrea com amplo sótão, podendo ser considerado como um segundo pavimento. Porém, não possui porão, nem lambrequins e está localizada em uma esquina.

A fachada da avenida se apresenta com uma porta central e duas janelas laterais no térreo e duas janelas no sótão do mesmo tamanho das do térreo. Na fachada da rua, duas janelas na mesma altura e tamanho, o que resulta em um amplo espaço cego até o beiral devido à grande altura do sótão. As paredes são de madeira com tábuas do tipo macho-e-fêmea frisadas e na dimensão do piso ao beiral. O piso do térreo está em um nível superior ao da soleira, o que gera uma escada interna com três degraus. Na fachada oeste, há uma porta de acesso no nível do térreo. As aberturas são em verga reta com bandeira. As portas são em duas folhas com a parte superior envidraçada e as janelas são de abrir à francesa com tampões. A cobertura é em duas águas com o oitão paralelo à avenida e telhas cerâmicas do tipo francesas. 

Hist&oacute;rico

Hil&aacute;rio Andognini, natural de Ant&ocirc;nio Prado, era filho de imigrantes italianos. Casou-se com Alba Marcant&ocirc;nio e tiveram quatro filhos. Ourives e relojoeiro, Hil&aacute;rio trabalhava como fabricante de joias personalizadas, vendedor de ouro e prata e conserto de rel&oacute;gios.

Em 1927, Hil&aacute;rio adquiriu o terreno onde mandou construir esta casa. Nas pe&ccedil;as da frente instalou sua ourivesaria e relojoaria. Nas outras, ficavam as salas de estar e de jantar, dois quartos, cozinha e banheiro. O s&oacute;t&atilde;o era utilizado pelos dormit&oacute;rios.

Em 1933 a fam&iacute;lia mudou-se para outra casa e esta foi alugada para terceiros. Nos anos de 1960 foi vendida para Raimundo Zanon, depois para Reinaldo Pontel e posteriormente para Ricardo Zanotto, sempre sendo utilizada como resid&ecirc;ncia, com&eacute;rcio e servi&ccedil;os.

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Arquitetura

A Casa Andognini possui a mesma tipologia da Casa Calliari no outro lado da avenida: t&eacute;rrea com amplo s&oacute;t&atilde;o, podendo ser considerado como um segundo pavimento. Por&eacute;m, n&atilde;o possui por&atilde;o, nem lambrequins e est&aacute; localizada em uma esquina.

A fachada da avenida se apresenta com uma porta central e duas janelas laterais no t&eacute;rreo e duas janelas no s&oacute;t&atilde;o do mesmo tamanho das do t&eacute;rreo. Na fachada da rua, duas janelas na mesma altura e tamanho, o que resulta em um amplo espa&ccedil;o cego at&eacute; o beiral devido &agrave; grande altura do s&oacute;t&atilde;o. As paredes s&atilde;o de madeira com t&aacute;buas do tipo macho-e-f&ecirc;mea frisadas e na dimens&atilde;o do piso ao beiral. O piso do t&eacute;rreo est&aacute; em um n&iacute;vel superior ao da soleira, o que gera uma escada interna com tr&ecirc;s degraus. Na fachada oeste, h&aacute; uma porta de acesso no n&iacute;vel do t&eacute;rreo. As aberturas s&atilde;o em verga reta com bandeira. As portas s&atilde;o em duas folhas com a parte superior envidra&ccedil;ada e as janelas s&atilde;o de abrir &agrave; francesa com tamp&otilde;es. A cobertura &eacute; em duas &aacute;guas com o oit&atilde;o paralelo &agrave; avenida e telhas cer&acirc;micas do tipo francesas.&nbsp;

Casa 27 - ANDOGNINI, Hilário

A casa Del Toro esta inserida numa edificação pertencente ao Patrimônio Histórico, conhecida como "Cabeça de Vaca" - Casa 20 - ROTTA, Gregório - Açougue Modelo.

No local é possível encontrar produtos gourmet, temperos, especiarias, queijos, corte de carnes nobres e exóticas, frutos do mar, cervejas artesanais, diversos tipos de vinhos importados e nacionais, incluindo todas as marcas produzidas no município, entre outros.

O espaço conta com uma aconchegante adega, projetada especialmente para proporcionar a melhor experiencia na degustação dos produtos.

A casa Del Toro esta inserida numa edifica&ccedil;&atilde;o pertencente ao Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico, conhecida como &quot;Cabe&ccedil;a de Vaca&quot; -&nbsp;Casa 20 - ROTTA, Greg&oacute;rio - A&ccedil;ougue Modelo.

No local &eacute; poss&iacute;vel encontrar produtos gourmet, temperos, especiarias, queijos, corte de carnes nobres e ex&oacute;ticas, frutos do mar, cervejas artesanais, diversos tipos de vinhos importados e nacionais, incluindo todas as marcas produzidas no munic&iacute;pio, entre outros.

O espa&ccedil;o conta com uma aconchegante adega, projetada especialmente para proporcionar a melhor experiencia na degusta&ccedil;&atilde;o dos produtos.

Casa Del Toro

Atualmente a Linha 21 de Abril é um distrito de Antônio Prado, mas até os anos 80, a estrada que leva a Linha era a principal saída para quem quisesse ir em direção a Flores da Cunha e Caxias do Sul.

Durante este período o local tinha um grande número de empreendimentos, podendo ser considerado uma extensão do centro da cidade.

O passeio para conhecer o local, inicia pela Avenida dos Imigrantes, passando pela antiga estrada onde são contempladas lindas paisagens e na área central da comunidade pode-se fazer uma viagem ao tempo através da nostalgia dos antigos casarões.

O local é espaço de cinema! Diversas gravações de séries, filmes e comerciais rodaram nesta belíssima paisagem.

Dicas para visitar durante o passeio: Ferraria do Marsílio, Santuário da Madona de Monte Bérico e Armazém do Prado.

Algumas visitas devem ser previamente agendadas.

Atualmente a Linha 21 de Abril &eacute; um distrito de Ant&ocirc;nio Prado, mas at&eacute; os anos 80, a estrada que leva a Linha era a principal sa&iacute;da para quem quisesse ir em dire&ccedil;&atilde;o a Flores da Cunha e Caxias do Sul.

Durante este per&iacute;odo o local tinha um grande n&uacute;mero de empreendimentos, podendo ser considerado uma extens&atilde;o do centro da cidade.

O passeio para conhecer o local, inicia pela Avenida dos Imigrantes, passando pela antiga estrada onde s&atilde;o&nbsp;contempladas lindas paisagens e na &aacute;rea central da comunidade pode-se fazer uma viagem ao tempo atrav&eacute;s da nostalgia dos antigos casar&otilde;es.

O local &eacute; espa&ccedil;o de cinema! Diversas grava&ccedil;&otilde;es de s&eacute;ries, filmes e comerciais rodaram nesta bel&iacute;ssima paisagem.

Dicas para visitar durante o passeio: Ferraria do Mars&iacute;lio, Santu&aacute;rio da Madona de Monte B&eacute;rico e Armaz&eacute;m do Prado.

Algumas visitas devem ser previamente agendadas.

Área Central da Comunidade Linha 21 de abril

Histórico

Camilo Marcantônio, nasceu em 1835 na Itália. Chegou àColônia Caxias em 1877. Em 1886, quando a Colônia Antônio Prado foi fundada, atravessou o Rio das Antas, com outras famílias, no Passo do Simão, e ali se fixou por quatro anos. Além de ser designado para construir o barracão no local, Camilo foi também contratado pelo Governo Estadual para demarcar os lotes e abrir o caminho para a sede da nova colônia, por isso é considerado um dos fundadores de Antônio Prado. No Passo do Simão, uma área plana à beira do rio, foram instalados armazéns, engenho, casa para o capelão e cemitério.

Em 1900, Marcantônio se mudou para o povoado e adquiriu grande área. Contratou o marceneiro Nodari para construir o casarão de madeira e pedra, coberto com tabuinhas. Além de residência, o local tinha armazém, açougue, serraria, selaria, carpintaria, depósito, galpões e estrebaria. No porão eram feitas as linguiças e morcilhas - para consumo próprio - e o vinho, feito de parreirais próprios e de terceiros.

Uma grande reforma foi feita na década de 1960, quando a praça Garibaldi foi rebaixada.

Após a morte de Camilo em 1905, o filho Francisco assumiu os negócios e o prédio foi dividido. Atualmente é utilizado como residência, comércio e serviços.

 

Arquitetura

A Casa Marcantônio, Camilo impressiona pelo seu porte e localização. É um casarão de esquina, de madeira, com dois andares, mais sótão e porão de pedra que se apresenta com quatorze eixos forométricos – quatro pela avenida e dez pela praça, abrigando três imóveis distintos.

A cobertura de aço zincado cobre os três imóveis e unifica o conjunto. Pela avenida, lado norte, é um telhado com três águas com uma pequena mansarda no lado leste e, no lado sul, em duas águas de tamanhos diferentes e com oitão. A destacar as terminações curvas do espelho do beiral. As paredes são com tábuas no comprimento da altura dos dois andares, com mata-juntas, exceto no trecho norte da fachada da praça que é do tipo macho-e-fêmea. O porão de pedra é em grandes blocos basálticos aparelhados e possui porta e duas janelas em arco abatido. As demais aberturas são em verga reta e variadas: com e sem bandeira, de guilhotina, de abrir à francesa e com e sem venezianas. Na fachada da praça, duas portas foram rebaixadas quando da abertura da rua, chegando uma a ficar com a verga abaixo do peitoril das janelas. 

Hist&oacute;rico

Camilo Marcant&ocirc;nio, nasceu em 1835 na It&aacute;lia. Chegou &agrave;Col&ocirc;nia Caxias em 1877. Em 1886, quando a Col&ocirc;nia Ant&ocirc;nio Prado foi fundada, atravessou o Rio das Antas, com outras fam&iacute;lias, no Passo do Sim&atilde;o, e ali se fixou por quatro anos. Al&eacute;m de ser designado para construir o barrac&atilde;o no local, Camilo foi tamb&eacute;m contratado pelo Governo Estadual para demarcar os lotes e abrir o caminho para a sede da nova col&ocirc;nia, por isso &eacute; considerado um dos fundadores de Ant&ocirc;nio Prado. No Passo do Sim&atilde;o, uma &aacute;rea plana &agrave; beira do rio, foram instalados armaz&eacute;ns, engenho, casa para o capel&atilde;o e cemit&eacute;rio.

Em 1900, Marcant&ocirc;nio se mudou para o povoado e adquiriu grande &aacute;rea. Contratou o marceneiro Nodari para construir o casar&atilde;o de madeira e pedra, coberto com tabuinhas. Al&eacute;m de resid&ecirc;ncia, o local tinha armaz&eacute;m, a&ccedil;ougue, serraria, selaria, carpintaria, dep&oacute;sito, galp&otilde;es e estrebaria. No por&atilde;o eram feitas as lingui&ccedil;as e morcilhas - para consumo pr&oacute;prio - e o vinho, feito de parreirais pr&oacute;prios e de terceiros.

Uma grande reforma foi feita na d&eacute;cada de 1960, quando a pra&ccedil;a Garibaldi foi rebaixada.

Ap&oacute;s a morte de Camilo em 1905, o filho Francisco assumiu os neg&oacute;cios e o pr&eacute;dio foi dividido. Atualmente &eacute; utilizado como resid&ecirc;ncia, com&eacute;rcio e servi&ccedil;os.

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Arquitetura

A Casa Marcant&ocirc;nio, Camilo impressiona pelo seu porte e localiza&ccedil;&atilde;o. &Eacute; um casar&atilde;o de esquina, de madeira, com dois andares, mais s&oacute;t&atilde;o e por&atilde;o de pedra que se apresenta com quatorze eixos forom&eacute;tricos &ndash; quatro pela avenida e dez pela pra&ccedil;a, abrigando tr&ecirc;s im&oacute;veis distintos.

A cobertura de a&ccedil;o zincado cobre os tr&ecirc;s im&oacute;veis e unifica o conjunto. Pela avenida, lado norte, &eacute; um telhado com tr&ecirc;s &aacute;guas com uma pequena mansarda no lado leste e, no lado sul, em duas &aacute;guas de tamanhos diferentes e com oit&atilde;o. A destacar as termina&ccedil;&otilde;es curvas do espelho do beiral. As paredes s&atilde;o com t&aacute;buas no comprimento da altura dos dois andares, com mata-juntas, exceto no trecho norte da fachada da pra&ccedil;a que &eacute; do tipo macho-e-f&ecirc;mea. O por&atilde;o de pedra &eacute; em grandes blocos bas&aacute;lticos aparelhados e possui porta e duas janelas em arco abatido. As demais aberturas s&atilde;o em verga reta e variadas: com e sem bandeira, de guilhotina, de abrir &agrave; francesa e com e sem venezianas. Na fachada da pra&ccedil;a, duas portas foram rebaixadas quando da abertura da rua, chegando uma a ficar com a verga abaixo do peitoril das janelas.&nbsp;

Casa 38 - MARCÂNTONIO, Camilo

Fábrica de doces artesanais com mais de 50 anos de tradição, qualidade e sabor.

Produção de doces cristalizados e de leite, geleias e chimias.

Atendimento com reserva prévia, no mínimo 15 pessoas.

F&aacute;brica de doces artesanais com mais de 50 anos de tradi&ccedil;&atilde;o, qualidade e sabor.

Produ&ccedil;&atilde;o de doces cristalizados e de leite, geleias e chimias.

Atendimento com reserva pr&eacute;via, no m&iacute;nimo 15 pessoas.

Doces Caseiros Dona Margarida

Dona Carolina Recebe é uma experiência cultural e gastronômica. Além de degustar pratos típicos de nona, pode-se conhecer a casa que já foi cenário da série Desalma da Globoplay.

Em 2021 a polenta de Dona Carolina Beltrame, foi escolhida como melhor prato italiano do Brasil pelo Chef Erick Jacquin na 2ª Temporada de “Minha Receita” da TV Band. E, em 2022, a casa fez parte do cenário do comercial de Natal das Lojas Colombo.

 

Experiência para grupos, mediante reserva. Mínimo 6 pessoas, máximo 16 pessoas. Sábados ao meio-dia e a noite ou domingos ao meio-dia. 

*Entre as opções você pode escolher:

1 tipo de sopa;

1prato principal;

2 sobremesas

Entrada:

- Tábua de frios e pão caseiro.

Sopas:

- Agnoline;

- Sopa imperial;

- Sopa de feijão com gratini;

Pratos principais:

- Polenta mole com Bracciolas;

- Macarrão com Bife na Chapa;

- Frango inteiro assado e tortéi.

Opções de molhos: frango ou salame.

Sobremesas:

- Sagu com creme;

- Abóbora em calda;

- Ambrosia; 

- Torta folhada com recheio de goiabada;

- Peras ao vinho com sorvete de creme e um toque de hortelã. 

Bebidas inclusas: Vinho, suco de uva e água.

Café com biscoito para finalizar. 

Dona Carolina Recebe &eacute; uma experi&ecirc;ncia cultural e gastron&ocirc;mica. Al&eacute;m de degustar pratos t&iacute;picos de nona, pode-se conhecer a casa que j&aacute; foi cen&aacute;rio da s&eacute;rie Desalma da Globoplay.

Em 2021 a polenta de Dona Carolina Beltrame, foi escolhida como melhor prato italiano do Brasil pelo Chef Erick Jacquin na 2&ordf; Temporada de &ldquo;Minha Receita&rdquo; da TV Band.&nbsp;E, em 2022, a casa fez parte do cen&aacute;rio do comercial de Natal das Lojas Colombo.

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Experi&ecirc;ncia para grupos, mediante reserva. M&iacute;nimo 6 pessoas, m&aacute;ximo 16 pessoas. S&aacute;bados ao meio-dia e a noite ou domingos ao meio-dia.&nbsp;

*Entre as op&ccedil;&otilde;es voc&ecirc; pode escolher:

1 tipo de sopa;

1prato principal;

2 sobremesas

Entrada:

- T&aacute;bua de frios e p&atilde;o caseiro.

Sopas:

- Agnoline;

- Sopa imperial;

- Sopa de feij&atilde;o com gratini;

Pratos principais:

- Polenta mole com Bracciolas;

- Macarr&atilde;o com Bife na Chapa;

- Frango inteiro assado e tort&eacute;i.

Op&ccedil;&otilde;es de molhos: frango ou salame.

Sobremesas:

- Sagu com creme;

- Ab&oacute;bora em calda;

- Ambrosia;&nbsp;

- Torta folhada com recheio de goiabada;

- Peras ao vinho com sorvete de creme e um toque de hortel&atilde;.&nbsp;

Bebidas inclusas:&nbsp;Vinho, suco de uva e &aacute;gua.

Caf&eacute; com biscoito para finalizar.&nbsp;

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